Multa por trafegar em faixa exclusiva de ônibus fica mais cara


Uma lei publicada no Diário Oficial da União, desta sexta-feira (31), agrava a multa para motoristas que trafegarem em faixas exclusivas destinadas ao transporte coletivo de passageiros. A infração, que era leve para a faixa à direita e grave para a faixa à esquerda, passa a ser considerada gravíssima. Com isso, a multa passa a ser de R$ 191,54 e soma sete pontos na habilitação. Além disso, pode haver apreensão e remoção do veículo.
A nova legislação, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pela presidente Dilma Rousseff, também prevê que motoristas profissionais, habilitados nas categorias C, D ou E, deverão fazer curso de reciclagem ao atingirem 14 pontos em razão de infrações de trânsito no período de um ano.
Ao concluir o curso, a pontuação será zerada. Mas o motorista não poderá somar mais 14 pontos no período de um ano. Segundo a lei, ainda, concessionárias ou permissionárias de serviços públicos de transporte deverão ser informadas dos pontos atribuídos aos motoristas que integrem seu quadro funcional.
Para os condutores que não exercem atividade remunerada, permanece o atual texto do CTB (Código de Trânsito Brasileiro): ao atingir 20 pontos, o direito de dirigir fica suspenso por seis meses e, além do pagamento das multas, é necessário realizar o curso de reciclagem.



‘Roubo de carga: a “pedra no sapato” do setor de transporte’


Há poucos meses, foi divulgado um levantamento da Associação Nacional do Transporte de Cargas & Logística, (NTC) que revela que o roubo de carga no Brasil teve um aumento de 42% nos últimos quatro anos. Essa informação, associada às recentes ações das autoridades policiais na desarticulação de grupos especializados no roubo de cargas, nos mostra a importância do planejamento estratégico no processo logístico.
Além de se mapear custos com transporte de mercadorias e manutenção veicular, o planejamento precisa contemplar cenários alternativos conforme o plano de negócios da empresa e o perfil de seus clientes, considerando as melhores rotas, horários, o tipo de carga transportada, a tecnologia utilizada para o rastreamento da carga e o seguro da frota.
É claro que nem sempre as empresas dispõem de orçamento para vários investimentos de uma só vez, especialmente se considerarmos o cenário atual de retração, mas é preciso começar aos poucos a pensar em processos mais eficazes de entrega e que sejam menos dispendiosos. Ao mesmo tempo, temos o grande desafio de planejar alternativas conforme as necessidades dos clientes.
A pesquisa traz dados interessantes e mostra que a maior parte dos roubos é concentrada em área urbana (75%), especialmente nos grandes centros, e que os eletroeletrônicos são o tipo de carga mais visada. Com base nessa informação, é possível desenhar um plano de ação no sentido de propor alternativas que minimizem riscos e perdas.
Outro aspecto que deve ser considerado é a tecnologia, pois muitos grupos criminosos utilizam aparelhos que bloqueiam sinais emitidos por algumas ferramentas de rastreamento. Por isso, é de extrema importância fazer um planejamento logístico que contemple os riscos envolvidos e os investimentos necessários para que a relação de ganha-ganha, entre transportadoras e clientes se fortaleça e alavanque os negócios para ambas as partes.



Primeiro semestre de 2015 registra queda no número de roubo e furto de veículos pesados e cargas


O Grupo Tracker, maior empresa de rastreamento e localização de veículos do país, registrou queda de 17,46% e 21,74% no número de ocorrências envolvendo “Veículos Pesados” e “Cargas”, respectivamente, no primeiro semestre de 2015. Mas estes foram os únicos segmentos a apresentar redução no índice de roubos e furtos. Nos seis primeiros meses do ano, a empresa foi acionada 7,64% mais do que no mesmo período do ano passado. Os segmentos “motos” (alta de 32,04%), “utilitários” (18,53%) e “veículos leves” (6,43%) impulsionaram o índice geral para cima.
Ao todo, o Grupo Tracker foi acionado 2606 vezes em seis meses, uma média de 434 ocorrências por mês e 14,5 por dia, um índice bastante elevado. “Em 2013 trabalhávamos com uma média de 12 eventos por dia. No ano passado este número subiu pra 13 e atualmente são entre 14 e 15 eventos dia. É um crescimento bastante expressivo”, analisa o diretor Nacional de Operações da empresa, Carlos Alberto Betancur Ruiz.
Na comparação das ocorrências registradas no primeiro e segundo trimestre de 2015, a empresa atendeu 0,92% menos chamados. Foram 1297 acionamentos entre abril e junho, contra 1309 nos meses de janeiro, fevereiro e março. Houve redução nos segmentos “Veículos leves” (-2,34%), “Utilitários” (-5,28%) e “Carga” (-20%). As altas ficaram por conta de “Veículos pesados” (9,68%) e “Motos” (22,95%).

