O aumento nos preços dos pedágios em três praças na região administrativa de Presidente Prudente, não foi favorável ao setor de transporte. O reajuste já está em vigor e, com isso, as empresas terão mais gastos a partir de agora para levar um produto de uma cidade à outra.
De uma carreta com seis eixos, o gasto com a viagem somente de ida entre Presidente Prudente a São Paulo (SP), por exemplo, passa de R$ 575 para R$ 650.
Segundo o gerente de uma transportadora, Emerson Cesar Ferreira Martins, esse aumento de R$ 75 terá que ser repassado aos preços dos fretes. “Pelo tanto de frotas na minha empresa terei um aumento de R$ 15 mil a R$ 18 mil. Um custo a mais que acaba tirando o benefício que teríamos de fazer investimentos na qualificação dos serviços”, relata Martins.
O aumento nas tarifas foi autorizado pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) e está em vigor desde segunda-feira (24). Na praça de Presidente Bernardes, o reajuste para carros de passeio foi de R$ 0,30. Em Regente Feijó, o acréscimo chegou a R$ 0,40. No entanto, a maior elevação se deu em Rancharia, onde o preço subiu em R$ 1,40.
De acordo com o especialista em desenvolvimento regional, Antônio Carvalho Filho, o reajuste no valor das tarifas de pedágios interfere, diretamente, no crescimento econômico do Oeste Paulista. Ele ainda aponta uma possível medida para que os gastos com as praças não atrapalhem as transportadoras.
“Teríamos que começar a formular políticas para contemplar a isenção tarifária para as empresas que operam e fazem a movimentação na região. Essa isenção faria com que as transportadoras pudessem não sacrificar as margens de lucro na modalidade”, afirma.
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