Caminhoneiros farão greve a partir desta segunda-feira


Categoria para segunda-feira e pode faltar alimentos e combustível em todo país

Paralisação. Em julho, manifestações de caminhoneiros fecharam diversas estradas em todo o paísOs caminhoneiros vão aderir à onda de protestos e prometem parar o país a partir de segunda-feira. A proposta do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC) é que os 2,5 milhões de caminhões do país não façam viagem no período entre 6h de segunda-feira e 6h de quinta-feira, o que deve gerar prejuízos incalculáveis para todos os setores. “A partir de 48 horas de paralisação, o Brasil fica desabastecido. Vai começar a faltar combustível, comida, tudo”, diz o presidente nacional do MUBC, Nélio Botelho.

De acordo com o Plano Nacional de Logística e Transporte (PNLT), do Ministério dos Transportes, 52% da carga brasileira é transportada por rodovias. Se a conta desconsiderar o minério de ferro, que é praticamente todo transportado por ferrovias, a dependência das rodovias sobe para 68%.

De acordo com Botelho, a intenção não é impedir o fluxo nas rodovias, mas, sim, suspender as viagens e forçar o governo a negociar. Em Minas Gerais, o coordenador do MUBC, Geraldo Assis, diz que haverá fechamento parcial das BRs 381 e 040. “Vamos deixar a pista da esquerda livre para o tráfego”, afirma.

Na BR–381, o protesto será na altura de Igarapé, a 33 km de Belo Horizonte. Na BR–040, a concentração dos caminhoneiros será no posto Chefão, na saída para o Rio de Janeiro. É possível que haja também a interdição parcial da BR–262, mas o local ainda não foi definido. Haverá ainda protestos em outras estradas que cortam o Estado.

Os caminhoneiros pedem subsídios para baratear o óleo diesel e isenção para caminhões do pagamento de pedágios em todas as rodovias, o que, de acordo com eles, reduziria o custo com frete e, como reflexo, iria baratear o preço dos produtos em geral. Eles querem ainda a criação da Secretaria do Transporte Rodoviário de Cargas, vinculada diretamente à Presidência da República, nos mesmos das atuais Secretarias dos Trabalhadores e das Micro e Pequenas Empresas.

Outra reivindicação é a alteração na lei 12.619 que estabelece 11 horas de descanso ininterruptas. A categoria reivindica apenas oito horas seguidas de pausa. A categoria também quer discutir questões como soluções a atuação de transportadores ilegais. Nélio Botelho diz que haverá adesão em massa da categoria, já que o movimento foi aprovado por unanimidade nas assembleias realizadas.

Ele acredita também que não será preciso alcançar as 72 horas de protesto, porque, em razão dos reflexos da paralisação, no primeiro dia já deve haver sinalizações para o início das negociações. “Na própria segunda-feira já devem ser iniciadas as tratativas”, afirma.




Manifestação de caminhoneiros interdita rodovia de Araçatuba, SP

Caminhões ficaram atravessados nos dois sentidos da rodovia.
Manifestantes cobram suspensão da cobrança de pedágio. 

 

Caminhoneiros interditaram na manhã desta sexta-feira (28) os dois sentidos da Rodovia Marechal Rondon de Araçatuba (SP). A rodovia ficou interditada por quase uma hora com caminhões atravessados nas pistas.
O manifesto foi pacífico e a Polícia Rodoviária apenas sinalizou e desviou o tráfego. Um rota alternativa foi montada passando pelas rodovias Gabriel Melhado e Eliézer Montenegro Magalhães. Segundo a polícia, foi registrado mais de um quilômetro de congestionamento.
Os manifestantes querem impedir a cobrança nos pedágios do eixo que fica suspenso nos caminhões. O Governo Estadual anunciou que a cobrança será feita a partir do mês que vem.
 

Manifestantes querem impedir a cobrança nos pedágios do eixo que fica suspenso nos caminhões (Foto: Reprodução/ Tv Tem)



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Caminhoneiros param na segunda-feira para pressionar governo

BRASÍLIA - Os caminhoneiros vão aderir à onda de protestos para pressionar o governo e o Congresso Nacional em busca de soluções para os problemas que afetam a categoria. A convocação partiu do Movimento União Brasil Caminhoneiro, que disse contar com "concordância unânime" do setor (caminhoneiros, cooperativas, transportadoras e outras empresas de serviços) de apoio imediato às manifestações populares. 

A paralisação começa às 6 horas da manhã de segunda-feira (1º) e termina às 6 horas de quinta-feira (4). O movimento recomenda a todos caminhoneiros que não programem viagens para o período de paralisação, a fim de reduzir o número de veículos de carga nas rodovias e eliminar qualquer possibilidade de transtornos aos demais usuários.

