Pesquisa alerta que 10% dos motoristas dirigem com sono


Um levantamento feito pelo grupo Arteris revelou que 10% dos motoristas que rodam pelas rodovias administradas pelo Grupo dirigem com sono, aumentando o risco de acidentes no trânsito, e 8% admitem o uso de anfetaminas. A pesquisa foi realizada com quase 5 mil caminhoneiros entre agosto de 2015 e agosto de 2016.

Com o objetivo de reduzir o índice de colisões traseiras e conscientizar os motoristas sobre os riscos da sonolência ao volante, a Autopista Fernão Dias realiza nesta quarta-feira (26), uma ação educativa na rodovia Fernão Dias, em Pouso Alegre, Sul de Minas de Gerais. A campanha “Acorda Motorista” é promovida pela concessionária e contará com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

De acordo com os dados do Centro de Controle de Operações, no ano passado, 315 acidentes acorreram porque o motorista dormiu ao volante. Além disso, as colisões traseiras representaram 19,5% do total de ocorrências de 2016. Já entre veículos pesados as colisões traseiras somaram 30,8%, aproximadamente.

Durante a campanha, os caminhoneiros serão abordados no posto da PRF localizado no km 871, da BR-381, entre 22 e 2h da manhã, período em que se observa maior sonolência ao volante e também maior índice de colisões traseiras envolvendo caminhões e carretas. Uma equipe da concessionária dará diversas orientações aos motoristas, como o tempo correto de descanso e a importância de evitar o uso de medicamentos e substâncias para combater a sonolência.

“Mesmo com a legislação de 2015 garantindo ao caminhoneiro jornada de trabalho diária de 8h, descanso por um período de 11h e uma parada de 30min a cada 6h horas de direção é possível perceber que esta regra ainda não é respeitada e muitos acabam dirigindo em condições de sonolência arriscando a própria vida e a de outras pessoas que estão no caminho”, relata Helvécio Tamm de Lima Filho, diretor superintendente da concessionária.

Além das orientações, a equipe de atendimento pré-hospitalar da Autopista Fernão Dias fará uma breve avaliação de saúde com a aferição da pressão arterial e do IMC (índice de massa corpórea), fatores de saúde que contribuem para o aumento do risco de acidentes. Também será realizada uma ação de inspeção veicular nos caminhões, com troca de lâmpadas queimadas de faróis e lanternas.

Campanha Acorda Motorista
26 de abril, das 22h às 02h
BR – 381 – Rodovia Fernão Dias, km 871, – Posto da PRF – Pouso Alegre/MG

Fonte: Hoje em Dia



Alta dos combustíveis pode aumentar o custo do frete


A partir do reajuste de preço dos combustíveis praticado pela Petrobras desde a última quinta- feira, 20/04, o Departamento de Custos Operacionais, Estudos Técnicos e Econômicos da NTC&Logística – DECOPE – realizou um estudo para prever o impacto direto no custo operacional dos caminhões.

A análise levou em conta o provável reajuste integralmente repassado de 2,9% na bomba, isto é, cerca de R$ 0,09 por litro, segundo Neuto Gonçalves dos Reis, diretor técnico da NTC&Logística. O cálculo considerou o consumo de combustível de um caminhão trator 4×2 tracionando carreta furgão de três eixos, com capacidade para 26,2 toneladas de carga.

“A previsão é que o custo tenha um aumento médio de 0,64% (distâncias de 800 km), mas o número pode variar para mais ou para menos, de acordo com a distância percorrida pelo veículo”, explica Neuto. Para quilometragens longas (2,4 mil km), o acréscimo pode chegar a 0,83%.

Ainda de acordo com o estudo, o custo do caminhão pesado poderá sofrer um impacto de 0,11% quando o trajeto for de 50 km, 0,49% em um percurso médio de 400 km e 0,92% quando o deslocamento for muito longo. Deve-se levar em consideração que estes valores foram baseados em carga lotação e, dependendo da operação, a representatividade do combustível varia de 15% a 40%.

