As Estradas Mais Bonitas do Mundo

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Estrada no deserto no Norte da Islândia.


Ponte Vasco da Gama em Lisboa, Portugal.


A Estrada entre dunas no Bahrain Central.


Los Osos, na Califórnia.


160km a noroeste de Frankfurt em Olpe, Alemanha.


Centro de Barcelona.


Longo do rio Niagara em Ontário


TF-21 no Parque Nacional de Teide, nas Ilhas Canárias.


Karthaus, Pensilvânia.


Ponte da estrada da Apple Valley em Lyons, Colorado.


 Stelvio Pass, Sondrio, Itália.


Estrada I-40, Flagstaff, Arizona.





Rodovias do ES recebem radares que identificam veículos roubados

Vinte radares inteligentes, que tem capacidade de identificar os caracteres das placas e flagrar irregularidades, foram instalados nas principais rodovias e avenidas da Grande Vitória, no Espírito Santo. Os equipamentos começam a funcionar em conjunto com o Centro  Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes) após o Natal, no dia 25 de dezembro.
De acordo com o tenente-coronel e gerente de tecnologia de informações da Secretaria de Segurança Pública (Sesp), Haroldo Magalhães, apesar da instalação já ter sido realizada, os ajustes técnicos que faltavam serão concluídos até a semana do Natal.
O sistema de reconhecimento OCR foi instalado nos radares já existentes e que já fiscalizam avanço de sinal vermelho e excesso de velocidade. Com ele, os equipamentos vão fazer a leitura das placas dos veículos, consultar o banco de dados do Detran e repassar as informações para o Ciodes. “Informam o radar que detectou o carro, a placa, o sentido em que estava transitando e enviam uma foto do veículo”, explicou o coronel.
Com base nestas informações, o Ciodes emite um alerta para o Batalhão da Polícia Militar da área, que tomará as providências necessárias para a localização do veículo. “É uma grande ajuda”, relatou Magalhães. O equipamento também poderá ser usado, no futuro, para identificar carros com documentação vencida ou sem o pagamento de Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).
Além dos 20 radares já instalados, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-ES) estuda outros pontos para receber outros 12 radares, dentre eles próximo a unidades da Polícia Rodoviária Estadual. “Temos dois postos em construção e outros estão sendo licitados. Os novos equipamentos podem ser instalados próximos a estes locais”, informou Tereza Casotti, diretora do DER.
O valor do aluguel de cada unidade que já está em operação é de R$ 1.290.
Confira os locais onde os radares foram instalados:
Serra
Rodovia ES 010 KM 1,1
Rodovia ES 010 KM 1,1
Rodovia ES 010 KM 9,2 – Faixa esquerda
Rodovia ES 010 KM 9,2 – Faixa direita
Rodovia ES 010 KM 9,3 – Faixa direita
Rodovia ES 010 KM 9,3 – Faixa esquerda

Vitória
Rodovia ES 060 KM 0,2 – Terceira Ponte – Faixa esquerda
Rodovia ES 060 KM 0,2 – Terceira Ponte – Faixa central
Rodovia ES 060 KM 0,2 – Terceira Ponte – Faixa direita

Cariacica
Rodovia ES 080 KM 9,0

Vila Velha
Rodovia ES 060 KM 3,6 Terceira Ponte – Faixa da direita
Rodovia ES 060 KM 3,6 – Terceira Ponte – Faixa esquerda
Rodovia ES 060 KM 13,9 – Parque Jacarenema
Rodovia ES060 KM 13,9 – Pista Marginal – Parque Jacarenema
Rodovia ES 060 KM 13,9 – Parque Jacarenema
Rodovia ES 060 KM 24,8
Rodovia ES060 KM 24,8 – Via marginal
Rodovia ES 060 KM 24,8
Rodovia ES 471 KM 2,4 – Darly Santos
Rodovia ES 471 KM 2,8 – Darly Santos

