A PRF (Polícia Rodoviária Federal) publicou, no DOU (Diário Oficial da União) desta segunda-feira (30), os dias e horários em que o tráfego de veículos de carga ficará restrito nas BRs. A medida vale para todas as rodovias federais de pista simples. Motoristas que não respeitarem a ordem serão multados em R$ 85,13 e somarão quatro pontos na carteira. A infração é média e o veículo somente poderá seguir viagem ao fim do período de restrição.
Conforme o chefe da divisão de fiscalização e trânsito da PRF, inspetor Airton Motti, a determinação decorre de estudos realizados sobre a infraestrutura nas rodovias e volume de tráfego. “Já há alguns anos, a Polícia Rodoviária tem essa prática de restringir a circulação de veículos de grande comprimento e de carga. É uma estratégia que funciona, porque, às vezes, tem polos de grande produção, com muita movimentação, e nessas regiões presenciamos acidentes graves”, explica.
Estão fora da medida, segundo a PRF, combinações de veículos com até duas unidades, sendo um caminhão-trator e um semirreboque ou um caminhão e um reboque.
De acordo com a portaria, para o próximo feriado, que é a Semana Santa, a medida valerá entre 16h e 24h do dia 2 de abril, quinta-feira, e das 6h às 12h do dia 3 de abril, sexta-feira, além do domingo, 5 de abril, entre 16h e 24h. No de Tiradentes, a restrição vigorará no dia 18 de abril, sábado, entre 6h e 12h, e no dia 21 de abril, terça-feira, das 16h às 24h.
Fiscalização na Semana Santa
A Polícia Rodoviária Federal já definiu a estratégia de fiscalização para o feriado de Semana Santa. O efetivo de agentes nas rodovias deve ser ampliado de 20% a 30%. Segundo o inspetor Airton Motti, apesar de esse ser um feriado menos violento, todo o aparato de logística – motocicletas e viaturas – radares e etilômetros estarão à disposição dos agentes e serão utilizados para potencializar a fiscalização.



Governo quer reduzir número de caminhões no Brasil


Com caminhões demais e mercadoria de menos, o governo começa a implementar neste ano uma política para diminuir a quantidade de veículos autorizados a fazer transporte de carga no país.
Todos os veículos registrados na ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) para fazer frete serão recadastrados e ganharão chip e adesivo para que possam ser fiscalizados automaticamente numa rede com cerca de 200 pontos de vistoria no país.
A partir de maio, os primeiros novos pontos de fiscalização estarão em teste no Rio Grande do Sul. Em junho, os primeiros caminhões devem ganhar o novo equipamento.
“Nossa intenção é tirar do sistema aquele que está cometendo irregularidades”, afirmou o diretor-geral da ANTT, Jorge Bastos.
Um enxugamento com aperto da fiscalização no transporte rodoviário de carga, que inflou nos últimos anos pela facilidade para a compra de caminhões novos e a queda na atividade econômica, é visto como ideal para reequilibrar o sistema.
Há, no entanto, pressão de caminhoneiros e empresas para que a solução para a queda no preço dos fretes seja maior regulação. Entre as propostas, estão a criação de uma tabela com valor mínimo de frete e vale-diesel.
Após a paralisação dos caminhoneiros que ocorreu no fim de fevereiro e no início deste mês, grupos de representantes do governo federal, empresários e caminhoneiros debatem o tema.
FROTA
O país tem 3,2 milhões de caminhões, dos quais quase metade está apta a fazer frete (pegar carga de outra empresa e levá-la ao destino). A outra metade pode operar apenas para a própria empresa, sem registro da ANTT.
Nos últimos cinco anos, incentivos diversos –de juros subsidiados a diesel barato– fizeram com que a frota aumentasse 24%.
Os caminhões novos entraram sem que os velhos saíssem, sobretudo quando os preços do frete subiam artificialmente, como quando o preço dos grãos explodiu.
A estimativa do economista Ricardo Gallo, da consultoria KonSCIO, é que o país tenha hoje um excedente de 300 mil caminhões.
O descasamento entre oferta e demanda achata o valor do frete e pesa principalmente sobre caminhoneiros autônomos (45% dos fretistas), que, para negociar, dependem de agenciadores – empresas que se responsabilizam pela documentação do transporte e chegam a ficar com 40% do valor do frete.
Outro problema é que, sem fiscalização, menos de 15% dos fretes têm o registro necessário na ANTT para garantir que o caminhoneiro receba, além do valor do transporte, verbas como pedágio.
Segundo dados do BNDES, o programa Procaminhoneiro, que recebia subsídios do Tesouro, financiou quase 70 mil veículos com R$ 11,7 bilhões desde 2007.
Essas operações são uma fração dos financiamentos e se concentram em grandes empresas. Por isso, o governo federal ainda não sabe o que fazer.
Procurada, a Fazenda não comentou o tema.