Em operações urbanas ou rotas curtas, o combustível pode representar entre 15 e 20% do custo. Já em uma operação rodoviária, por exemplo, do agronegócio, onde são utilizados veículos pesados que percorrem grandes distâncias, o peso do combustível pode subir para 40% ou mais.




Melhorias em rodovia reduzem tempo de viagem no Paraná


Diversas equipes de trabalho executam as obras de duplicação na PR-151, em Piraí do Sul, na região dos Campos Gerais. A partir do km 258, nas proximidades do trevo de acesso ao município, o motorista que passa pelo local pode observar a execução de diferentes serviços de limpeza, terraplanagem, drenagem e colocação das primeiras bases de pavimento em diferentes trechos da rodovia.

Com investimento de R$ 25,6 milhões nesta etapa, as obras da concessionária CCR Rodonorte dão continuidade à duplicação entre Ponta Grossa sentido Jaguariaíva. Todas as etapas são acompanhadas e fiscalizadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR).

“A PR-151 liga os principais polos industriais da região. É uma obra que vai contribuir significativamente para a economia das cooperativas, indústrias e pequenos agricultores que utilizam a rodovia para fazer o escoamento de seus produtos”, explica o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.

Motorista há mais de 9 anos, o caminhoneiro Lucas Lombardi passa semanalmente pela rodovia para fazer o transporte de grãos entre os estados do Paraná e Goiás e afirma que os investimentos na rodovia trazem inúmeros benefícios.

“As obras trouxeram mais conforto, segurança e também menos gastos com manutenção do veículo. Quando for concluído a obra nesse trecho, acredito que o tempo das minhas viagens vai reduzir em mais de 30 minutos”, destaca Lucas.

Todo o trecho está sinalizado com cones e placas de orientação. A movimentação de maquinários e caminhões fazendo trabalhos nas encostas da rodovia é constante. O DER e a Polícia Rodoviária Estadual (PRE) reforçam o alerta para que os motoristas redobrem atenção e reduzam a velocidade nos pontos de maior volume de obras.




Rejeitado projeto que isentava caminhoneiro da taxa de renovação da CNH

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Hildo Rocha: isenção poderia gerar aumento de taxas para os demais motoristas.

A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados rejeitou proposta que previa a isenção de taxas de renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para os caminhoneiros (PL 1433/15). O projeto tem caráter conclusivo e será arquivado, a não ser que haja recurso para ser decidido pelo Plenário da Câmara.

O relator do projeto, deputado Hildo Rocha (PMDB-MA), apresentou parecer pela rejeição do texto. “Somadas às outras gratuidades concedidas em lei por assembleias estaduais, essa isenção aumenta o risco de precarização dos serviços por falta de recursos suficientes, o que pode resultar em aumento da taxa cobrada dos demais motoristas”, justificou o parlamentar.

A isenção, proposta pelo ex-deputado Marcelo Belinati, seria aplicada a qualquer condutor profissional que exerça atividade de motorista de caminhão e acrescentaria a previsão no Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97).

Antes da análise na Comissão de Finanças, o projeto também foi rejeitado na Comissão de Viação e Transportes.

Fonte: Câmaranotícias



PRF registra queda no número de acidentes durante o feriado da Semana Santa


Nos quatro dias da Operação Semana Santa a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou 1.091 acidentes, 82 mortos e 1.107 feridos em rodovias federais no Brasil. O órgão divulgou números preliminares da operação, que contou com reforço de todo o efetivo nos trechos com maiores índices de acidentes. Iniciada na quinta-feira (13), a operação também registrou 47,7 mil infrações de trânsito.

O resultado preliminar representa uma redução de 16% no número de acidentes, 13% nos feridos e 1% no número de mortos. Na operação de Semana Santa em 2016, a PRF havia registrado 1304 acidentes, 1267 feridos e 83 mortos.

Apesar da redução no número de ocorrências, mais de 40% das mortes ocorreram no último dia da operação, justamente no momento de retorno das famílias aos seus lares.

Mesmo com o esforço na fiscalização, policiais rodoviários federais flagraram motoristas conduzindo em velocidade acima da permitida na via. O órgão contabilizou 60 mil flagrantes de excesso de velocidade. Outros 5,8 mil motoristas foram autuados por ultrapassar em locais proibidos.

