Como trocar multa de trânsito por advertência e não pagar por ela

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Talvez você não saiba, mas se cometer uma infração leve ou média no trânsito, pode não pagá-la. Multas por parar o carro sobre a faixa de pedestre, dirigir sem os documentos obrigatórios ou desrespeitar o rodízio, por exemplo, podem virar uma simples advertência, sem registrar pontos na carteira.

Calma, não estamos incentivando você a cometer infrações. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) regulamentou a medida para ser educativa, como uma forma de não penalizar demais bons condutores, como explica a advogada Rochane Ponzi, especialista em direito do trânsito e professora convidada da pós graduação da Verbo Jurídico.

“Em alguns estados, só por uma multa leve, você já perde o desconto do IPVA”, lembra a advogada. Saiba mais: Como pagar o IPVA nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste

Somente quem não foi multado pelo mesmo motivo nos últimos 12 meses e tem histórico de bom motorista pode ficar isento de pagar a multa. Ou seja, se você teve a carteira de habilitação suspensa, nem adianta tentar.

A troca de multa por advertência não é automática. Para solicitá-la, preste atenção em quem emitiu a notificação de autuação, na carta que você recebeu em casa. Pode ser um órgão do governo federal, do governo do estado ou da prefeitura.

Se a multa foi aplicada pelo governo federal, você terá que entregar o formulário de solicitação de advertência e os demais documentos em uma unidade da Polícia Rodoviária Federal ou pelos Correios.

Além do formulário preenchido, os documentos necessários são: cópia da notificação de autuação; cópia da carteira de habilitação ou da carteira de identidade; e histórico do prontuário do condutor, disponível no site do Detran do seu estado.

Se a multa vier do governo do estado, procure o Detran. Em alguns estados, dá para fazer a solicitação pelo site.

Em São Paulo, entre no site do Detran-SP, faça um cadastro, clique em “Serviços online” e, em seguida, em “Solicitar e acompanhar recursos de penalidade”. Depois, preencha, imprima e assine o formulário disponível na própria página. Por último, anexe o formulário e os demais documentos.

Se a multa é da prefeitura, normalmente o motorista tem que ir até uma das unidades do Detran em sua cidade para solicitar a troca por advertência.

E se o pedido for negado?

Cada órgão de trânsito tem direito de escolher se vai ou não trocar a multa por advertência. Segundo o Detran-SP, a solicitação pode ser negada quando o condutor não se enquadra nos requisitos exigidos na legislação ou não apresenta histórico exemplar. Além disso, se a infração cometida apresentar risco à segurança no trânsito, o órgão pode optar por aplicar a penalidade de multa.

Se o pedido for negado, a advogada Rochane Ponzi recomenda que o motorista entre com recurso na Junta Administrativa de Recursos de Infrações (Jari). “Faça um recurso como qualquer outro, mas em vez de dizer que a multa é injusta, peça para transformá-la em advertência”, orienta.

Na carta de notificação da autuação que você recebeu em casa, estão as instruções de como e onde recorrer em cada caso.

Fonte: Exame



Acidentes nas estradas dão mais prejuízos do que roubo de cargas

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Quando falamos em prejuízos nas estradas, a primeira ideia que ocorre é roubo de cargas. Mas engana-se quem pensa que esse é o maior problema nas estradas brasileiras. De acordo com a Associação de Gestão de Despesas de Veículos (Agev), prejuízos causados por acidentes de trânsito envolvendo caminhões podem ser até 12 vezes maiores do que os causados pelo roubo de cargas. Já a OMS (Organização Mundial da Saúde) aponta que, atualmente, os acidentes de trânsito nas estradas ou ruas representam um custo de US$ 518 bilhões por ano em todo o mundo.

Diante desse cenário assustador, transportadoras e embarcadoras buscam soluções eficazes, como a telemetria para a gestão de suas frotas. “Pesquisas indicam que o erro humano é responsável por 80% das colisões entre veículos motorizados. Como resultado, as empresas passam por uma crescente pressão para identificar não somente comportamentos de risco, mas também tomar medidas corretivas e aumentar os níveis de segurança em suas frotas”, explica Bruno Santos, especialista em telemetria e gerente de vendas e marketing da MiX Telematics, empresa com atuação global.

“Identificar e corrigir o comportamento inadequado do motorista é o primeiro passo para reduzir riscos e aumentar níveis de segurança”, destaca Bruno. De acordo com o especialista, os acidentes são consequência de comportamentos perigosos, dessa forma, trabalhar na redução deles irá impactar diretamente no seu número.

A primeira causa mais frequente é o excesso de velocidade, depois a direção agressiva. “Os maiores causadores dos acidentes são a imprudência e o cansaço na direção. Assim, ao usar a tecnologia, o gestor da frota consegue identificar, em tempo real, se o motorista está adotando algum comportamento diferente”, explica.