Fonte: TV Gazeta



O transporte como prioridade


As rodovias do Brasil apresentam uma grave situação que aumenta os custos logísticos e os riscos a toda a população. Milhares de pessoas perdem a vida nas estradas brasileiras. Só em 2013, nas rodovias federais, foram mais de 8.000 mortes em mais de 180 mil acidentes.
Os números da última Pesquisa CNT de Rodovias são preocupantes e apontam problemas em mais de 60% dos trechos avaliados. Para reverter esse quadro, são necessárias medidas, como aumentar o volume de investimentos, conseguir investir os valores autorizados, priorizar obras essenciais e ter visão sistêmica sobre o setor.
Em 2015, começa uma nova fase no país, com mudanças no Executivo e no Legislativo. No dia em que foi reeleita, a presidente Dilma Rousseff firmou o compromisso de abrir o diálogo e instituir mudanças no Brasil. É isso que o setor de transporte espera. Que a presidente, em seu novo mandato, esteja aberta a ouvir o setor sobre quais são as demandas para as rodovias e os outros modais (ferroviário, aquaviário e aéreo). Que o transporte possa ser visto como prioridade em seus planos de ação.
Recentemente, a CNT divulgou o documento “O que o Brasil precisa em transporte e logística”, contendo as propostas da confederação para os candidatos à Presidência. O documento é baseado em estudos da CNT, com destaque para o Plano CNT de Transporte e Logística 2014, que indica a necessidade de quase R$ 1 trilhão para melhorar a infraestrutura de transporte no país. Nesse documento, estão as recomendações para que ocorra inovação, transformação e dinamização do transporte e da logística. É necessário e urgente adequar e expandir a infraestrutura e tomar medidas importantes para haver redução de burocracia e de custos.
De acordo com a Pesquisa CNT de Rodovias 2014, há diversas situações preocupantes, como aumento no número de pontos críticos (quedas de barreiras, buracos grandes e outros), curvas perigosas sem sinalização, pavimento destruído em alguns trechos. Ampliar investimentos e conseguir aplicar de fato os recursos disponíveis são grandes desafios. É preciso reinventar a forma de gerenciar. O Plano CNT de Transporte e Logística 2014 indica a necessidade de mais de R$ 290 bilhões somente para as rodovias. Nos últimos anos, o governo tem conseguido investir cerca de R$ 8 bilhões por ano em rodovias.
O modal corresponde a mais de 60% do transporte de cargas e a mais de 90% do transporte de passageiros. A CNT identificou a necessidade de mais de 600 intervenções, entre construção, adequação, duplicação, pavimentação e recuperação do pavimento. Obras de duplicação da BR-262, BR-251, BR-116 e BR-135 estão entre as de destaque. Rodovias em bom estado de conservação são fundamentais para o desenvolvimento do país, para a redução de acidentes e para a sustentabilidade.
Fonte: Revista CNT



Projeto sobre tempo de caminhoneiros ao volante aguarda análise da Câmara dos Deputados


 Um dos projetos que está pronto para ser analisado pelo Plenário da Câmara dos Deputados (PL 4246/12) prevê alterações na legislação atual para regulamentar pontos polêmicos em relação à profissão de caminhoneiro.

A proposta já foi aprovada nas comissões e teve seu substitutivo proferido no Plenário onde recebeu quatro emendas que ainda precisam ser analisadas.
O substitutivo de autoria do deputado Jovair Arantes (PTB-GO) inclui parágrafo ao artigo 71 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para permitir que o motorista profissional aumente o tempo máximo ao volante sem descanso de quatro para cinco horas e meia. A CLT prevê descanso de uma hora a cada seis trabalhadas e permite no máximo a realização de duas horas extras, mas a proposta flexibiliza esses horários para que o motorista chegue a algum local onde terá segurança e poderá repousar.
O relator da proposta na Comissão de Viação e Transporte, Diego Andrade (PSD-MG), explicou que, pela legislação vigente (Lei 12619/12), a jornada do motorista é definida por acordo coletivo, mas, em geral, é de seis horas, podendo-se prolongar esse período por mais duas horas. A proposta atual prevê, em casos excepcionais, o aumento desse limite para garantir a segurança dos motoristas.
“Um grande questionamento por parte de vários transportadores é a questão dos pontos de parada. O Brasil precisa avançar na questão de infraestrutura para que o caminhoneiro consiga cumprir a lei. Hoje o que nós temos na prática são motoristas rodando tempo muito maior do que esse. Então está sendo tratada essa possibilidade de forma excepcional ter até quatro horas extras”.
A proposta prevê também a realização de exames toxicológicos para os motoristas profissionais. Uma das emendas apresentadas em Plenário prevê que esses exames sejam realizados em laboratórios com certificado de qualidade (ISO 17025) e credenciados pelo Contran.
Já outra emenda, determina que o valor das tarifas de pedágio nas rodovias municipais e estaduais não seja maior que as praticadas nas rodovias federais.



Feliz Natal!


Desejo aos meus colegas e guerreiros das estradas um feliz natal! Com muita paz, muita saúde e sabedoria. Aos que estão com a família aproveitem para comemorar e aos que estão nas estradas hoje que Deus os acompanhe. Motorista, você é um ser iluminado.

Feliz Natal!
Abraços,
Africano.