O reforço no efetivo ocorreu em todo o Brasil e também focou na educação para o trânsito. As ações educativas, com o objetivo de sensibilizar motoristas e passageiros de seus papéis na construção de um trânsito mais seguro, alcançaram 42,2 mil pessoas.

Fonte: PRF



Feliz Páscoa!


Que nesse dia possamos lembrar o seu verdadeiro significado e agradecer por todas as coisas que temos e pelas pessoas boas que fazem parte da nossa vida. Aos que estão perto da família e aos colegas que estão longe pelas estradas desse Brasil, desejo um feliz domingo de páscoa.Resultado de imagem para feliz pascoa jesus tumblr



PRF lança campanha de combate à sonolência ao dirigir


Polícia Rodoviária Federal (PRF) lançou uma campanha em combate à sonolência ao dirigir nas estradas do Maranhão. O problema está entre as principais causas de acidentes envolvendo motoristas profissionais. Durante a fiscalização, equipes do Ministério Público do Trabalho participam da campanha alertando motoristas sobre esses riscos.

De acordo com o anuário estatístico da Previdência Social, 2015 foi o ano com a maior quantidade de acidentes de trabalho no Brasil. Os dados também mostram que durante o ano, 15% das mortes de acidentes de trabalho aconteceram em rodovias. Ainda segundo o relatório, a Previdência Social gasta aproximadamente 11 bilhões de reais com acidentes e doenças de trabalho.

Segundo Cléber Amorim, Auditor Fiscal do Trabalho, acidentes nas estradas acontecem por conta da elevada jornada de trabalho da qual os caminhoneiros são submetidos. “Os levantamentos indicam que esses profissionais têm uma jornada de trabalho muito alta e pouco descanso. Eles trabalham cerca de 14, 15 ou até 16 horas por dia passando do limite exigido que são apenas 12 horas de trabalho. Isso interfere diretamente na saúde desse trabalhador”, disse.

O inspetor da PRF, Francinácio Medeiros, ressalta a importância ao verificar os tacográfos (aparelhos que verificam dados dos caminhões na estrada) instalados nos veículos, como forma de alertar e os motoristas que passam do limite de direção nas estradas e combater essas práticas irregulares. “Quando fazemos a fazemos a fiscalização, sobretudo nos tacográfos, nós observamos essa carga horária excessiva que esses motoristas se submetem. É nosso trabalho combater esse tipo de atividade, já que essa situação pode e vem causando acidentes”, afirmou.

O caminhoneiro Marcondes Vieira, afirma que devido os longos trajetos na estrada ele precisa aumentar o ritmo de trabalho. “Quando o trajeto é longo, eu faço quase três mil quilômetros ou mais, aí acabo tendo que acelerar o ritmo e com isso, se vão as vezes mais de 14 horas por dia” disse.

A PRF indica aos motoristas a ficarem sempre em alerta aos tacográfos e fazer pausas para descanso durante o trajeto nas estradas.

Fonte: G1



Tribunal decide que caminhões poderão circular normalmente no feriado de Páscoa

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região – TRF1, por meio de decisão do Desembargador Federal João Batista Moreira, suspendeu nesta quinta-feira (13) os efeitos da Portaria PRF n° 21, que restringia a circulação de veículos de cargas ao longo de feriados prolongados de 2017.

Com essa decisão, motoristas de caminhões que não precisam de AET poderão circular normalmente por rodovias de todo o Brasil ao longo do Feriado da Semana Santa (14,15 e 16 de abril).

O pedido de liminar foi feito pela Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (FETRANSPAR), que defende que a não circulação de veículos no período ocasionaria prejuízos para transportadores, motoristas bem como para sociedade com o atraso de envio de mercadorias. Com a liminar, os motoristas que circularem no período não correm risco de serem punidos por trafegarem pelas estradas brasileiras até o próximo domingo, 16 de abril.

Para ver o processo na íntegra, CLIQUE AQUI.

