Alguns fatores, como sexo, peso, alimentação e genética, interferem no metabolismo da bebida alcoólica.
o contrário do que muitos pensam, banho gelado, café e horas de sono
não aceleram a metabolização do álcool, conforme garante o psiquiatra
dr. Ronaldo Laranjeiras, professor-titular da Unifesp (Universidade
Federal de São Paulo) e diretor da Uniad (Unidade de Pesquisa em Álcool e
Outras Drogas).
— Esses métodos não funcionam, assim como não há medicamentos que
contribuam para acelerar o processo de eliminação da bebida alcoólica no
organismo.
Como a fórmula álcool e direção não combina, a Lei Seca se tornou mais
rígida e não tolera nenhuma gota de bebida. Caso o motorista da vez
burle a regra, o dr. Laranjeira explica que a cada dose consumida o
indivíduo deverá esperar uma hora para que o fígado consiga metabolizar a
bebida.
— Se a pessoa ingerir cinco copos de cerveja, a metabolização total do
álcool será de cinco horas. Se a ingestão for de 12 copos, a espera deve
ser de 12 horas.
Como a absorção e metabolização do álcool sofrem alterações, pois há
interferência do sexo do indivíduo, peso, genética e ingestão de
alimentos, a orientação do especialista é deixar a bebida alcoólica de
lado e optar pelo refrigerante, suco ou água.
— A eliminação do álcool da corrente sanguínea demora mais na mulher,
pois este é absorvido com mais rapidez. Além disso, por possuir mais
gordura no corpo, comparado ao homem, a metabolização da bebida
alcoólica é mais lenta.
Bebida alcoólica é responsável por 21% dos acidentes de trânsito atendidos pelo SUS
No caso de bombom de licor e enxaguante bucal, o médico garante que
isso não interfere no grau de alcoolismo do motorista, mas pode ser
acusado no bafômetro. Segundo o Departamento de Polícia Rodoviária
Federal, quando isso acontecer o condutor deve avisar a autoridade sobre
o ocorrido. Assim, será realizada uma limpeza bucal com água e após 15
minutos o teste do bafômetro poderá ser refeito.
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