Caminhões adulterados podem poluir cinco vezes mais


O desenvolvimento do mercado do Arla 32, agente líquido redutor de emissões de óxidos de nitrogênio (NOx), foi tema de workshop que reuniu executivos do setor, além de técnicos, pesquisadores, advogados e representantes de entidades de classe no Rio na última semana. Em comum, os participantes do evento têm o propósito de consolidar, no mercado nacional, o uso do produto que é obrigatório para veículos movidos a óleo diesel produzidos com a tecnologia do Sistema de Redução Catalítica Seletiva (SCR). As emissões de gases poluentes de um caminhão adulterado para não usar Arla 32 equivalem às emissões de, aproximadamente, cinco caminhões não adulterados. O uso correto do aditivo, por sua vez, reduz essas emissões em até 98%.
O Arla 32 atua nos catalisadores do sistema de escapamento dos motores, permitindo a redução da emissão de óxidos de nitrogênio . Em reação com os gases de escape dos veículos, o Arla 32 transforma NOx em vapor d’água e nitrogênio, gases inofensivos para a saúde humana. Seu uso é regulamentado pela Resolução 214, emitida pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) em 28/09/2009.
O engenheiro Tadeu Cordeiro, do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), confirma que os testes realizados comprovam o aumento das emissões em quase cinco vezes com o uso de emuladores, conhecidos como “chips”, que permitem burlar o uso do Arla 32. Representantes do Departamento Jurídico da Petrobras pontuam que a adulteração do Arla 32 pode gerar advertência e multa para usuários e suspensão das atividades para quem comercializa o produto.
Para o gerente executivo de Gás Química da Área de Gás e Energia da Petrobras, Marcelo Murta, é importante dar visibilidade à questão de modo a conscientizar a sociedade, fortalecer a fiscalização e eliminar a prática lesiva, assegurando o cumprimento da resolução do Conama.
O diretor da Associação dos Fabricantes de Equipamentos para Controle de Emissões Veiculares da América Latina (Affevas), Elcio Luiz Farah, manifesta preocupação com o avanço dos casos de adulteração de veículos para burlar o uso do produto. Segundo ele, estudo da entidade mostra que, a partir de abril de 2013, houve um claro descolamento entre as vendas do Arla 32 e do óleo diesel. O Arla 32 destina-se à frota de veículos fabricados a partir de 2012 para atender a norma ambiental Euro V, criada na União Europeia para limitar a quantidade de emissões veiculares.
Farah afirmou que o uso de chips que permitem burlar o uso do Arla 32 equivale a uma regressão de 20 anos em termos de atraso ambiental. Segundo ele, as emissões de NOx de um caminhão Euro V adulterado para não usar o Arla 32 equivalem às emissões de 4,5 caminhões não adulterados.
A visibilidade da poluição atmosférica foi destacada, durante o evento, pelo professor do Departamento da PUC-Rio, José Marcus Godoy, que apresentou fotografias de grandes centros urbanos em São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro encobertos por nevoeiros contaminados por fumaça (smog).Com seu uso correto, o Arla 32 reduz as emissões de óxidos de nitrogênio do veículo em até 98%, contribuindo de forma decisiva para preservar o meio ambiente, reduzindo significativamente os riscos para a saúde da população, hoje exposta a um grau elevado de poluição atmosférica.
Fonte: Petrobras



Faltou carga, sobrou caminhão

Ao fazer uma análise do que foi este ano de 2014 para o carreteiro em termos de trabalho, rendimentos, despesas e até na disponibilidade de cargas, a maioria dos profissionais da categoria classifica o ano como péssimo em todos os aspectos. Entre as reclamações, predominam a falta de cargas e os altos custos dos combustíveis e de manutenção do caminhão. A queda nos rendimentos é geral, incluindo autônomos e motoristas que trabalham com carteira assinada, mas que dependem de comissão sobre o número de viagens e de quilômetros rodados para aumentar o faturamento.

Nesse ambiente de desânimo, resta a esperança de que no próximo ano as coisas sejam diferentes. Afinal, “a esperança é última que morre”, como dizem. Para o carreteiro autônomo Rovani Chaves da Silva, 56 anos de idade e 30 de profissão, “o ano foi razoável, apesar da absoluta falta de segurança nas estradas e do alto custo dos combustíveis e manutenção do caminhão”. Natural de Lages/SC e trabalhando em madeireira desde os 13 anos, hoje é dono de um caminhão 2008 equipado com carreta. Mesmo aposentado continua no trecho para complementar a renda e honrar seus compromissos. Diz que apesar da crise econômica, sempre tem carga para ser transportada.
“O problema é o excesso de caminhões em circulação que acabam forçando o valor dos fretes para baixo”, reclama. Silva critica também o alto custo dos combustíveis e lembra que em 1996, o que se pagava por um litro de gasolina dava para comprar 3,5 litros de óleo diesel, mas hoje os preços da gasolina e do óleo diesel estão emparelhados. Ele reclama também da falta de segurança nas estradas e lembra que foi assaltado no Pará, mas não sofreu nenhum tipo de agressão física, a não ser o susto, porque os ladrões queriam só dinheiro.
O cegonheiro Altair Guzzon natural de São Marcos/RS, tem 46 anos de idade, 28 de volante e um caminhão ano 98, com o qual trabalha como agregado no transporte de veículos entre Gravataí/RS, Rosário/AR e São Paulo/SP. Diz que costumava levar automóveis dos modelos Ônix, Prisma e Celta e na volta trazia Corsa sedan e Agile. Lembra que em 2013 o volume de cargas e de viagens foi bom, sempre transportando carros nos dois sentidos da viagem, mas este ano a situação ficou feia, pois caiu muito o volume de cargas.