Caminhoneiros podem recomeçar bloqueio nas BRs nesta quinta-feira


O deputado Osmar Terra (PMDB-RS) disse nesta quarta-feira (11), durante sessão do Congresso Nacional, que os caminhoneiros retomam nesta quinta-feira o bloqueio das estradas em todo o País. Segundo ele, até agora o governo não cumpriu as promessas feitas para o término da manifestação passada.
Ele pediu ao Ministro da Secretaria Geral da Presidencia da República, Miguel Rosseto, que fez a negociação com a categoria que anuncie alguma medida nesta quinta-feira para impedir que o movimento se concretize. Para dar fim a manifestação passada foram aplicadaas multas de até R$ 10 mil reais a caminhoneiros parados.
Nesta segunda-feira (10), a Câmara aprovou projeto de lei anistiando os caminhoneiros das multas que foram aplicadas no período de 18 de fevereiro a 2 de março, por ocasião dos protestos. A proposta será agora apreciada pelo Senado Federal.
Fonte: Ceará Agora



A bolha dos caminhões: uma crise gerada em Brasília



A insatisfação dos caminhoneiros com o Governo, que tem aumentado a temperatura política e levado a bloqueios de estradas, não tem a ver só com o diesel mais caro.
A origem do mau humor na boleia é o filho indesejado de um erro de política econômica do Governo Dilma 1, que criou uma bolha de oferta no frete ao financiar caminhões novinhos a preços de carrinho de brinquedo.
O engenheiro Ricardo Gallo, que trabalhou 19 anos no BankBoston e hoje é um gestor independente, se debruçou sobre os números do setor. Ele comparou a expansão na oferta de caminhões com o aumento do PIB do setor de transportes nos últimos anos.
A conclusão: o crédito barato do BNDES gerou um excesso de oferta de quase 300 mil caminhões — 288 mil, para ser preciso, o que equivale ao número total de caminhões licenciados no País a cada dois anos.
Foi uma brincadeira cara. Foi um negócio grosseiro.
Através de um programa de crédito barato chamado PSI, lançado em 2009, o BNDES financiava 100% do valor de um caminhão e cobrava juros fixos de 7% ao ano, a serem pagos em oito anos.
Como a inflação, na época, rodava a 5,5%, o juro real que o banco cobrava — 1,5% — era um convite ao crime, incentivando os caminhoneiros (e até quem estava fora do mercado) a fazer o investimento.
A história econômica mostra que sempre que um banco central ou Governo faz o custo do dinheiro ser artificialmente barato, ele estimula investimentos que não teriam sido feitos sob circunstâncias normais, frequentemente causando bolhas.
Entre o final de 2002 e o de 2014, a frota brasileira de caminhões cresceu de 1,54 milhão de unidades para 2,588 milhões, ou 4,4% ao ano.
No período entre 2008 e 2014, ajudado pelo PSI, o crescimento foi ainda mais impressionante: 4,9% ao ano.
Mas enquanto o Governo pisava no acelerador do crédito barato, a economia pisava no freio.
O PIB do setor de transportes cresceu só 2,4% ao ano entre 2008 e 2014, em grande parte porque tanto a agricultura quanto a indústria, as maiores demandadoras de frete, sofriam os efeitos da crise de 2008.
Se a frota nacional de caminhões tivesse crescido apenas em linha com a desaceleração do PIB do setor ocorrida a partir de 2008 (ou seja, se o Governo não tivesse oferecido o ‘anabolizante’), Gallo estima que a expansão da frota teria sido de apenas 3% ao ano, e não os 4,9% observados.
Em outras palavras: se o Governo tivesse deixado as coisas como estavam, o País provavelmente teria hoje 2,3 milhões de caminhões, em vez dos 2,588 milhões atuais.
Essa oferta só será absorvida quando a economia voltar a crescer.
Considerando os níveis atuais de licenciamento e sucateamento da frota, Gallo projeta que o excesso ainda será de 250 mil caminhões no fim de 2016, ou seja, o excesso vai cair só 38 mil caminhões ao longo de dois anos.
O caso da bolha do frete mostra uma verdade com a qual os economistas lidam no dia a dia, mas que muitos brasileiros ainda desconhecem.
Para continuar pedalando a economia e bancar o discurso de que a crise global de 2008 seria apenas uma ‘marolinha’ no Brasil, o Governo criou uma bolha que saiu cara para o contribuinte e caríssima para os caminhoneiros, agora que a ‘marolinha’ deu lugar à enchente de caminhões.
“Essa mentalidade de que o Estado consegue controlar a economia — seja via preço ou via imposto — sempre dá nisso,” diz Gallo. “Não há capacidade de planejamento que substitua o planejamento do mercado.”
“A máquina estatal pode ser uma Ferrari, mas o Governo sempre vai fazer barbeiragem. E há pouca diferença entre os partidos. Pode ser que na mão do PT a Ferrari capote mais vezes, e que talvez o PSDB só jogue o carro na árvore. Mas a solução é diminuir o tamanho do Estado: em vez de botar uma Ferrari na mão dos políticos, dá pra eles um Cinquecento! Assim, o PT vai até tentar, mas não vai conseguir capotar, e se o PSDB meter o carro na árvore, fica barato consertar.”
Fonte: Revista Veja Texto de Geraldo Samor