Bruno enfatiza que a telemetria ajuda a preservar vidas. Por exemplo, se o motorista entrar em um trecho perigoso, é possível identificar rapidamente esse problema e gerar um alarme sonoro na cabine para que o motorista reduza a velocidade e dirija cautelosamente até sair do trecho.




A Importância da Taxa de Emergência Excepcional no custo do frete


Falar sobre o roubo de cargas no Brasil e de todas as dificuldades que o setor de transporte rodoviário de cargas enfrenta diante deste cenário não é novidade para ninguém. Mas o estado de beligerância existente em alguns centros econômicos, como o enfrentado recentemente no Espírito Santo, e agora na cidade do Rio de Janeiro faz com que o transportador brasileiro olhe para sua atividade com muito mais rigidez.

Segundo a BBC Brasil, esta é a pior crise de segurança pública no Rio de Janeiro em mais de uma década. Cada empresa de carga fracionada sofre até 10 tentativas de roubo por dia sendo que 30 ou até 40% destas têm êxito. A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) indica, em levantamento realizado, que a cada uma hora e dez minutos um roubo de cargas é registrado no estado.

E por incrível que pareça essa esfera pode piorar ainda mais para o transportador visto que várias seguradoras não aceitam mais o seguro para alguns produtos que seguem em destino à cidade, e as demais cobram franquias que chegam até 50%.

Diante desta calamitosa situação, na qual toda a sociedade é vítima, o transportador de carga não pode arcar com a conta sozinho (a defasagem do frete da carga fracionada está em 11,77% segundo a última pesquisa da NTC&Logística). Assim sendo, o SETCESP vê na cobrança da Taxa EMEX – Taxa de Emergência Excepcional, uma forma de amenizar o forte impacto que esta situação de beligerância tem sobre os custos.

Esta generalidade, criada no último CONET&Intersindical pelos próprios transportadores, é válida atualmente para todas as cargas que saem ou chegam de toda região metropolitana do Rio de Janeiro, sejam elas CIF ou FOB. O valor que deve ser cobrado é de R$ 10,00 por fração de 100 kg mais um percentual do valor da carga que varia de 0,3% a 1%.

A sua cobrança se justifica pelo alto custo suportado pelas empresas transportadoras para manter suas operações nestas condições de alto risco, porém será possível extingui-la assim que a ordem e a segurança forem reestabelecidas na região. E o SETCESP espera, pelo bem de toda a sociedade, que isso aconteça o mais rápido possível.

Fonte: SETCESP



RNTRC: Você tem até 31 de maio para regularizar vinculação da placa ao adesivo (QR Code)


A ANTT – AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES, comunicou que:

A regularização de veículos suspensos, devido ao processo de recadastramento que não foi completado por falta de vinculação do código do adesivo à placa do veículo, poderá ser feita a qualquer momento, sem custos para o transportador, dentro do prazo final definido no cronograma de recadastramento, que é o dia 31 de maio de 2017.

Os transportadores que não completarem o processo de identificação visual por falta de associação do código do adesivo (QR-Code) à placa até 31 de maio de 2017, terão os veículos excluídos do registro de sua frota e deverão reiniciar todo o processo de recadastramento dos mesmos arcando novamente, inclusive, com os custos das taxas para nova inclusão de cada placa de veículo no registro de sua frota junta à ANTT.


Fonte: Setcesp



Roubo e furto de veículos tem aumento no primeiro trimestre de 2017

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O número de eventos envolvendo veículos rastreados pelo Grupo Tracker – maior empresa de rastreamento e localização de veículos do país – cresceu 5,68% no 1º trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior. Ao todo, foram 1339 chamados entre os meses de janeiro e março de 2017, contra 1267 eventos de outubro a dezembro de 2016.

As modalidades que registraram maior alta foram veículos pesados (24,74%), utilitários (24,43%) e automóveis (4,31%).

O gerente de Operações do Grupo Tracker, Rodrigo Boutti, destaca que, no caso dos caminhões, houve “um significativo aumento no número de eventos em que ficou evidente a procura pelo cavalo mecânico, muito provavelmente relacionado ao abastecimento de peças em desmanches”.

No caso dos utilitários, a alta também é uma consequência da procura por peças de reposição em desmanches e ainda pelo aumento do roubo de cargas. “Estes veículos também transportam cargas e acabam virando alvo dos bandidos”, completa Boutti.

O Grupo Tracker pertence ao Tracker VSR Group, que está presente em 13 países, entre eles Colômbia, Venezuela, América Central e Espanha. Atualmente é a maior empresa de rastreamento do país e oferece produtos para os mercados Segurador, Transporte e Logística, Construção Civil e Agrícola, além de veículos de passeio.

