PRF em AL notifica caminhoneiros que transportam cargas perigosas

Ação busca identificar motoristas que não seguem normas de segurança.
Dez caminhoneiros já foram notificados por irregularidades.


Caminhões estão sendo fiscalizados por agentes da PRF. (Foto: Derek Gustavo/G1)Caminhões que transportam cargas perigosas estão sendo fiscalizados, na manhã desta quinta-feira (29), por equipes do Instituto do Meio Ambiente (IMA), do Ibama e agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na rodovia BR-101, no município de Messias, Região Metropolitana de Maceió. Até o momento, dez caminhões já foram autuados por irregularidades. A fiscalização continua.
De acordo com os agentes, os motoristas precisam seguir regras de segurança para evitar acidentes e não colocar em risco a vida de outras pessoas. Também participam da fiscalização equipes da Defesa Civil, do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) e da Secretaria de Saúde do Estado (Sesau).
O técnico do IMA, Antônio Barros, explicou que o trabalho que esta sendo feito é de prevenção. “Essa ação faz parte de um plano nacional de prevenção de acidentes e de prestação de informações à Comissão Nacional do Ministério do Meio Ambiente, chamado 'Preparação, prevenção e respostas rápidas em atendimento de emergência de acidentes perigosos' (P2R2)”, expôs.

Barros disse que, dentro do programa, as fiscalizações acontecem trimestralmente, mas o IMA também realiza esse trabalho de forma independente. “Em Alagoas, temos poucos problemas com acidentes, que na maioria das vezes são pequenos mas ainda assim perigosos, ou com documentação irregular”, falou.

Segundo o agente Lucena, que está coordenando os trabalhos da PRF, estão sendo verificados itens de segurança do veículo. Os motoristas também recebem orientações sobre o transporte da carga. Ele explicou que na lista de produtos considerados perigosos estão os gases, explosivos, líquidos e sólidos inflamáveis, corrosivos e materiais radioativos.

Os caminhoneiros em situação irregular recebem auto de infração, a maior parte por falta de equipamentos de emergência, condições inadequadas dos equipamentos de proteção individual e do caminhão e documentação irregular e falta de sinalização a respeito da carga transportada e seus riscos.

Os autos de infração implicam também em uma multa que pode variar de R$ 2 mil, no caso da falta de rótulo, a R$ 8.105, por falta de Autorização de Transporte de Produtos Perigosos (ATTP).

O motorista Ítalo Pacheco foi autuado por não estar vestindo roupa adequada para realizar o transporte de produtos perigosos. “Essa fiscalização é importante, porque ensina a gente. Vou começar a prestar mais atenção a esses detalhes”, disse.

Os motoristas parados pela fiscalização também puderam passar por alguns exames, para avaliar suas condições de saúde, promovidos pela Secretaria de Estado da Saúde. “Estamos verificando o estado de saúde e os riscos envolvidos no trabalho desses profissionais”, explicou o engenheiro de segurança do trabalho da Sesau, Carlos Eduardo Lira.




Caminhoneiros tem sua jornada de trabalho desrespeitadas

Transportadoras serão executadas por desobedecer Lei do Motorista, e podem pagar até R$ 1,5 milhão.
São três empresas prestadoras de serviços para Brasil Foods (BRF): A Comelli Transportes, a Andarra Transportes e Ozório Transportes.

Executadas por desrespeitarem a jornada de trabalho dos caminhoneiros, juntas, as ações somam mais de R$ 1,5 milhão. Cada uma das transportadoras pode pagar multa de R$ 540 mil. As três empresas prestam serviços para a Brasil Foods (BRF) no município de Rio Verde (GO).

As companhias foram acionadas por descumprir acordos judiciais firmados com o Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT-GO) em 2012, para regularizar e registrar a carga horária dos empregados e começar a obedecer aos períodos de pausa para descanso previstas na lei do motorista. Os acordos previam a obrigação das empresas somente manterem empregado em serviço externo com ficha, papeleta ou documento para a descrição explícita do horário de trabalho cumprido por eles.

As ações foram propostas pelo procurador do Trabalho Tiago Ranieri, que ressaltou que, ao descumprirem as conciliações, as empresas demonstraram falta de comprometimento com a sociedade. As longas jornadas de trabalho dos caminhoneiros trazem a possibilidade de risco à saúde e segurança não só dos trabalhadores, mas de toda a população que pode ser vítima de acidentes de trânsito.




Transportadoras reclamam de perda de rentabilidade

As empresas de transporte por rodovias estão pressionadas por aumento de custos originados nas mudanças da legislação trabalhista dos motoristas, pela alta de insumos acima da inflação e pela renitente deficiência na infraestrutura da malha, que chega a dobrar o custo operacional do transporte, dependendo da condição da rodovia.

O relatório da pesquisa CNT de Rodovias 2012 registra que o custo operacional do transporte de carga rodoviário é maior quanto pior é o estado de conservação e manutenção da estrada. Considerando que 62,7% das estradas são avaliadas como regular, ruim e péssima, o cálculo é que, na média, o custo do transporte rodoviário é 25,2% maior em relação ao custo de operação em estradas em condições ótimas de pavimento. As rotas da região Norte, onde estão as rodovias com pior avaliação, são as mais prejudicadas, arcando com um ônus de 43,2%.

A inflação dos transportes também tem ajudado a corroer a rentabilidade do setor, dizem especialistas. Nos últimos doze meses, INCT-F (Índice Nacional de Custos dos Transportes de Carga Fracionada), calculado pela NTC&Logística, chegou a 7,54%, ante uma inflação pelo IPCA na casa dos 6,5%.