O repórter Jaime Alves, do Programa Pé na Estrada, publicou um vídeo sobre o assunto, com a explicação da PRF.






PRF restringe trânsito de caminhões em feriados


Portaria publicada segunda (4) pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) restringe o trânsito de veículo de cargas nas rodovias federais durante os feriados de 2017. A medida não valerá para os estados do Acre, Amazonas e Roraima. Em Rondônia, só haverá restrição de circulação no período da Operação Fim de Ano.
De acordo com a portaria publicada no Diário Oficial da União, a restrição abrangerá apenas trechos rodoviários de pista simples.
Os veículos de carga que descumprirem a determinação cometerão infração de trânsito e só poderão seguir a viagem após o término do horário de restrição.
A superintendência regional da PRF poderá flexibilizar a restrição em trechos e horários específicos, desde que com base em “fundamentos fáticos e técnicos”, e tendo comunicado a Coordenação-Geral de Operações.

clique para ampliar.

Clique aqui para ver os horários e os feriados em que haverá restrição para a circulação dos veículos de carga.



Emplacamentos de caminhões e ônibus acusam primeira alta do ano


Os emplacamentos de caminhões e ônibus acusaram alta pela primeira vez no ano, em março, em relação ao mês anterior, informou a Fenabrave, que reúne os distribuidores e veículos. Os caminhões mostraram uma evolução de 57,95% ( 4.124 unidades contra 2.611), enquanto os ônibus somaram 1.169 unidades, ante 647 unidades de fevereiro, alta de 80,68%.
Contudo, no comparativo com igual período do ano passado, os números continuaram negativos. Os caminhões acusaram uma redução de 25,52%, ante ás 12.990 unidades licenciadas de janeiro a março de 2016. Da mesma forma que os ônibus registraram baixa de 24,55%, no comparativo com as 3.344 unidades contabilizadas no primeiro trimestre do ano passado.
Os emplacamentos de veículos novos no mercado brasileiro – incluindo automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros veículos – também apresentaram crescimento de 37,91% em relação a fevereiro. Foram emplacadas 282.631 unidades em março, contra 204.933 no mês anterior. Já na comparação entre o mês de março 2017 e o mesmo período de 2016 (293.900 unidades), o setor registrou baixa de 3,83% nos emplacamentos este ano.
Na avaliação do acumulado do primeiro trimestre, houve retração de 10,81% para todos os setores somados (foram emplacadas 711.695 unidades, contra 797.967 no mesmo período de 2016).
Segundo a Fenabrave, mesmo com queda acumulada, os emplacamentos demonstram sinais de recuperação.
Fonte: Frota & Cia



Projeto estabelece valor limite de um salário mínimo para multas de trânsito


Tramita na Câmara dos Deputados proposta que estipula o salário mínimo como parâmetro e limitador para a fixação dos valores das multas de trânsito. Segundo o texto, o valor das multas será no mínimo igual a um décimo do salário mínimo e no máximo igual a um salário mínimo. Mesmo o agravamento do valor da multa, a depender da infração, respeitará o valor máximo de um salário mínimo.

A medida está prevista no Projeto de Lei 5269/16, do deputado Goulart (PSD-SP), que altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97). A lei atual estabelece valores específicos em reais para cada tipo de multa, conforme sua gravidade.

Segundo Goulart, o objetivo é proteger o cidadão da “indústria das multas”. “Não se trata de mecanismo para se vincular os reajustes das multas de trânsito aos reajustes do salário mínimo, mas da estipulação de requisitos e parâmetros para a fixação de valores”, explica.

Efeito suspensivo

O projeto estabelece ainda que o recurso apresentado pelo motorista para questionar a multa terá efeito suspensivo até seu julgamento definitivo. Hoje a lei determina que o recurso não tem efeito suspensivo, e Goulart argumenta que o projeto busca garantir “o direito do contraditório, da presunção de inocência e da ampla defesa”.