Tempo de espera não faz parte da jornada de trabalho do motorista

Hoje, não se discute mais se a Lei do Motorista vai vingar ou não. É lei e como tal deve ser cumprida pelo universo de motoristas e transportadoras do Brasil.
Por outro lado, ao incluir o artigo 235-C, § 8º da CLT, ela criou uma situação nova, o Tempo de Espera. Trata-se das horas de trabalho em que o motorista que fica aguardando para carga ou descarga do veículo no destinatário, ou para a fiscalização da mercadoria transportada.
E não se deve confundir este período com o tempo de repouso, também chamado de intervalo entre jornadas, quando o motorista pode ausentar-se do local e efetivamente descansar, mesmo que seja na cabine do caminhão como prevê a própria lei.
O assunto Tempo de Espera e sua aplicação, vem gerando dúvidas nas transportadoras e até mesmo entre os advogados que militam na área, pois ainda é recente e não houve tempo hábil para a Justiça firmar jurisprudência.
“O tema é controverso”, reconhece o advogado Vinícius Campoi, da Campoi, Tani e Guimarães Pereira Advogados, do grupo Paulicon, com sede em São Bernardo do Campo. Porém, ele esclarece que, segundo a lei, o Tempo de Espera não faz parte da jornada de trabalho do motorista, não devendo, portanto, ser computado como horas extraordinárias.
Ao contrário das horas extras – que são remuneradas com adicional de 50% e se incorporam ao salário para todos os fins –, as horas de Tempo de Espera são indenizadas com adicional de 30%, não se incorporando ao salário.
Jurisprudência
No momento, a grande questão que se impõe é a forma como a Justiça vai entender a aplicação do Tempo de Espera. O escritório Campoi, Tani e Guimarães Pereira Advogados tem contribuído para a conquista de jurisprudência nesta área. A banca é responsável por três decisões judiciais que reconheceram o Tempo de Espera e determinaram sua exclusão da jornada de trabalho. As sentenças foram prolatadas pela 4ª Vara do Trabalho de Santo André, 6ª Vara do Trabalho de São Paulo – Zona Leste, e pela 1ª Vara do Trabalho de Diadema, e confirmadas em grau de recurso, neste particular.
Campoi chama a atenção das empresas para a importância do controle de jornada exigido pela lei, pois para poder comprovar a verdadeira jornada de trabalho do motorista e o Tempo de Espera é necessário que as empresas tenham os relatórios de bordo preenchidos pelo motorista, ou ainda meios eletrônicos como relatório de leitura de disco de tacógrafo ou relatórios de rastreador, contendo todas as paradas diárias do motorista. “Aliás, graças a estes controles de jornada, o juiz da 1ª Vara do Trabalho de Diadema acolheu nossos argumentos para excluir o tempo de espera da jornada de trabalho”, exemplifica Vinícius Campoi.
Quanto aos desdobramentos futuros, o jurista está confiante: ”como toda nova legislação, haverá um tempo de maturação e interpretação das novas regras, mas em linhas gerais a alteração foi benéfica para o setor”.
Fonte: Divulgação