Entre as propostas do Movimento União Brasil Caminhoneiro estão subsídio ao preço do óleo diesel e isenção do pagamento de pedágio pela categoria em todas rodovias do País, "para baratear preços dos alimentos e produtos". Eles pedem a criação de uma Secretaria do Transporte Rodoviário de Cargas, vinculada diretamente à Presidência da República, nos mesmos moldes das atuais Secretarias dos Trabalhadores e das Micro e Pequenas Empresas.

A categoria também pedirá nas ruas a votação e sanção imediata do projeto em tramitação no Congresso Nacional que aprimora a Lei do Motorista. O movimento também cobra soluções para questões como o cartão frete, exigência do Código Identificador da Operação de Transporte (CIOT) e concorrência desleal exercida por transportadores ilegais.




Caminhoneiros entram em greve a partir da sexta-feira (28)

  Decisão foi tomada pela categoria em assembleia neste domingo (23).
Trabalhadores pleiteiam reajuste salarial e aumento do piso.

 

 

Caminhoneiros decidem entrar em greve a partir de sexta-feira (23) (Foto: Divulgação/Sindrod) Motoristas de dezenas de empresas de transporte de cargas estarão em greve a partir da próxima sexta-feira (28), por tempo indeterminado. 

 

A decisão foi tomada durante assembleia realizada neste domingo (23) no salão de jogos do Jabaquara Atlético Clube, em Santos, no litoral de São Paulo.

 

O movimento é organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Santos e Região (Sindrod).

Os quase mil caminhoneiros da região que trabalham com cargas secas e líquidas, com data-base em maio, recusaram nova contraproposta para a convenção coletiva de trabalho. Eles reivindicam a incorporação do valor das 60 horas fixas no piso da categoria, além de reposição salarial, com base na inflação, de 9%.

Os motoristas também pleiteiam o respeito à Lei 12.619, de 2012, que regulamenta a profissão, melhores condições de trabalho, o pagamento de horas extras e benefícios como vale refeição diário de R$ 18, adicional de pernoite de R$ 25, Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) de R$ 600 e cesta básica de R$ 100.

O edital de greve será publicado na terça-feira (25). Como a lei prevê que o aviso às empresas anteceda a paralisação em 72 horas, ela começará na sexta-feira. Caso o Sindicato das Empresas de Transporte Comercial de Carga do Litoral Paulista (Sindisan) apresente nova contraproposta, ela será votada em assembleia na quinta-feira (27), às 19h, no mesmo local.

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Caminhoneiros de MT fecham BR-364 e cobram melhor condição de rodovia

Manifestantes interditaram trecho da rodovia na tarde desta quinta (20).
Congestionamento atinge 10 quilômetros, segundo PRF.


Caminhoneiros, transportadores e trabalhadores aderiram aos manifestos realizados no país e decidiram bloquear na tarde desta quinta-feira (20) a BR-364, que liga Cuiabá a Rondonópolis.

Mais de 50 pessoas estão na rodovia, no km 398, e cobram melhores condições das estradas e mais segurança.
De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o bloqueio começou no período da tarde, nos dois sentidos da pista, e deve ser liberado apenas após as 17h. Ainda segundo a PRF, uma grande fila se formou e o congestionamento de veículos já atinge 10 km.

Apenas veículos pequenos são liberados pelos participantes para trafegar na rodovia. A mobilização foi organizada por sindicatos da categoria. Uma equipe da PRF está no local para orientar os condutores.




Parados há 17 dias, caminhoneiros denunciam Conab em Picos

Motoristas entram em greve por conta de demora e estrura da Conab.
Mais de duas mil toneladas de milho deixam de ser entregues aos produtores.

 

Caminhoneiros de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Bahia estão há mais de 15 dias parados na frente da unidade da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) em Picos, são 23 motoristas que alegam que estão tendo prejuízos por conta da demora no descarregamento  da carga. Com a greve dos motoristas, mais de duas mil toneladas de milho deixaram de ser entregues aos produtores.

“O dinheiro acabou, o patrão já está um pouco estressado simplesmente por conta dessa burocracia de não querer pagar os nossos direitos, que é normal de todo caminhoneiro”, diz Hélio Furman.

Os motoristas são contrados pela empresa Giro Distribuidora de Alimetos Limitada e o representante legal dos caminhoneiros afirmou que já acinou a Justiça para que os problemas dos pagamento dos motoristas seja solucionado o mais rápido possível.