“Porém, as despesas aumentaram, apesar dos homens do governo federal negarem que haja inflação, e os rendimentos mal dão para se manter”, lamenta. Guzzon ressalta que neste ano fez 10 viagens entre a GM de Gravataí e a GM de Rosário, numa distância de uns 1.300 quilômetros, voltando vazio por falta de carga de retorno. Enquanto no ano passado não tinha tempo para ir para casa nem nos finais de semana, em 2014 chegou a permanecer entre oito e 10 dias parado e, consequentemente, sem rendimentos e as despesas aumentando. Por isso, diz que não pode perder a esperança de que em 2015 a situação vai mudar para melhor. “Afinal, alguma coisa precisa ser feita, ou todos vão quebrar”, enfatiza.
Com apenas três anos no trecho e viajando no transporte internacional, Otávio Moacir D’Ávila dos Santos, 32 anos de idade, afirma que não pode se queixar do que foi para ele o ano de 2014. Trabalhou como empregado de uma grande empresa e nunca teve problemas com salários e eventuais falta de cargas. Transportava pneus de Buenos Aires/AR para São Paulo/SP e vice-versa. E mesmo só ganhando comissão, sempre conseguiu um bom rendimento mensal. Agora, no entanto, aceitou a oferta para viajar entre Uruguaiana/RS e Chile, com carteira assinada e com a garantia de receber todos os direitos trabalhistas, inclusive cumprindo os horários estabelecidos na Lei do Motorista. Sente-se feliz a bordo de um caminhão baú fabricado em 2007. Tenho grandes esperanças para o próximo ano, quando a situação deverá continuar melhorando”, conclui.
O autônomo Adelmar Schmechel, conhecido como Buda, é natural de Porto Xavier/RS, tem 54 anos de idade e 36 de volante. É dono de um Volvo 2005 e depois de atuar muito tempo no transporte internacional de cargas, nos últimos meses decidiu trabalhar apenas no Brasil. “Pra onde tiver uma carga com frete bom eu vou, não tenho destino certo”, garante. Segundo ele, até maio estava bom para trabalhar, mas a partir de junho as coisas se complicaram e a situação ficou terrível, no limite. “Pouca carga e fretes muito baixos em decorrência do grande volume de caminhões que estão no trecho. Além disso, as indústrias não estão produzindo. A economia está quase parada”, relata.
Schmechel tem outro caminhão, ano 2002, que está parado com problemas no motor. Por enquanto não pensa em consertá-lo para evitar de fazer novas despesas ou até dívidas. Sem saber o que vem pela frente, está apreensivo. Relata que são quatro caminhões na família, já que os filhos também são estradeiros e todos estão no mesmo sufoco, lamentando o ano de 2014, um dos piores dos últimos tempos, conclui. Quanto a 2015, afirma enfático: “Vai ser pior do que este, tenham certeza”.


Nelci Naisinger, o Polaco, tem 48 anos de idade e 30 de estrada, é natural de Alegrete/RS e trabalha ao volante de um Iveco 2001, equipado com carreta graneleira. Todos os dias ele levanta às 5h e viaja 130 quilômetros até Uruguaiana/RS para carregar casca de arroz. Faz duas viagens por dia, “numa boa”, e todas as noites está em casa com a família. Em termos de trabalho, diz que o ano foi muito bom. A empresa é boa, faz pagamentos em dia, o caminhão é bom. Está tudo em ordem. Sua única reclamação fica por conta do aumento generalizado dos preços, principalmente da alimentação. Cada vez se gasta mais no supermercado, afirma. “Se continuar assim, não sei onde vamos parar”.
“Com certeza, o ano de 2014 foi o pior que já passei na estrada” afirma o carreteiro Rogério Bressan Ferreira, 30 anos de idade e cinco anos de profissão.
Ele trabalha como empregado na linha Uruguaiana-Chile-Uruguaiana. O caminhão é agregado a uma empresa grande e ele não precisa se preocupar em procurar carga. Apenas recebe o aviso de onde e quando carregar. Mesmo assim, este ano ficou muitos dias em casa, parado, à disposição da empresa e sem carga para transportar. Tem carteira profissional assinada e “tudo o que manda a Lei”, mesmo assim tem visto seus rendimentos diminuírem a cada mês, também por conta dos aumentos gerais dos preços. Segundo afirma, além da redução no volume de cargas, a concorrência também tem aumentado. Com isso, muitos motoristas estão procurando outras alternativas profissionais, enquanto autônomos que não têm um “suporte melhor” estão quebrando, ressalta. O futuro? “O futuro a Deus pertence”.



CNH e CRV vão mudar em 2015

O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) apresentará na próxima quarta-feira (10) o modelo da nova versão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e dos documentos do veículo – Certificado de Registro de Veículo (CRV) e Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV).
Os novos modelos serão obrigatórios apenas para os documentos emitidos a partir de 1º de julho de 2015.
A nova versão dos documentos traz 28 dispositivos de segurança  na carteira do motorista e 17 no CRV e CRLV. O objetivo desta medida é impedir a falsificação e adulteração dos documentos, além das fraudes no pagamento de licenciamento e Imposto de Propriedade de Veículo Automotor (IPVA).
Fonte: Estadão



Programa Pé na Estrada






Denatran apresenta novas placas de automóveis no padrão do Mercosul


novas placas

O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) apresentou nesta quinta feira (4) o novo modelo de placas de veículos que será usado no Brasil e demais países do Mercosul, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela. No Brasil, a placa será obrigatória para veículos novos a partir de janeiro de 2016. Para os veículos que atualmente já estão emplacados, a mudança será opcional.
Saiba o que muda nas novas placas a partir de 2016:
1- Mais letras e menos números
Em vez de 3 letras e 4 números, como é hoje, as novas placas terão 4 letras e 3 números, e poderão estar embaralhados, assim como na Europa;