Governo inicia regulamentação da Lei dos Caminhoneiros


O Ministério dos Transportes e a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) iniciam a regulamentação da Lei dos Caminhoneiros, publicada no DOU (Diário Oficial da União) desta terça-feira (3), após a sanção pela presidente Dilma Rousseff. A norma só começará a ser aplicada a partir do dia 17 de abril. Isso porque a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro estabelece prazo de 45 dias para o início da validade após a publicação das legislações aprovadas pelo Congresso Nacional e sancionadas no Executivo.
Conforme o Ministério dos Transportes, a data vale para todos os artigos da Lei, incluindo a isenção do pagamento de pedágio sobre o eixo suspenso de caminhões que circulam vazios; o aumento das tolerâncias máximas nas pesagens de veículos de transporte de cargas e passageiros; e a conversão das penas de multa por excesso de peso em penas de advertência.
A ANTT estuda alternativas para a verificação rápida e dinâmica dos veículos de carga que trafegam vazios e a contagem do número de eixos suspensos, nas praças de pedágio. A Agência também estuda possíveis locais para a implantação dos chamados “pontos de parada” para veículos de transporte de cargas, de forma a atender as determinações da Lei, quanto ao tempo de descanso do motorista.
Desde 2013, o Ministério dos Transportes trabalha em um levantamento sobre as condições de estabelecimentos que podem servir como locais de descanso para os caminhoneiros. Um questionário está disponível no site. Por meio dele, os motoristas – que devem informar o CNPJ da empresa de transporte – podem responder sobre localização exata de pontos de parada, anexar fotos da infraestrutura disponível e informar se o local registrou ocorrências de furtos nos úiltimos meses.
O levantamento também questiona as condições de hospedagem e comodidade – existência de caixa eletrônico e restaurante, por exemplo – e se o funcionamento é 24 horas por dia. Outra pergunta refere-se à possibilidade de construção de novas áreas para descanso ou ampliação dos estacionamentos existentes.
Fonte: Agência CNT de Notícias Texto de Natália Pianegonda



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Nova lei dos caminhoneiros só será aplicada em 45 dias


A Polícia Rodoviária Federal afirma que não há mais bloqueios de caminhoneiros nas rodovias federais. Nas estradas gaúchas, caminhões-tanque tiveram que ser escoltados pela polícia para evitar depredações como as da manhã desta terça-feira (3), no município de Rio Grande.
Em algumas regiões do estado, escolas não funcionam por causa do transporte escolar — que foi suspenso com a falta de combustível. No oeste de Santa Catarina, as duas semanas de protestos também prejudicaram escolas e a avicultura.
O governo federal anunciou nesta terça-feira (3) que a nova lei dos caminhoneiros, publicada no Diário Oficial, só vai começar a valer em 45 dias. Alguns pontos ainda precisam ser regulamentados, como a isenção do pagamento de pedágio para caminhões vazios com eixos suspensos e o perdão das multas por excesso de peso aplicadas nos últimos dois anos. O Ministério dos Transportes informou que está escolhendo os pontos de parada para descanso.