“Basta a Conab assumir a responsabilidade por todo o transtorno que criou para esse transportadores, que dependem unicamente de seus caminhões para tirar seu sustento, mas estão aqui bloqueados há mais de 17 dias sem conseguir trabalhar”, diz Rafael Vidorreti, advogado dos caminhoneiros.

Além dos pagamentos, os caminhoneiros reclamam ainda da falta de estrutura da Conab em Picos. Falta espaço para os veículos no pátio, que tem um piso inadequado para os caminhões. Além disso, os banheiros estão em estado precário.

Segundo o diretor da Conab em Picos, Francisco Gomes Sobrinho, foi feito todo o repasse para a empresa Giro Distribuidora e que a companhia não pode fazer nada em relação à greve. “A Conab pagou tudo. O contrato reza tudo e a companhia está isenta dessa responsabilidade. Nós estamos de portões abertos e com os homens a disposição para receber os produtos”, disse.


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75% dos caminhoneiros do Piauí descuprem lei que obriga o descanso

Legislação foi criada para evitar acidentes provocados pelo cansaço.
Norma é descumprida e nem a PRF pode fiscalizar as rodovias.

 

Foi criada há um ano uma legislação com o objetivo de acabar, principalmente, com a perigosa rotina de muitas horas de trabalho e pouco sono dos caminhoneiros: a cada quatro horas de trabalho, o motorista deve parar pelo menos 30 minutos. A norma prevê ainda que após um dia ao volante, esse intervalo deve ser de 11 horas.

Mas além da carga pesada nas carrocerias, os caminhoneiros carregam a pressão feita pelas empresas para cumprir o prazo da entrega da mercadoria. “Não dá para descansar. É como diz a história: quando a mercadoria está dentro do galpão, está tudo bem. Mas quando coloca em cima do caminhão, eles querem que agente ande logo”, diz o caminhoneiro Lenilton Sousa.

Uma pesquisa recente feita pela Polícia Rodoviária Federal com caminhoneiros no estado do Piauí mostrou que 75% deles dirigem mais de oito horas por dia. O resultado dessa carga excessiva de trabalho é refletida nas estatísticas dos acidentes: de janeiro até maio deste ano, foram registradas 173 ocorrências envolvendo motoristas de caminhão nas rodovias do estado, com um saldo de 20 feridos e quatro mortes. Quase 40% a mais do que no mesmo período do ano passado.

A inspetora Eliza Santos explica que a PRF ainda não está apta a fiscalizar a legislação de descanso para os caminhoneiros.

“Ainda não é possível para a PRF fiscalizar essa legislação porque existe uma resolução de Contran (Conselho Nacional de Trânsito), de número 417, que prevê que essa fiscalização só poderá acontecer caso o Ministério do Transporte e o Ministério do Trabalho listem rodovias federais que possam ser contempladas com essa fiscalização”, explica.

Enquanto não há fiscalização, caminhoneiros rodam horas e horas sem parar, muitos deles utilizam drogas conhecidas como arrebites, que segundo a médica Benedita Abreu, especialista em medicina do tráfego, é um risco à saúde. “Os arrebites são substâncias que vão estimular a atividade cerebral e lhe manter acordado por meio de estímulos, mas não são confiáveis, pois tem efeitos colaterais. Além disso, o estímulo cai subitamente e sem aviso, o que pode aumentar o risco de acidentes”, alerta.

 

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Câmara votará mudanças na Lei dos Caminhoneiros

A comissão especial criada pela Câmara dos Deputados para propor modificações na Lei dos Caminhoneiros se reúne na próxima semana para analisar o parecer do deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC), que propõe flexibilidade nas regras para os motoristas autônomos. O deputado disse ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que a lei aprovada em abril do ano passado "não pegou e por isso deve ser adaptada à realidade".

Colatto propõe mudanças como descanso de oito horas ao fim da jornada e não de 11 como prevê a lei atual. Ele também sugere que o intervalo a cada 4 horas de direção passe para 6 horas e em vez de descanso de 30 minutos a cada parada e uma hora para almoço, o motorista possa descansar por três horas.

Uma novidade no relatório do deputado é a exigência de homologação por um órgão federal sobre as condições de rodagem das estradas para que os motoristas possam cumprir os trajetos dentro do prazo estabelecido por lei, sem risco de parar na beira das estradas para cumprir o período obrigatório de descanso. A legislação também vai estabelecer as regras para implantação dos pontos de parada para descanso dos motoristas, que também devem ser homologados pelo governo federal.

