O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, abriu nesta quarta-feira a mesa de negociação do governo com os caminhoneiros. Segundo ele, o grupo terá 30 dias para analisar os pleitos da categoria. O encontro é realizado na sede da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em Brasília.
Fazem parte dessa mesa de negociação confederações de trabalhadores do transporte de carga e, da parte do governo, integrantes do ministérios dos Transportes e do Trabalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República, da ANTT, do Departamento Nacional de Transito (Denatran), do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e ainda do Departamento de Polícia Rodoviária Federal e do Ministério Público do Trabalho. "Com essa conformação, é possível estruturar a mesa que se incumbirá dos trabalhos", disse Passos. "Espero que nestes 30 dias possamos avançar e percorrer todos os temas de interesse", declarou.
O ministro já participou de uma conversa por cerca de 20 minutos com os sindicalistas e trabalhadores. "Esta reunião não tem caráter deliberativo. É uma reunião de boas-vindas", disse.
Sindicalistas e técnicos do governo debatem, a portas fechadas, os pleitos dos caminhoneiros, que protestam, entre outros temas, contra a lei que determina parada de descanso periódica, mas sem a oferta de locais seguros para que estacionem nas estradas.
Segundo representantes do governo ouvidos pelo jornal O Estado de S.Paulo, uma solução para o caso só deve sair nas próximas semanas. Na semana passada, caminhoneiros interromperam o tráfego na Via Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro, em protesto contra a lei, gerando aumento de preços para o consumidor e transtorno aos viajantes.
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