A nova realidade dos Caminhoneiros no Brasil


Com a evolução dos novos tempos está exigindo que o exercício da liderança dos representantes dos caminhoneiros evoluam para que tenhamos pessoas preparadas para gerir os interesses da categoria em busca de melhorias na qualidade de vida dos caminhoneiros. Vivemos num momento de mudanças rápidas, que exige uma gestão pública que tenha sensibilidade para perceber as necessidades dos profissionais diante dos novos tempos.
O atual movimento dos caminhoneiros é resultado de um afastamento gradual do que vem acontecendo nos últimos anos entre os gestores públicos do transporte, a representatividade dos caminhoneiros e os caminhoneiros do Brasil. Desde 2012 existem sinais bem visíveis para quem estava atento as reivindicações dos caminhoneiros, porque em diferentes momentos surgiram manifestações contrárias sobre determinados pontos da lei do motorista e dos aspectos socioeconômico da categoria.
O modelo atual de gestão pública dos transportes requer que tenhamos pessoas competentes e comprometidas com o interesse público no sentido de identificar as oportunidades de melhorias dentro do setor de transporte rodoviário, para que os gestores possam tomar as melhores decisões a favor de um crescimento sustentável para toda a cadeia logística.
É natural perceber que os caminhoneiros estão cada vez mais se organizando para poder reivindicar melhorias para a sua categoria profissional, quando percebem que suas lideranças formais não buscam agir junto aos legisladores públicos. É natural que surjam lideranças informais para que possam fazer frente a comportamentos passivos diante de reinvindicações inadiáveis para o setor de transporte de cargas.

É importante que tenhamos lideranças formais e informais comprometidas, que saibam administrar preventivamente os possíveis conflitos dentro da categoria profissional, para isso é necessário que as pessoas que assumem serem representantes de uma categoria estejam preparadas emocionalmente e tecnicamente para darem os melhores exemplos e resultados no
exercício profissional.
Os caminhoneiros estão pedindo atenção e respeito aos legisladores, para que sejam ouvidos suas reinvindicações no sentido de uma revisão imediata nas políticas públicas do setor de transporte rodoviário de cargas. É oportuno lembrar que a representatividade de uma categoria é estar presente junto às decisões, para que possa fazer uma leitura preventiva e intervir nos momentos estratégicos, no sentido de bem administrar os interesses da categoria profissional.
Considero que o momento é viável para que existam mudanças de políticas públicas que realmente venham atender as necessidades dos caminhoneiros e do setor de transporte rodoviário de cargas para que tenhamos um crescimento sustentável para todos brasileiros. Que todas as lideranças tenham muita luz e sabedoria para tomar as melhores decisões no projeto de vida!




Em ato reservado, Dilma sanciona Lei dos Caminhoneiros sem veto

Sanção foi uma das propostas do governo para encerrar bloqueios.
Protestos pelas rodovias foram contra preços do diesel e do frete.

Em ato reservado no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff sancionou nesta segunda-feira (2) sem veto a Lei dos Caminhoneiros. O texto foi aprovado pela Câmara em 11 de fevereiro e estabelece regras para o exercício da profissão de motorista. O ato faz parte de acordo entre governo e caminhoneiros para o desbloqueio de rodovias no país.

A nova lei garante, entre outros pontos:
- Isenção de pagamento de pedágio para cada eixo suspenso de caminhões vazios
- Perdão das multas por excesso de peso expedidas nos últimos dois anos
- Ampliação de pontos de parada para descanso e repouso
- Aumento da tolerância máxima na pesagem dos veículos
- Que o caminhoneiro não seja responsável por prejuízos patrimoniais se uma ação for de terceiros.

Em nota divulgada na manhã desta segunda, a Secretaria-Geral informou que a sanção foi motivada pela "liberação de quase todas as rodovias federais brasileiras e a diminuição das manifestações de caminhoneiros".

Conforme a nota, o governo tomará as medidas necessárias junto ao Congresso Nacional para permitir a prorrogação por 12 meses das parcelas de financiamentos de caminhões adquiridos por programas federais.
Boletim divulgado pela Polícia Rodoviária Federal nesta segunda às 15h30 informava que havia interdições totais ou parciais de rodovias em 4 estados - Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Na semana passada, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, informou, após reunião com empresários e caminhoneiros em Brasília, que a Petrobras se comprometeu a não reajustar o preço do diesel pelos próximos seis meses.
Em entrevista no Palácio do Planalto, Rossetto chegou a informar também que empresários e caminhoneiros elaborarão uma tabela para definir os preços do frete. De acordo com a pasta, haverá nova rodada de negociação em 10 de março para a definição de como será feita a tabela.

'Boa recepção'
Um dia após o ministro apresentar as propostas do governo para encerrar os bloqueios pelo país, a presidente Dilma comentou o assunto e afirmou que, até aquele momento, elas haviam tido “boa recepção” pelos caminhoneiros.