2- Cada um com a sua cor
A cor do fundo das placas será sempre branca. O que varia, é a cor da fonte. Para veículos de passeio, cor preta, para veículos comerciais, vermelha, carros oficiais, azul, em teste, verde, diplomáticos, dourado e de colecionadores, prateado;

3- Estado e cidade com nome e brasão
O nome do país estará na parte superior da patente, sobre uma barra azul. Nome da cidade e do estado estarão na lateral direita, acompanhados dos respectivos brasões;

4- Tamanho
A placa terá as mesmas medidas das já utilizadas no Brasil (40 cm de comprimento por 13 cm de largura).

5- Contra falsificações
Marcas d’água com o nome do país e do Mercosul estarão grafadas na diagonal ao longo das placas, com o objetivo de dificultar falsificações;

6 – Quem terá que trocar
O modelo será adotado a partir de 2016 para novos emplacamentos. Para quem tem carro já emplacado, a troca é opcional. Segundo o órgão, o preço será mantido.

O objetivo da mudança é ampliar o número de combinações. Segundo o Denatran, serão possíveis mais de 450 milhões de combinações diferentes, contra as pouco mais de 175 milhões de possibilidades do atual modelo brasileiro.
No Brasil, a placa terá uma tira holográfica do lado esquerdo e um código bidimensional que conterá a identificação do fabricante, a data de fabricação e o número serial da placa. A tira é uma maneira de evitar falsificação da placa.
O Denatran, no entanto, não soube informar como ficarão questões de rodízio ou licenciamento dos veículos nos estados em que o último número da placa é utilizado como referência. Isso porque, como poderão ter letras e números misturados, as placas poderão terminar com uma letra.
Fonte: G1



Gasolina e diesel estão mais caros no Brasil que no exterior


O preço da gasolina está entre 20% e 24% mais caro no Brasil do que no exterior. No diesel, a diferença é de cerca de 15%. O cálculo compara o preço praticado no país e no golfo do México, principal referência internacional.
Os brasileiros estão pagando mais que os estrangeiros pelos combustíveis, porque o petróleo desabou no mercado internacional, mas a queda não foi repassada no país.
O governo foi na contramão e, após a reeleição da presidente Dilma, reajustou a gasolina em 3% e o diesel em 5%. O objetivo do aumento é fortalecer as combalidas finanças da Petrobras.
De 2010 até outubro de 2014, a estatal subsidiou o consumidor brasileiro ao vender gasolina mais barata do que no exterior.
O governo resistia a reajustar a gasolina para não elevar ainda mais a inflação. No auge, a diferença desfavorável à Petrobras chegou a 30%.
Conforme o CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura), a estatal acumulou perdas de R$ 51,4 bilhões no período pelo custo de oportunidade (o quanto poderia ter ganho se vendesse em outro mercado).
Agora, são os consumidores brasileiros que estão subsidiando a Petrobras. Com a atual diferença de preços, o ganho mensal da estatal é de R$ 607 milhões na gasolina e de R$ 1,059 bilhão no diesel.
É preciso ressaltar, no entanto, que nem tudo vai para a empresa, porque o custo do frete encarece o produto brasileiro em cerca de 10%.
Procurada, a Petrobras não deu entrevista.
Vulnerabilidade
“A estatal está ganhando musculatura, mas depois de anos de perdas ainda falta muito”, diz Fábio Silveira, diretor de pesquisa da consultoria GO Associados.
Segundo Adriano Pires, diretor do CBIE, uma desvalorização brusca do real pode anular a vantagem da Petrobras, pois encareceria os combustíveis em moeda local e elevaria o custo da dívida em dólar.
A queda do preço do petróleo também não favorece os investimentos da Petrobras. Os analistas já têm dúvida sobre qual é o patamar de preços que viabilizaria os altos investimentos no pré-sal.
Só nos últimos 30 dias, o preço do petróleo tipo Brent, referência para o mercado, caiu 15,7%, para US$ 72,05 por barril. Um ano atrás, o barril era cotado a US$ 106,4.
A queda se acentuou na semana passada, quando a Opep, cartel dos países petroleiros, informou que não vai reduzir a produção. Nesta segunda (1º), o dia foi de recuperar parte das perdas, e os preços subiram 3,4%.
A derrocada do preço é consequência, sobretudo, da redução do consumo nos EUA com a maior utilização do gás de xisto. Investidores que aplicavam dinheiro em commodities também estão migrando para títulos da dívida americana na expectativa de que os juros subam.



A linguagem das estradas


As facilidades para se adquirir um veículo e os incentivos do governo proporcionaram que a frota brasileira crescesse em proporções assustadoras nos últimos anos. Com esse aumento, os cuidados com a manutenção, o respeito e a obediência à sinalização de trânsito, bem como a observação da comunicação visual utilizada entre os motoristas podem ser decisivos para se evitar um acidente, principalmente em rodovias. 

