Greve de caminhoneiros paralisa terminal do Porto de Santos (SP)

Logo cedo 4,5 quilômetros de congestionamento se formaram. Em protesto, caminhoneiros colocaram fogo em pneus e madeiras, fechando a rodovia.

Uma greve de caminhoneiros paralisa um dos terminais do Porto de Santos. Logo cedo, quatro quilômetros e meio de congestionamento foram formados por caminhoneiros. Eles também fizeram fila dupla no acostamento da rodovia, o que causa transtorno nas ruas e avenidas de Guarujá.

O sindicato iniciou a paralisação e ninguém pode carregar ou descarregar no terminal de Santos por causa da demora, que ocorre por causa dos congestionamentos, segundo a empresa que administra o terminal. Em protesto, caminhoneiros colocaram fogo em pneus e madeiras, fechando a rodovia por 15 minutos.


Caminhoneiros bloqueiam entrada do Tecon Santos

Devido ao bloqueio formou-se uma longa fila na Rodovia Cônego Domenico Rangoni, que dá acesso à zona do Porto.

O bloqueio realizado por caminhoneiros na entrada do Terminal de Contêineres  da empresa Santos Brasil (Tecon Santos), em Guarujá, atrapalha a chegada de caminhões carregados com soja, na Margem Esquerda do Porto de Santos. A Reportagem do Diário do Litoral esteve na Rodovia Cônego Domênico Rangoni, na tarde desta quarta-feira (28), e constatou a situação vivida por motoristas.

Na noite desta quarta policiais militares foram deslocados até a entrada do Tecon para realizaram o desbloqueio do terminal. Os patrulheiros possuíam respaldo de mandado judicial emitido no final da tarde.

Rodovia - Fila de caminhões na Cônego (Foto: Luiz Torres/ DL)
Fonte.
Para o motorista Laércio Pompolo, de 60 anos, ficar estacionado na margem da rodovia é terrível. “É muito ruim. Não contamos com banheiro, local decente para comer. A gente consegue comprar algumas coisas com os ambulantes que passam aqui”.

Laércio trazia um carregamento de soja oriundo de Holambra. Após quatro horas na estrada, ele se deparou com o congestionamento. “É complicado, o problema é do pessoal que trabalha com contêiner. Para o pessoal que trabalha com grãos, ficar aqui parado é uma sacanagem”, pontua o motorista.

Depois de três dias de viagem, o motorista Márcio Antônio Lopes, de 36 anos, criticou o congestionamento que encontrou. “Isso aqui é um absurdo. De 10 em 10 minutos uma pessoa bate na porta pedindo dinheiro para usar drogas”, explica ele.

De acordo com o motorista Vicente Aparecido Aureliano de Oliveira, de 30, que trazia soja de Santa Cruz do Rio Pardo, interior de São Paulo, ficar parado no local é extremamente perigoso. “Tem muito assalto aqui. Quando escurece é um problema. A gente se defende como pode, só contamos com nós mesmo”, relata.

Na tarde de terça-feira, caminhoneiros que trabalham no Porto de Santos decidiram bloquear a entrada do Tecon. Segundo os motoristas, a decisão foi motivada pelo não cumprimento do acordo assinado pela empresa com autoridades de Guarujá, na última semana.

Entre as reivindicações dos caminhoneiros, estão o pagamento da estadia para os motoristas e agilidade nas operações de carga e descarga de mercadorias.

Santos Brasil
Segundo o diretor de operações da Santos Brasil, Caio Morel, diversos encontros com os caminhoneiros foram realizados nesta semana visando o entendimento de ambos lados.

Fontes: 1 e 2. 




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