Fonte: Divulgação



Brasil possui excesso de 350 mil caminhões


A frota nacional de caminhões no Brasil concorre com 350 mil veículos a mais do que a demanda necessária. Esse foi o número apresentado por entidades convidadas para fazer uma análise das rodovias brasileiras e da frota nacional de transporte rodoviário de cargas. Os dados foram divulgados nessa quarta-feira (22), em Brasília, durante a reunião do Grupo 3 que integra o Fórum Permanente para o Transporte Rodoviário de Cargas (Fórum TRC). Esse grupo, do qual faz parte a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos – CNTA, é encarregado de analisar os modelos de concessões de rodovias.
O aumento expressivo no número de caminhões lançados no mercado foi mais intenso a partir de 2012, justamente no período em que houve uma retração do PIB, causando, em grande parte, a crise por que passa o setor, com um endividamento estimado em 40 bilhões de reais, de acordo com os dados apresentados ao Grupo. Os programas de incentivo para a compra de caminhões novos como o Finame e Procaminhoneiro aliados à expectativa de crescimento da economia com boas margens de lucro para o setor de transporte são as principais razões que levaram à uma euforia, segundo os analistas.
O presidente da CNTA, Diumar Bueno, que participa do Grupo 3, acredita que para compensar os prejuízos da crise no transporte de cargas, é preciso analisar todos os itens detalhadamente. “Em períodos como esse, precisamos ver com uma lupa todos os fatores que compõem o transporte de cargas. Grandes medidas são necessárias, mas não bastam, pequenas soluções precisam se somar para que o setor se recupere e que os caminhoneiros, principalmente os autônomos, consigam prosseguir com suas atividades sem perder seus veículos que foram adquiridos com muito sacrifício.”
Foram apresentadas ainda propostas para os novos modelos de concessões de rodovias as quais estão sendo analisadas pelo Grupo 3 e serão oportunamente apresentadas ao Fórum.
Fórum TRC
A instalação do Fórum TRC foi realizada no dia 24 de junho, em Brasília. De acordo com a CNTA, durante o evento de abertura, o Governo teria reafirmado o compromisso com o colegiado dos caminhoneiros e o setor de transporte, que após o fim das paralisações em março, andavam esquecidos.
Foram formados três grupos de discussões, cada um com um tema central: renegociação da dívida dos transportadores autônomos de cargas; infraestrutura para o cumprimento da Lei dos Caminhoneiros e o modelo de concessão pela menor tarifa. Em cada grupo, há representantes dos caminhoneiros autônomos, de empresas e de embarcadores. O Fórum se reúne ordinariamente nas últimas quartas-feiras de cada mês.

Fonte: Divulgação



Exame toxicológico é adiado para 1º de janeiro de 2016


A obrigatoriedade do exame toxicológico foi adiada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) para 1º de janeiro de 2016. Instituído pela Lei dos Caminhoneiros de número 13.103, o teste prevê que motoristas nas categorias “C”, “D” e “E” realizem a verificação para detectar o uso de drogas.
A exigência estava prevista para ocorrer em 3 de junho, mas foi adiada pelo Contran e os laboratórios tiveram o credenciamento suspenso pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

“Os Detrans precisam da regulamentação porque devem executar a Lei. Muitos, como o Paraná, já estavam em processo de implantação e tiveram de suspender”, explica o presidente da Associação Nacional dos Detrans e diretor-geral do Departamento paranaense, Marcos Traad.

O exame é feito pelo fio de cabelo do motorista e pode analisar o consumo de drogas ilícitas, como maconha, cocaína e derivados, além do rebite, no período de 90 dias.

Segundo o Denatran, o exame toxicológico custa em torno de R$ 270 a R$ 290 e deverá ser apresentado na renovação da CNH a cada cinco anos, ou na mudança de categoria.

A Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) se posicionou contra a exigência do exame. O argumento é baseado na imprecisão da verificação de determinar quando o consumo da droga ilícita ocorreu.