Observando atentamente as estradas, depara-se com muitos motoristas, principalmente os caminhoneiros e os condutores de ônibus, piscando os faróis/lanternas, ou mesmo gesticulando com as mãos: é a linguagem das pistas.
Não há como não se impressionar com os sinais, pois eles são baseados na confiança, no conhecimento e no corporativismo entre os profissionais das estradas, o que é estranho para quem dirige somente no trânsito urbano. 
Poucos conhecem esse tipo de comunicação, pois não observam os outros motoristas. Muitos não conseguem entender como dois desconhecidos podem se comunicar quando estão embutidos no complexo e difícil fenômeno trânsito.
Considerando que o trânsito rodoviário é mais tranquilo, espontâneo e camarada (descartando finais de semana, feriados prolongados e período de férias escolares, quando os motoristas urbanos e os estradeiros se misturam), essa comunicação se torna muito importante.
Os principais meios desse tipo de comunicação envolvem a seta de direção e os sinais de luz. Conhecer e entender tal “linguagem” deve fazer parte dos mandamentos de todo bom motorista.
Há duas situações em que essa comunicação pode ocorrer: quando os motoristas estão no mesmo sentido ou quando estão no sentido contrário. Tal situação faz com que essa comunicação tenha um espaço de tempo muito curto para acontecer e depende da atenção dos motoristas. Geralmente, começa com sinal de luz, para chamar a atenção. 

Piscar a seta para a direita: é como se o motorista estivesse dizendo ao que vai passar “que a pista está limpa, sem acidentes ou qualquer outro perigo”. 
Piscar faróis: essa prática é usada para indicar problema à frente. Pode ser acidente, queda de barreira/árvore ou tráfego parado. Alguns motoristas usam sinal para indicar presença de policiais, mas tal atitude pode atrapalhar caso o bloqueio seja com vistas ao tráfico ou prisão de criminosos, e não de trânsito.
Movimentar o braço como um pêndulo com a mão esticada: barreira, desmoronamento, acidente. Algo está fechando a pista. Dependendo da gravidade, os faróis de luz são insistentes. Quatro dedos virados para baixo: animais na pista. Dois dedos virados para baixo: pedestres na pista.
Fechar a mão começando pelo dedo mindinho até o polegar (sinal de roubo): há ladrões na região, local propício para roubo de veículos/carga. 
Fricção dos dedos polegar, indicador e médio (sinal de dinheiro): há fiscais, agentes ou policiais à frente. O condutor não deve correr este risco, pois a grande maioria desses profissionais repudia a corrupção, e quem oferecer qualquer vantagem pode ser preso em flagrante. 
Sinalizar com a mão como se apontasse uma arma: há radar móvel na pista, e o sinal é dessa forma, porque o aparelho aferidor de velocidade é semelhante a uma arma. O fiscal/policial aponta para o veículo a que ele quer aferir a velocidade. 
Segurar a gola como se arrumasse uma gravata: blitz grande. A gravata significa que o chefe ou o comandante está na operação, ou seja, a tolerância é baixa, “o nó está apertado”.
Movimentar os dedos juntos no sentido vertical, como se estivesse quebrando o pulso: significa que há mulheres que trocam favores sexuais por carona. Isso representa um grande risco de assaltos.
Atualmente, os celulares e os rádios (“PX” e “PY”) fazem parte do dia-a-dia dos estradeiros, entretanto a comunicação visual, devido à sua credibilidade e o custo zero, sempre estará presente nas rodovias.
Texto de Augusto Francisco Cação, coronel da reserva da Polícia Militar, mestre em ciências policiais de segurança e ordem pública, especialista em gestão e direito de trânsito, bacharel em ciências policiais de segurança e ordem pública, bacharel em direito e palestrante de direção de defensiva.



Novas tarifas de pedágios influenciam nos preços de transportadoras


O aumento nos preços dos pedágios em três praças na região administrativa de Presidente Prudente, não foi favorável ao setor de transporte. O reajuste já está em vigor e, com isso, as empresas  terão mais gastos a partir de agora para levar um produto de uma cidade à outra.
De uma carreta com seis eixos, o gasto com a viagem somente de ida entre Presidente Prudente a São Paulo (SP), por exemplo, passa de R$ 575 para R$ 650.
Segundo o gerente de uma transportadora, Emerson Cesar Ferreira Martins, esse aumento de R$ 75 terá que ser repassado aos preços dos fretes. “Pelo tanto de frotas na minha empresa terei um aumento de R$ 15 mil a R$ 18 mil. Um custo a mais que acaba tirando o benefício que teríamos de fazer investimentos na qualificação dos serviços”, relata Martins.
O aumento nas tarifas foi autorizado pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) e está em vigor desde segunda-feira (24). Na praça de Presidente Bernardes, o reajuste para carros de passeio foi de R$ 0,30. Em Regente Feijó, o acréscimo chegou a R$ 0,40. No entanto, a maior elevação se deu em Rancharia, onde o preço subiu em R$ 1,40.
De acordo com o especialista em desenvolvimento regional, Antônio Carvalho Filho, o reajuste no valor das tarifas de pedágios interfere, diretamente, no crescimento econômico do Oeste Paulista. Ele ainda aponta uma possível medida para que os gastos com as praças não atrapalhem as transportadoras.
“Teríamos que começar a formular políticas para contemplar a isenção tarifária para as empresas que operam e fazem a movimentação na região. Essa isenção faria com que as transportadoras pudessem não sacrificar as margens de lucro na modalidade”, afirma.
Fonte: TV Fronteira