Fonte: Agência Câmara de Notícias



Transportadores avaliam impactos do fim da desoneração


A decisão do governo federal de reverter a desoneração da folha de pagamentos pode agravar a situação dos transportadores, setor já fortemente impactado pela queda na economia, e acelerar o desemprego. Em 2016, os serviços de transporte, armazenagem e correios caíram 7,1%, resultado pior que o do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil, que diminuiu 3,6%. Além disso, mais de 90 mil postos de trabalho foram fechados por empresas do ramo.

Com a mudança, as empresas afetadas (transporte aéreo; marítimo; rodoviário e ferroviário de carga; e armazenamento de contêineres) serão obrigadas a pagar 20% sobre a folha de pagamentos em contribuição previdenciária. Até então, podiam optar entre esse índice ou uma alíquota sobre o faturamento, que variava de 1,5% a 4,5%, de acordo com a atividade econômica. No transporte, somente o rodoviário, o ferroviário e o metroviário de passageiros foram poupados. Os demais voltarão ao modelo vigente antes da política de desoneração: 20% sobre a folha de pagamentos.

Para os transportadores rodoviários de cargas (segmento no qual a alíquota vigente é de 1,5% sobre o faturamento), a notícia é preocupante. “Isso cria um ambiente de pessimismo e vai trazer prejuízos financeiros significativos”, analisa o presidente da NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística, José Hélio Fernandes. O problema, ressalta ele, é que não há margem para repassar a elevação desse custo ao preço final do frete, já pressionado para baixo em razão da baixa demanda pelo serviço. Cálculos da entidade apontam que a defasagem do frete varia de 11,7% – para a carga fracionada – a 24,8% – para a carga lotação. “A economia ainda não se recuperou. Nós continuamos com dificuldade de preço de frete, de demanda, os problemas de infraestrutura. O setor lida com muita dificuldade e isso cria uma expectativa muito ruim”, reforça. Ainda, para José Hélio, a medida vai contra outras ações que vêm sendo tomadas para fazer a economia voltar a crescer, como as propostas das reformas trabalhista e previdenciária e a diminuição da taxa básica de juros.

A Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) estima que o fim da desoneração aumentará o custo do setor aéreo em R$ 350 milhões por ano. Além de o prejuízo financeiro ser alto, o impacto vem em um momento em que o modal enfrenta dificuldades pela baixa na procura pelo transporte aéreo, especialmente no mercado interno. Segundo dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), as aéreas brasileiras já enfrentam 19 meses consecutivos de retração na demanda doméstica.

Na navegação marítima, a avaliação é que, entre as empresas que faziam a opção por contribuir à previdência com 1,5% do faturamento, o aumento do custo operacional poderá impactar no valor final do transporte. “A gente lutou para se manter na desoneração. Foi uma medida que trouxe benefícios para a navegação e que vamos perder”, diz o vice-presidente executivo do Syndarma (Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima), Luís Fernando Resano.

Transporte de passageiros

Os transportadores de passageiros dos modais rodoviário, ferroviário e metroviário comemoraram a decisão do governo federal de manter a possibilidade de escolha para a contribuição previdenciária das empresas. Segundo o presidente da NTU (Associação Nacional de Transportes Urbanos), Otávio Cunha, a mudança teria impactado diretamente no preço das passagens. “O transporte foi o setor que mais diretamente repassou o benefício da desoneração para o consumidor final”, recorda. Ele relembra que a decisão do governo federal de conceder o benefício fiscal foi tomada em resposta às manifestações de junho de 2013, que eclodiram com movimentos contrários ao reajuste de tarifas. “Agora que a situação econômica do país está ainda mais delicada, era importante que não houvesse novos impactos financeiros que pudessem afetar esse tipo de serviço”, complementa.

A superintendente da ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos), Roberta Marchesi, também analisa que isso evita impacto sobre a população de média e baixa renda, que é a que mais utiliza o transporte público. “Teria sido muito ruim, tanto para o setor quanto para as famílias brasileiras”, destaca. Segundo ela, as empresas que realizam o transporte metroferroviário de passageiros demonstram a efetividade da política de desoneração fiscal, porque “o setor manteve os postos de trabalho que havia até então e, nesses quatro anos de vigência da medida, foram criados 10 mil novos empregos”.

Fonte: Agência CNT de Notícias