Nova mistura do Biodiesel aumenta preocupação com manutenção e eficiência do motor

Desde o ano passado, a cadeia produtiva do Biodiesel aguardava pelo aumento da mistura no combustível. Dia 28, o Governo Federal anunciou que, a partir de 1 de julho, o Diesel brasileiro terá 6% de biodiesel e, em novembro, vai atingir 7% em sua composição, seguindo o exemplo do que já acontece em outros países. Desde 2010, o combustível vendido no País tinha 5% de mistura e o aumento era esperado pelas entidades do setor desde o ano passado. Estima-se que o aumento do consumo de Biodiesel no País pode subir dos cerca de 3 bilhões de litros para os 4,2 bilhões.
Se, por um lado, as usinas ligadas ao setor comemoram, há opiniões contrárias devido à chance de aumento de problemas e dificuldades já vividas com o Diesel, como formação de borras nos tanques de combustíveis e motores e entupimento de filtros. A presença do biocombustível, um elemento orgânico, facilita a proliferação microbiana, afetando o desempenho dos motores. Contudo, é possível evitar o problema com medidas simples.
“A partir do momento que é aumentado o ‘alimento’ para as bactérias, com a adição de biodiesel e diminuição do teor de enxofre, que seria o veneno, o cenário é de aumento drástico das bactérias”, explica Gilles Grimberg, diretor da Actioil na América Latina. Apesar de há pouco tempo no Brasil, a marca já mantém parcerias com Case, New Holland, Iveco, Volvo, Renault, Petrobras Distribuidora e outras empresas. Com isso, as chances de formação de borra ou de entupimento crescem ainda mais, problema agravado em regiões mais úmidas, favorecendo a disseminação de bactérias e consequente aumento de custos de consumo e manutenção dos motores.
Mesmo com o aumento, é possível reduzir o risco de problemas com o uso do Actioil A550. Desenvolvido há dez anos na Europa, a fórmula do produto consegue conservar as características do Diesel por seis meses com uma única aplicação, protegendo motores e tanques, evitando danos ambientais e de consumo. O A550 contém um biocida que elimina definitivamente bactérias, leveduras e fungos, além de antioxidante, anticorrosivo e melhorador de lubricidade, garantindo a eficiência do combustível, melhorando desempenho e reduzindo a geração de fumaça preta.
“O tratamento se mantém eficiente mesmo após os reabastecimentos. Já trabalhamos com 7% de mistura em outros países, como na Europa, e até 10%, índice usado atualmente na Argentina”, explica Grimberg, o que assegura a eficiência mesmo com o B7.
Sobre a Actioil
De origem francesa, a Actioil atua desde 1999 na Europa e na África, com base nos 40 anos de experiência na indústria petroquímica de seus executivos fundadores. O foco da companhia é eliminar os desperdícios de energia e problemas relacionados ao uso, manutenção e armazenagem do Diesel. Atualmente, no Brasil, a Actioil conta com 15 grandes empresas como clientes, entre fabricantes de máquinas, motores e distribuidoras de combustível, que homologam os resultados obtidos com seus produtos, entre os quais se encontram Stara, JCB, Pesa-CAT, Case, New Holland, Iveco e Petrobras Distribuidora.
Fonte: Actioil



Contran decide aumentar para 10% o limite de peso por eixo

Em decisão recente, que deve ser publicada no Diário Oficial ainda nesta semana, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) decidiu ampliar o limite de tolerância nos eixos dos caminhões de 7,5% para 10%. A proposta é fruto de reivindicações dos transportadores e já vinha sendo debatida.
De acordo com entidades representativas do setor, mesmo cumprindo a tolerância de 5% para o Peso Bruto Total (PBT), ou ficando abaixo do limite permitido, nem sempre os caminhões conseguiam se adequar à regra dos eixos. Antes de 2007, a tolerância era de 5%. O limite foi ampliado para 7,5%, uma decisão temporária que deveria valer até 30 de junho. Por isso, entidades do setor queriam mudar o índice antes desse prazo.
Atualmente, um eixo isolado de dois pneus precisa se adequar ao peso máximo de 6 toneladas, com tolerância de 7,5%, o equivalente a, no máximo, 6,45 toneladas. Com o limite ampliado para 10%, a tolerância máxima é de 6,6 toneladas. Para um eixo isolado de quatro pneus, cujo peso máximo é de 10 toneladas (10,75 toneladas, com a tolerância de 7,5%), o novo limite será de 11 toneladas.
O novo percentual deve reduzir em 90% o número de multas consideradas injustas. O novo percentual de 10% só irá valer para os veículos que estiverem dentro dos limites do PBT. Para os que excederem, continuará valendo a regra anterior. A expectativa é de que o novo percentual comece a valer antes do início da Copa do Mundo no Brasil.
Fonte: Rádio Progresso



Novos projetos fortalecem iniciativas para renovação de frota e reciclagem de veículos

Ainda neste ano deverá começar a ser implantado, em Minas Gerais, o primeiro centro de reciclagem para veículos e caminhões do país. Chamado Mina Urbana, o espaço deverá atender à demanda de mais de 90 mil veículos que precisam ser reciclados no estado.
O projeto é resultado de um protocolo de intenções firmado na semana passada entre o Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA). Conforme o Cefet-MG, com a parceria a instituição irá ceder espaço físico, professores e técnicos para atuarem no Centro de Desenvolvimento e Disseminação de Tecnologias em Reciclagem Veicular. Já a empresa Kaiho Sangyo Co. disponibilizará equipamentos e treinamentos e transferirá tecnologia para o projeto.
Em entrevista à Agência CNT de Notícias, da Confederação Nacional do Transporte, o professor do Cefet-MG Daniel Enrique de Castro destacou que o Brasil ainda engatinha neste tema. Apenas 2% dos componentes veiculares são reciclados. No Japão, por exemplo, o índice chega a 95%.
A iniciativa se une a outras propostas voltadas para tornar os transportes mais sustentáveis e reduzir os impactos ambientais causados pelos veículos. Automóveis, motos, ônibus e caminhões velhos, por terem a tecnologia ultrapassada, emitem mais poluentes e aumentam o risco de acidentes nas vias.
A necessidade de um plano de renovação de frota e de correta destinação dos veículos mais antigos vem sendo debatida há vários anos pela Confederação Nacional do Transporte. A CNT vem buscando unir esforços para sensibilizar o governo e outras entidades públicas e privadas sobre a necessidade de implantar um plano de renovação de frota.
Segundo a Confederação, a estimativa é que existam 230 mil caminhões com mais de 30 anos ainda em circulação no país. Esses veículos são mais poluentes e aumentam riscos de acidentes nas rodovias.
Por isso a CNT, juntamente com outras entidades do setor automotivo e da indústria metalúrgica, apresentou uma proposta à Casa Civil e ao Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio (MDIC) para instituir o Plano Nacional de Renovação de Frota. O projeto está em análise para que seja definido um cronograma de implantação.
​​Fonte: Agência CNT de Notícias