Saiba como verificar se um ônibus ou caminhão está com o tacógrafo regular


Você sabia que pode verificar se o ônibus em que vai viajar está regular simplesmente digitando a placa? Ou identificar se o caminhão que vai transportar sua mudança ou carga pode ficar retido na estrada? Pois é, o Inmetro disponibiliza um serviço fantástico que a maioria das pessoas desconhece e permite identificar se um ônibus ou caminhão estão em dia com o cronotacógrafo, mais popularmente conhecido como tacógrafo. O leigo não percebe mas o velocímetro da maioria dos veículos de carga e passageiros é na realidade um tacógrafo, onde embaixo do visor da velocidade existe um disco, chamado de disco diagrama, onde as informações são registradas.
O equipamento registra a velocidade praticada em todo o percurso, a distância percorrida e o tempo de direção. Por isso é chamada de “caixa preta’ do transporte rodoviário. As informações geradas pelo equipamento são fundamentais na apuração de um acidente e permite realizar um trabalho preventivo, tanto por parte das empresas, controlando seus motoristas como das autoridades. Os veículos de carga com peso bruto acima de 4.536 quilogramas e os veículos de passageiros com mais de 10 lugares são obrigados pelo Código de Trânsito Brasileiro a possuir cronotacógrafo.
Tacógrafo
Quando um veículo está irregular com a verificação do cronotacógrafo, ele pode ser retido na estrada e receber multa metrológica que pode chegar a R$ 1500,00, sem contar a infração grave pelo Código de Trânsito e perda de cinco pontos na carteira. Isto significa que o condutor poderá ficar impedido de prosseguir viagem com os passageiros ou carga, causando transtornos e prejuízos para evitar despesa de R$ 149,00. O que é indício que outros aspectos da manutenção possam ser negligenciados.
Para identificar possível irregularidade, basta acessar: http://cronotacografo.inmetro.rs.gov.br/certificados/consultar e digitar a placa. Caso apareça “Nenhum documento encontrado para os dados informados.”, significa que o veículo está totalmente irregular. Outras possibilidades é apresentar a informação que o documento provisório está no prazo ou vencido ou que a certificação está regularizada ou vencida.
Por isso, na hora de contratar qualquer serviço, transporte de passageiros ou carga, verifique a placa pelo site do Inmetro. Você poderá poupar muitos aborrecimentos. Afinal, imagina contratar uma excursão e ficar com os passageiros no meio do caminho ou sua mudança não chegar ao destino porque o caminhão estava irregular?
Para quem trabalha com transporte e sofre a concorrência desleal de quem está irregular, esse instrumento também pode ser útil na conquista de clientes. Afinal, estar com o veículo regularizado é obrigação de quem transporta e não é justo que aqueles que cumprem suas obrigações sejam prejudicados por quem anda todo errado.
Fonte: Guia do TRC