Fonte: Portal Mecânica Online



Chip nos caminhões brasileiros vai combater o roubo de cargas

Recadastramento obrigatório começa em setembro, e deve durar um ano e meio. Chip vai custar R$50 para o caminhoneiro.


A partir de setembro, a Agência Nacional de Transportes Terrestres, a ANTT, vai instalar um chip nos caminhões brasileiros para ajudar a combater o roubo de cargas. E os caminhoneiros vão ser recadastrados.
Mais de um milhão de caminhões nas estradas. Só no ano passado, foram 17,5 mil roubos de cargas, prejuízo de R$1 bilhão.

A solução pode estar num sistema de rastreamento, semelhante aos que já existem nos Estados Unidos e na Europa, que vai verificar a situação do caminhão e da carga, impostos federais e estaduais.

Um chip como o mostrado no vídeo será lido, e as informações, comparadas com um banco de dados toda vez que um caminhão passar por um ponto da ANTT. Aí, já estará sendo feita a fiscalização, sem que seja preciso parar o caminhão.

Os dados também serão repassados para a polícia. Assim, vai ser possível saber que o caminhão procurado está cruzando aquele trecho da rodovia. O chip será fixado no para-brisas. E vai substituir o adesivo atual, colado na carroceria.

“Não vai ter como o ladrão falsificar, que vai estar no interior, lá dentro. Não sei se vai aumentar o custo também”, perguntou Francisco Cirino da Silva, caminhoneiro.

O chip vai custar R$50 para o caminhoneiro, que vai ter que se recadastrar. O recadastramento obrigatório começa em setembro, e deve durar um ano e meio.

“É uma maior segurança para a gente contra roubos de caminhões, roubos de carga ou o que seja”, disse um caminhoneiro.

O ponto de fiscalização é parecido com os radares. Em cinco anos, serão instalados 53. A meta é cobrir 75% das estradas mais importantes ao custo de quase R$8 milhões.

“Caso haja um roubo ou um furto de um veículo de carga, o órgão de segurança competente para fazer a investigação poderá solicitar à ANTT a qualquer momento as informações do nosso banco de dados de passagem para verificar se há ali algum indício que possa ajudar na investigação”, disse Marcelo Vinaud Prado, superintendente de Serviços de Transporte Rodoviário de Cargas – ANTT.

O especialista Flávio Benatti acha que a medida é um passo importante no combate ao roubo de cargas no país.

“É um divisor de águas no setor. Haverá um controle muito mais efetivo da frota nacional e à medida que tiver o primeiro alerta sobre uma irregularidade naquele transporte, não tenha a menor dúvida que será muito mais fácil para as autoridades poderem atuar”, disse Flávio Benatti, vice-presidente regional Associação de Transporte de Carga e Logística.



Pesquisadores apresentam caminhão que não precisa de motorista

Na frente do veículo, foram instalados radares e câmeras para detectar obstáculos. Sensores conseguem estimar a distância e a forma dos objetos



No interior de São Paulo, pesquisadores da USP de São Carlos apresentaram um caminhão que não precisa de motorista. Nada de curvas malfeitas, arrancadas, ou freadas bruscas. Diante do pedestre, o caminhão para. Até aí, nada demais. O inusitado é que este veículo não tem motorista. É um protótipo de caminhão autônomo, o primeiro desenvolvido no Brasil por pesquisadores da USP de São Carlos. Já passou por todos os testes, mas por enquanto circula apenas dentro do campus. 

“Pode ser dirigido de forma autônoma e o motorista ele fica livre para fazer outras atividades enquanto transporta a carga. Outra aplicação é ambientes confinados, por exemplo, um pátio de carga e descarga”, disse Valdir Grassi Junior, pesquisador Escola de Engenharia – USP.

Para a gente entender melhor como o caminhão funciona: na frente, foram instalados radares e câmeras para detectar os obstáculos. Sensores juntos conseguem estimar a distância e a forma dos objetos mesmo à noite, debaixo de chuva forte ou neblina intensa. No topo, antenas de GPS de alta precisão informam a posição exata e a orientação do caminhão para que consiga seguir na estrada sem sair da faixa.

Dentro da cabine, foram feitas modificações elétricas e mecânicas para que o sistema possa controlar sozinho o freio, o acelerador e o volante. Tudo comandado por um programa de computador capaz de interpretar todas as informações recebidas e tomar a decisão de como agir.