Colatto afirmou que vai propor que todas multas trabalhistas aplicadas às empresas sejam convertidas em advertência, para "acabar com o passivo trabalhista". Outra proposta é de realização de exames periódicos obrigatórios pelos motoristas, para prevenir quanto ao uso de psicotrópicos, além da aplicação rigorosa da Lei Seca, para combater o uso de bebidas alcoólicas.




Caminhoneiros entram em estado de greve a partir desta segunda-feira

Decisão foi tomada pela categoria em assembleia neste domingo (9).
Trabalhadores pleiteiam reajuste salarial e aumento do piso.

 

Motoristas de dezenas de empresas de transporte de cargas estão em estado de greve a partir desta segunda-feira (10). A decisão foi tomada durante assembleia realizada neste domingo (9) em Santos, no litoral de São Paulo, na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Santos e Região (Sindrod).

Os quase mil caminhoneiros da região que trabalham com cargas secas e líquidas, com data-base em maio, reivindicam a incorporação do valor das 60 horas fixas no piso da categoria, além de reposição salarial com base na inflação. Os motoristas também pleiteiam o respeito à Lei 12.619, de 2012, que regulamenta a profissão, melhores condições de trabalho e o pagamento de horas extras e benefícios.

Durante o encontro, foi decidido que o sindicato vai voltar a negociar com as empresas de transporte. Uma nova assembleia foi marcada para o próximo domingo (16), para decidir a continuidade ou não do movimento.




Em defesa dos caminhoneiros, Agnolin revindica redução de pedágios e flexibilização de horários de trabalho

 
O deputado que é representante tocantinense da Bancada Nacional do Transporte Rodoviário de Carga, afirmou que, até o momento, não há consenso entre os parlamentares que compõe a Comissão.
 
Membro da Comissão Especial destinada a analisar a Lei (Lei 12.619/12) que regulamenta a jornada de trabalho dos caminhoneiros, o deputado federal Ângelo Agnolin (PDT) voltou a defender a categoria, em especial, a flexibilização do horário de trabalho dos motoristas e a redução das tarifas de pedágio para o setor.

O deputado que é representante tocantinense da Bancada Nacional do Transporte Rodoviário de Carga, afirmou que, até o momento, não há consenso entre os parlamentares que compõe a Comissão. Na avaliação do parlamentar, a lei atual é nociva às pequenas empresas de transporte, insalubre ao motorista e prejudicial à produção e ao desenvolvimento da economia do País. “Inclusive, a Lei atual multava o caminhoneiro que continuava trabalhando depois do horário estabelecido”, disse.

Agnolin criticou que a vigência da Lei, desde o início, foi tumultuada, até porque o Estado não ofereceu a estrutura necessária para a aplicação das regras, ponto que justifica a transformação das multas aplicadas aos motoristas que a desobedeceram em simples advertência.

Outro ponto que vem suscitando polêmicas é o limite de horas de trabalho contínuo permitido aos motoristas profissionais. A lei expressa o limite de 4 horas de trabalho contínuo para profissionais contratados e 6 horas de trabalho para os profissionais autônomos. Agnolin defende até 6 horas para os motoristas contratados e maior flexibilização para os autônomos.

A redução no valor dos pedágios para veículos de carga, outro ponto que possui posições conflitantes na Comissão, é também defendida pelo deputado. “A redução dos pedágios para os veículos de carga será uma conquista importante, uma vez que os pedágios também impactam o custo Brasil”, ponderou.




Deputado propõe mudanças na Lei do Caminhoneiro

O deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), relator da comissão especial da Câmara criada para analisar a Lei do Caminhoneiro, deve propor nesta terça-feira (4) mudanças no texto. A legislação, sancionada em abril de 2012, estabelece a obrigação do descanso a cada quatro horas trabalhadas e multas para quem não cumprir a jornada, mas, em setembro de 2012, o Conselho Nacional de Trânsito suspendeu o cumprimento da lei por 180 dias e recomendou que a fiscalização só ocorresse em estradas com pontos de parada para descanso, com condições sanitárias e de conforto, alojamentos e refeitórios. “É preciso saber: valeu ou não valeu?”, questiona o catarinense, cuja proposta transforma as multas de R$ 127 em simples advertências. O relatório de Colatto também pretende aumentar o tempo em que o condutor pode permanecer sem descanso. Para motoristas contratados, a ideia é aplicar seis horas de repouso e, para os autônomos, o deputado propõe descanso contínuo mínimo de oito horas. “A lei precisa respeitar a realidade do Brasil e ser factível”, avalia. O país tem cerca de 5 milhões de motoristas, quase 2 milhões deles caminhoneiros. Informações do Congresso em Foco.