Rodovias predominam no transporte de cargas, diz pesquisa do IBGE


A logística do transporte no território brasileiro apresenta predominância de rodovias, concentradas principalmente no Centro-Sul do país, em especial no estado de São Paulo, segundo o Mapa da Logística dos Transportes no Brasil, divulgado nesta terça-feira (25) pelo IBGE.
Em 2009, segundo a Confederação Nacional de Transportes (CNT), 61,1% de toda a carga transportada no Brasil usou o sistema modal rodoviário; 21,0% passaram por ferrovias, 14% pelas hidrovias e terminais portuários fluviais e marítimos e apenas 0,4% por via aérea.
De acordo com o levantamento, São Paulo é o único estado com uma infraestrutura de transportes na qual as cidades do interior estão conectadas à capital por uma vasta rede, incluindo rodovias duplicadas, ferrovias e a hidrovia do Tietê. Além disso, o estado ainda comporta o maior aeroporto (Guarulhos) e o porto com maior movimentação de carga (Santos) do país.
Há ainda a extensão de rodovias pavimentadas não duplicadas no noroeste do Paraná, Rio de Janeiro, no sul de Minas Gerais e Distrito Federal e entorno, bem como no litoral do Nordeste, entre o Rio Grande do Norte e Salvador, na Bahia, que evidencia a importância econômica dessas regiões, que demandam por maior acessibilidade e melhor infraestrutura de transporte.
Mesmo com distribuição desigual pelo território nacional, a malha rodoviária tem vascularização e densidade muito superiores às dos outros modais de transporte e só não predomina na região amazônica, onde o transporte por vias fluviais tem grande importância, devido à densa rede hidrográfica natural. Por outro lado, a distribuição das ferrovias e hidrovias é bem reduzida e tem potencial muito pouco explorado, segundo o levantamento.
De acordo com o IBGE, historicamente, a malha ferroviária acompanhou a expansão da produção cafeeira até o oeste paulista do século XIX até o início do século XX. Porém, os principais eixos ferroviários da atualidade são usados para o transporte das commodities, principalmente minério de ferro e grãos provenientes da agroindústria. Algumas das ferrovias mais importantes são a Ferrovia Norte-Sul, que liga a região de Anápolis (GO) ao Porto de Itaqui, em São Luís (MA), transportando predominantemente soja e farelo de soja; a Estrada de Ferro Carajás, que liga a Serra dos Carajás ao Terminal Ponta da Madeira, em São Luís (MA), levando principalmente minério de ferro e manganês e a Estrada de Ferro Vitória-Minas, que carrega predominantemente minério de ferro para o Porto de Tubarão.
Hidrovias
As hidrovias, assim como as ferrovias, são predominantemente utilizadas para transporte de commodities, como grãos e minérios, insumos agrícolas, bem como petróleo e derivados, produtos de baixo valor agregado e cuja produção e transporte em escala trazem competitividade. A exceção é a região Norte, onde o transporte por pequenas embarcações de passageiros e cargas é de histórica importância. Além das hidrovias do Solimões/Amazonas e do Madeira, essa região depende muito de outros rios navegáveis para a circulação intrarregional. Outras hidrovias de extrema importância para o país são as hidrovias do Tietê-Paraná e do Paraguai, que possuem importante papel na circulação de produtos agrícolas no estado de São Paulo e da Região Centro-Oeste.
Armazéns
A concentração de armazéns de grãos nas regiões Sul e Centro-Oeste e no estado de São Paulo reflete a produção agropecuária nessas áreas. Na região Sul (exceto pelo noroeste paranaense) e nos estados de São Paulo e Minas Gerais, de produção mais consolidada, os armazéns se caracterizam por menor capacidade, enquanto que no Centro-Oeste, área de expansão da fronteira agrícola moderna, onde o principal produto é a soja, eles são maiores.
Portos
Os portos servem primariamente como vias de saída de commodities, principalmente de soja, minério de ferro, petróleo e seus derivados, que estão entre os principais produtos da exportação brasileira. Em relação à soja, destacam-se os portos de Itacoatiara (AM), Paranaguá (PR), Rio Grande (RS), Salvador (BA), Santarém (PA), São Francisco do Sul (SC) e o Porto de Itaqui (MA).
Os combustíveis e derivados de petróleo se destacam em diversos terminais do Nordeste, especialmente Aratu (Candeias – BA), Itaqui (MA), Fortaleza (CE), Suape (Ipojuca – PE), Maceió (AL) e São Gonçalo do Amarante (Pecém – CE).
Os portos que mais movimentam minério de ferro são os terminais privados de Ponta da Madeira, da Vale S.A., em São Luís (MA) e de Tubarão, em Vitória (ES). O primeiro recebe principalmente a produção da Serra de Carajás, no Pará; o segundo está associado à produção do estado de Minas Gerais.
A maior quantidade de carga movimentada nos portos organizados do país está localizada no Porto de Santos (SP), devido à sua posição estratégica. Ele está em terceiro lugar no ranking que considera Portos Organizados e Terminais de Uso Privativo (liderado pelos Terminais Privados de Ponta da Madeira e Tubarão) e movimenta, em grande escala, carga geral armazenada e transportada em contêiner. Ele é o ponto de escoamento da produção com maior valor agregado que segue para outras regiões do país, bem como para exportação, além de ser local de desembarque mais próximo ao maior centro consumidor do país, onde se destaca a Grande São Paulo.
Transporte aéreo
A movimentação de cargas por via aérea, devido ao elevado custo, é mais usada para produtos com alto valor agregado ou com maior perecibilidade e que exigem maior rapidez e segurança no traslado. No Brasil, esse modal é utilizado em poucos trajetos, com mais da metade do tráfego concentrado em apenas 10 pares de ligações entre cidades, sendo que a ligação São Paulo-Manaus abarcava mais de 20% do total de carga transportada em 2010. São Paulo também concentra a maior parte do transporte aéreo de passageiros, com 26,9 milhões de passageiros em voos domésticos e 10,4 milhões em internacionais em 2010. O segundo lugar ficou com o Rio de Janeiro, com 14,5 milhões e 3,1 milhões, respectivamente.
Portos secos
As estações aduaneiras de interior, também chamadas “portos secos”, são instaladas próximas às áreas de expressiva produção e consumo e contribuem para agilizar as operações de exportação e importação de mercadorias. O estado de São Paulo concentra a maioria das estruturas, 28 das 62 de todo o Brasil, em cidades da região metropolitana e entorno. Em contraste, as regiões Nordeste e Norte têm duas estações cada, localizadas em Recife e Salvador, Belém e Manaus. A região Sul apresenta 11 cidades com portos secos e o Centro-Oeste, três. Apesar da extensa linha de fronteira do Brasil com o Peru, a Bolívia e a Colômbia, é na fronteira com a Argentina, o Paraguai e o Uruguai – países que, com o Brasil, compõem o Mercosul desde a criação – que as interações entre os países vizinhos são mais dinâmicas, havendo, portanto, maior número de postos da Receita Federal.
Fonte: Globo