Neuto Gonçalves dos Reis, consultor técnico da entidade dos transportadores, explica que esse indicador não contempla o custo da deficiência das estradas. "Não há espaço para repasse de custos, e a consequência é a redução da rentabilidade", diz. Outro custo é aquele imposto pela Lei 12.619, chamada de Lei do Caminhoneiro, em vigor desde junho, e também não contemplado no indicador da NTC&Logística. "No caso do transporte de carga fracionada o impacto da legislação foi de 15% na média", calcula Neuto. Para o transportador de carga fechada, e da conteinerizada, o índice pode chegar a 28%.

A nova legislação, motivada por questões de segurança nas estradas, prevê paradas obrigatórias para descanso dos motoristas, ou autônomos (tratados de forma igual perante a legislação), a cada quatro horas, e estabelece um período de descanso de onze horas para cada 24 horas. Para as rotas de longa distância, de mais de 500 quilômetros, o impacto do custo dos motoristas é ainda maior, uma vez que a produtividade do transporte rodoviário é dada pela rodagem do caminhão. Quanto mais viagens forem realizadas, no mesmo período de tempo, maior a lucratividade da operação.


"O caminhão é a matéria-prima do nosso negócio", define Marcelo Patrus, diretor presidente da Patrus Transportes Urgentes, especializada em carga fracionada. Na mesma medida, é uma atividade pouco automatizada por definição. No caso da carga fracionada, para cada caminhão é necessário ter um motorista e dois ajudantes. "A perda da produtividade é grande, especialmente para rotas longas", diz. Como sua empresa tem 70% do faturamento originado em rotas de até 600 quilômetros, o impacto da nova lei no custo de transferência ficou na casa dos 10%.

Com uma frota de 800 veículos, entre leves e pesados, a Patrus conta com 1,4 mil motoristas, entre próprios e agregados. A legislação é cumprida de maneira integral, garante ele. Com clientes como Natura, Boticário, Nike, a transportadora mineira é cobrada por ações de responsabilidade social.

Na Della Volpe Transportes o momento é de espera. "Não estamos conseguindo repassar os custos para o cliente", afirma Francisco Carlos dos Santos, gerente comercial da empresa, que atua em diversos segmentos, como alimentício, papel e celulose, siderurgia, entre outros.

Fornecedora de transporte para grandes empresas como Suzano Papel e Celulose, Siemens, Gerdau, Nestlé, Basf entre outras, a Della Volpe está absorvendo a alta de 25% originada pelas novas regras trabalhistas.

fonte.



Caminhões desrespeitam leis de trânsito na madrugada em SP

Flagrantes foram registrados nas marginais Pinheiros e Tietê.
CET já aplicou mais de 180 mil multas.

Os motoristas que usam as marginais Tietê e Pinheiros, em São Paulo, reclamam da imprudência de caminhoneiros durante as madrugadas. O Bom Dia São Paulo mostrou, nesta quarta-feira (14), flagrantes de abusos de velocidade e ultrapassagens perigosas.

No último balanço feito pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), foram aplicadas cerca de 180 mil multas aos motoristas de caminhão que desrespeitaram a lei na capital paulista entre março do ano passado e o mesmo mês de 2013. A companhia diz que coloca fiscais nas marginais, além de possuir nove radares instalados na Marginal Tietê.

A equipe de reportagem observou, porém, que, durante as madrugadas, as marginais que cortam a cidade costumam virar verdadeiras pistas de corrida de caminhões. Imagens mostram um caminhão transportando uma caçamba que, no acesso à Marginal Pinheiros, ultrapassa dois caminhões e chega a invadir a faixa da esquerda, que são destinadas aos carros de passeio. O carro da reportagem que estava a 90 km/h, limite máximo estabelecido pela CET, não conseguiu acompanhar o veículo. 

A reportagem mostrou ainda três caminhões que tomavam todas as três faixas da pista expressa da Marginal Tietê. Os motoristas reclamam da conduta dos caminhoneiros. “Eles não respeitam as faixas, circulam na faixa da esquerda. Para nós, fica difícil”, afirmou o taxista Danilo Rodrigues.

Os motoristas que usam as marginais Tietê e Pinheiros, em São Paulo, reclamam da imprudência de caminhoneiros durante as madrugadas. O Bom Dia São Paulo mostrou, nesta quarta-feira (14), flagrantes de abusos de velocidade e ultrapassagens perigosas.

No último balanço feito pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), foram aplicadas cerca de 180 mil multas aos motoristas de caminhão que desrespeitaram a lei na capital paulista entre março do ano passado e o mesmo mês de 2013. A companhia diz que coloca fiscais nas marginais, além de possuir nove radares instalados na Marginal Tietê.

A equipe de reportagem observou, porém, que, durante as madrugadas, as marginais que cortam a cidade costumam virar verdadeiras pistas de corrida de caminhões. Imagens mostram um caminhão transportando uma caçamba que, no acesso à Marginal Pinheiros, ultrapassa dois caminhões e chega a invadir a faixa da esquerda, que são destinadas aos carros de passeio. O carro da reportagem que estava a 90 km/h, limite máximo estabelecido pela CET, não conseguiu acompanhar o veículo. 

A reportagem mostrou ainda três caminhões que tomavam todas as três faixas da pista expressa da Marginal Tietê. Os motoristas reclamam da conduta dos caminhoneiros. “Eles não respeitam as faixas, circulam na faixa da esquerda. Para nós, fica difícil”, afirmou o taxista Danilo Rodrigues.

“Às vezes pega o trânsito livre [na madrugada] depois de ficar o dia todinho parado no trânsito”, tentou justificar o caminhoneiro Gilvan Jacinto da Silva.




Feliz dia dos pais!


A você caminhoneiro, amigo, guerreiro das estradas, companheiro e pai, desejo um feliz dia dos pais! 

Abraços,

Africano.