“O governo está fazendo, como vocês viram, todo um esforço na questão da resolução da greve. Nós apresentamos, junto com várias lideranças e empresários que foram consultados e avaliados, um conjunto de propostas. Esse conjunto de propostas foi divulgado e a gente tem visto que elas têm tido uma boa recepção [dos caminhoneiros]. Agora, aguardamos. Os ministros responsáveis estão todos em atividade, trabalhando essas propostas", afirmou a presidente.

Críticas
Na última quinta-feira (26), as concessionárias criticaram a possível sanção sem vetos da Lei dos Caminhoneiros. "Passaremos a ter mais acidentes, pedágios mais caros, fretes mais elevados, aumento dos custos logísticos e dos preços finais dos produtos transportados por vias rodoviárias", dizia um comunicado a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) divulgado na ocasião.

LEIA a nova lei completa clicando AQUI. 




Reportagens da semana









Veja os pontos de bloqueios nas estradas do país neste domingo

greve dos caminhoneiros - 2015

Caminhoneiros seguem protestando nas estradas das regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sul, neste domingo (1º). Há bloqueios em estradas de seis estados: Ceará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Em Mato Grosso, a categoria bloqueia quatro pontos da BR-163. Os manifestantes permitem apenas a passagem de veículos oficiais, ambulâncias e veículos com carga perecível. Em Mato Grosso do Sul, a MS-134 está bloqueada no km 133, entre Nova Andradina e Casa Verde.
Em Santa Catarina, vários pontos de rodovias federais e estaduais estão interditados. No Rio Grande do Sul, a categoria protesta em cinco estradas federais. No entanto, segundo a Polícia Rodoviária Federal, não há pontos de bloqueios nas rodovias estaduais. Já no Paraná, os caminhoneiros bloqueiam pontos em sete estradas.
Em nota divulgada neste domingo (1º), ogoverno federal afirma que ampliará a presença de policiais nas estradas para assegurar o cumprimento de decisões judiciais que determinaram o desbloqueio de rodovias.
Veja os pontos de bloqueios:
Ceará
BR-116, km 213,  em Tabuleiro do Norte

Mato Grosso
BR-163, km 839, em Sinop
BR-163, km 583, em Nova Mutum
BR-163, km 686, em Lucas do Rio Verde
BR-163, km 746, em Sorriso

Mato Grosso do Sul
MS-134, km 133, entre Nova Andradina e Casa Verde.

Paraná
BR- 272, km 365 – Campo Mourão
BR-277, km 452 – Laranjeiras do Sul
BR-277, km 667 – Medianeira
BR-373, km 378 – Coronel Vivida
BR-376, km 126 – Nova Esperança
BR-369, km 387 – Campo Mourão
BR-476, km 354 – União da Vitória
BR-487, km 197 – Campo Mourão

Rio Grande do Sul
BR-116 – km 397,8 – Camaquã
BR-116 – km 389,9 Camaquã
BR-116 – km 401,2 Camaquã
BR-116 – km 454,7 – São Lourenço do Sul
BR-153 – km 372 – Cachoeira do Sul
BR-153 – km 386,2 – Cachoeira do Sul
BR-392 – km 66 – Pelotas
BR-468 – km 99 – Três Passos
BR-472 – km 155 – Santa Rosa
BR-472 – km 168 – Santa Rosa

Santa Catarina
BR-158, no km 109, em Cunha Porã
BR-158, no km 139, em Palmitos
BR-163, no km 83,6, em Guaraciaba
BR-163, no km 101, em São José do Cedro
BR-163, no km 111, em Guarujá do Sul
BR-282, no km 460, em Ponte Serrada
BR-282, km 485, em Faxinal dos Guedes
BR-282, no km 505, em Xanxerê
BR-282, no km 581,7, em Pinhalzinho
BR-282, no km 605 (trevo), em Maravilha
BR-282, no km 645,6, em São Miguel do Oeste
SC-157, km 1, em São Lourenço do Oeste
SC-157, no km 54,48, em Quilombo
SC-160 em Campo Erê
SC-163, km 58,315, em São Miguel do Oeste
SC-355, no km 49, em Videira
SC-386, em Iporã do Oeste

Fonte: Portal G1