Mais de dois mil caminhões estão parados no maior terminal ferroviário da América Latina, em Rondonópolis. O movimento encabeçado pelos caminhoneiros reivindica melhorias na infraestrutura do local e cumprimento da carga horária de trabalho, que segundo eles, é extrapolada devido à demora na descarga dos produtos. A paralisação teve início por volta das 22h desta segunda-feira (14), e, conforme um representante do movimento, Helton Marconi, não há previsão para terminar.
Segundo o caminhoneiro, apesar de o terminal ter sido inaugurado há menos de um ano, a infraestrutura do local é precária. “Para você ter uma ideia, estamos hoje aqui em mais de dois mil caminhoneiros e apenas um banheiro com oito vasos sanitários funcionando, o pátio aqui é de terra e as manilhas do esgoto correm a céu aberto, o único restaurante que temos cobra valores que ultrapassam a nossa diária de alimentação que é de apenas R$ 28 por dia”, queixa-se Helton.
Em entrevista o caminhoneiro explicou que o terminal tem um prazo de 24 horas para descarregar e liberar os caminhões, porém, o tempo não é respeitado. “Eles demora em fazer a descarga e quando acontece é geralmente à noite depois que nós já tivemos uma carga horária de viagem exaustiva e esperamos horas na fila do terminal”, denuncia.
Helton esclarece que o tempo de espera dentro do terminal é contado a partir do registro da chegada do caminhoneiro. Um trabalho, que de acordo com ele, é executado por apenas três funcionários que não conseguem atender a demanda. Com a demora, o caminhoneiro ressalta que a carga horária de trabalha é extrapolada.
Outro lado
Por meio de nota, a administradora do terminal, América Latina Logística (ALL), alegou que a concessionária está em plenas condições para funcionar, aguardando apenas o fim da manifestação dos caminhoneiros que bloquearam o acesso a área operacional do terminal, impedindo que o mesmo possa operar. Para resolver o impasse a ALL aguarda a chegada do jurídico do Sindicato dos Motoristas ao terminal para ouvir suas reivindicações.
Ainda de acordo com a nota, o grande número de veículos no Complexo é decorrente dos caminhões que chegaram nesta manhã e remanescente ao do dia anterior, que teve acúmulo em virtude de dois bloqueios seguidos realizados por manifestantes na BR 364, Km 202, perímetro urbano da cidade.
Confira a integra do nota da ALL
A concessionária que administra a linha férrea na região esclarece que a fila gerada no terminal ferroviário em Rondonópolis, nesta terça-feira (15), foi agravada pela manifestação dos caminhoneiros que bloquearam o acesso a área operacional do terminal, impedindo que o mesmo possa operar. No momento, a ALL aguarda a chegada do jurídico do Sindicato dos Motoristas ao terminal para ouvir suas reivindicações. A empresa afirma ainda que está em plenas condições para funcionar, aguardando apenas o fim da manifestação. O grande número de veículos no Complexo é decorrente dos caminhões que chegaram esta manhã e remanescente ao do dia anterior, que teve acúmulo em virtude de dois bloqueios seguidos realizados por manifestantes na BR 364, Km 202, perímetro urbano da cidade.
Assessoria de Imprensa
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