Em 16 anos de atividade, o Grupo Tracker já recuperou mais de 41 mil veículos, evitando um prejuízo de cerca de R$ 3,9 bilhões. A tecnologia utilizada nos rastreadores da Tracker é a radiofrequência, considerada a melhor solução para roubo e furto e imune à ação de inibidores de sinais – jammers. Também oferece produtos baseados no GPS/GPRS indicados para monitoramento e gestão de frotas. Todos certificados pela ANATEL e ANAC. Os produtos com radiofrequência têm ainda a certificação do CESVI (Centro de Experimentação e Segurança Viária).




Venda de veículos em 2017 é a mais baixa em 11 anos

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Apesar dos sinais de estabilização no mercado automotivo, com moderação na queda das vendas, o volume de veículos vendidos no País está no patamar mais baixo em 11 anos.

Conforme balanço divulgado hoje pela Fenabrave, a entidade que representa as concessionárias, 628,9 mil carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus foram comercializados nos quatro primeiros meses de 2017. Desde 2006, quando foram vendidas 548,7 mil unidades nos quatro primeiros meses, não se via número tão baixo entre períodos equivalentes.

O levantamento de abril da Fenabrave mostra que todos os segmentos da indústria automobilística seguem no vermelho. Os números do mês passado revelam melhora no ritmo diário de vendas, mas em ritmo insuficiente para eliminar o impacto dos dois feriados que obrigaram as concessionárias a fechar as portas em abril.

No mercado de carros de passeio e utilitários, o de maior volume, as vendas do mês passado caíram 3,25% na comparação com abril de 2016 e 17,11% em relação a março. As montadoras podem comemorar, no entanto, que, na média, venderam 8,5 mil carros a cada dia útil, o que significa 458 unidades a mais do que no mês imediatamente anterior e também mais do que os menos de 8 mil carros de abril de 2016 – embora, ainda muito abaixo dos mais de 10 mil veículos vendidos diariamente dois anos atrás.

Mesmo assim, de janeiro a abril, as vendas de carros, em 612,2 mil unidades, foram 1,67% inferiores ao volume do mesmo período de 2016.

No setor de veículos pesados de carga, as quedas são ainda mais expressivas. As vendas de caminhões, que somaram 3,5 mil unidades em abril, recuaram 16,77% na comparação anual e 15,40% em relação a março. No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, o mercado de caminhões encolheu 23,39% somando 13,2 mil unidades.

O levantamento da Fenabrave mostra ainda queda de 7,41% das vendas de ônibus em abril, na comparação anual. Em relação a março, o recuo nesse setor foi de 9,15%. No total, foram emplacados 1,1 mil coletivos no mês passado, o que leva as vendas no acumulado de 2017 para 3,6 mil unidades, uma queda de 20,17%.

Fonte: Estadão



Transporte rodoviário gera mais de 2,8 mil empregos em março

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Em março, pelo segundo mês consecutivo, o setor de transporte e logística mais contratou do que demitiu. O melhor resultado, entre os modais, foi do transporte rodoviário, que contabilizou saldo positivo de 2.873 contratações (o número considera o resultado de admissões menos o de demissões), segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho.

A explicação para o incremento, nesse período, pode estar na supersafra da soja, que aumentou a demanda pelo serviço de transporte de cargas para escoamento dos grãos.

Já o saldo no setor de transporte e logística como um todo (considerando os modais ferroviário, rodoviário, aquaviário, aéreo além de atividades auxiliares) foi de 684 contratações. Esse resultado foi impulsionado pelo desempenho do transporte rodoviário.

Os números indicam que o ritmo de demissões está desacelerando, o que pode sinalizar uma reação da economia e, com ela, do mercado de trabalho. A CNT (Confederação Nacional do Transporte) alerta, no entanto, que a recuperação do nível de empregos pode ser comprometida com a entrada em vigor, em julho de 2017, da reoneração da folha de pagamentos. Na prática, isso significará aumento da carga tributária e aumento do custo de contratação de novos funcionários para as empresas.

Queda na demanda de serviços desacelera

A baixa na demanda de serviços de transporte também está desacelerando, segundo dados da PMS (Pesquisa Mensal de Serviços), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Isso reflete, também, a melhora das expectativas sobre o nível de atividade da indústria e do setor agropecuário e, consequentemente, sobre a demanda por contratação de fretes.

Em fevereiro, a variação acumulada em 12 meses da demanda de transportes, serviços auxiliares e correios foi de -7,6%, mesmo resultado de janeiro. O destaque foi para o transporte terrestre, cuja queda foi 0,7 pontos percentuais menor ( -10,4% em janeiro e -9,7% em fevereiro). Já a variação acumulada da receita nominal do setor foi de -1%. Em janeiro, havia sido de -1,1%.

Na avaliação da CNT, os resultados ainda não mostram um cenário de retomada consistente do nível de atividade no setor transportador. Contudo, já trazem sinais de melhora, ao evidenciar a diminuição na intensidade de queda da demanda e uma estabilização na receita nominal das empresas que fornecem o serviço de transporte no Brasil.

Fonte: Agência CNT de Notícias