“Obtém informação dos sensores e ele tem que tomar uma decisão muito rápida de quantos graus ele deve virar o volante e de quanto ele deve acelerar ou frear”, disse Denis Wolf, pesquisador do Instituto de Ciências Matemáticas e de computação – USP.

A equipe de reportagem levou o Djonatha para testar o caminhão. Ele transporta cargas para o Brasil inteiro e conta que o cansaço bate depois das quatro primeiras horas ao volante.

“No começo você fica meio instável, sem saber qual vai ser a reação do caminhão. Mas depois ‘tu vê’ que o sistema é totalmente confiável e vem pra trazer mais conforto e mais segurança pro motorista”, disse Djonatha Junckes, caminhoneiro.




Comissão discute adiamento de norma sobre exame toxicológico para motorista profissional


A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados realiza audiência pública hoje para discutir a resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que adiou o início da vigência da norma sobre realização periódica de exame toxicológico para motoristas profissionais.
A realização do exame, com janela de detecção de substâncias de 90 dias, tornou-se obrigatória, de acordo com a Lei 13.103/15, para a renovação e a habilitação das categorias C, D e E em periodicidade proporcional à validade da carteira de habilitação, de 3,5 anos ou 2,5 anos. A regra foi aprovada pela Câmara em fevereiro deste ano, como parte do projeto de lei (PL 4246/12) sobre a jornada de trabalho de caminhoneiros, e sancionada no início de março pela presidente Dilma Rousseff. No entanto, a Resolução 529 do Contran adiou o início da aplicação da norma para 1º de janeiro de 2016.
Para os deputados Nelson Marquezelli (PTB-SP) e Edinho Bez (PMDB-SC), a resolução do Contran é ilegal e tem de ser revogada, em respeito ao trabalho feito pelo Congresso Nacional e à sanção da Presidência da República. 
Marquezelli, que foi presidente da comissão especial que analisou a proposta, ressalta que houve um debate exaustivo sobre o texto e que o Contran “numa penada deseja revogar a entrada em vigor de instrumento fundamental para a redução dos acidentes nas estradas brasileiras, sem contar os investimentos feitos por laboratórios no Brasil, que não podem ficar a reboque de uma decisão arbitrária”.
Foram convidados para o debate:
  • o presidente do Contran, Alberto Angerami;
  • o presidente da Associação Brasileira de Provedores de Exames Toxicológicos de Larga Janela de Detecção (Abratox), Marcello Santos;
  • o presidente da Federação Nacional de Entidades de Oficiais Militares Estaduais (Feneme), coronel da Polícia Militar Marlon Jorge Teza;
  • o presidente da ONG Trânsito Amigo, Fernando Diniz;
  • o inspetor do Contran Jerry Adriani Dias Rodrigues, representando o Ministério da Justiça; e
  • o diretor do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Políticas Públicas do Álcool e outras Drogas, Ronaldo Laranjeiras.
A audiência ocorrerá no plenário 11 a partir das 10 horas.



Caminhoneiros fazem paralisação em terminal da Serra, ES

Motivo seria a falta de segurança no local. 
Ato começou na noite de quarta-feira (1) e não tem data para acabar.

Paralisação de caminhoneiros na Serra (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)

Cerca de 200 caminhoneiros organizaram uma paralisação em um terminal de cargas na Serra, Grande Vitória. A ação começou na noite de quarta-feira (1) e, de acordo com os motoristas, não tem data para término.
O motivo, segundo os trabalhadores, é falta de segurança no terminal, o que faz com eles percam serviços para transportadoras de outros estados.
A BR Distribuidora, que faz a gestão do terminal, informou que está revendo a logística de distribuição dos caminhões-tanque para não faltar combustível nos postos revendedores.
A empresa também disse que está tomando medidas para garantir o livre trânsito da frota a serviço da companhia.
Fonte: TV Gazeta



Caminhões receberão chip para impedir roubo de cargas

O governo federal pretende iniciar em setembro o recadastramento e a instalação de chips na frota de caminhões brasileira, com o objetivo de combater o roubo de cargas.
A decisão foi tomada nesta quinta-feira (2), durante reunião dos ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, da Casa Civil da Presidência, Aloizio Mercadante, e dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, com representantes de instituições ligadas à segurança e aos transportes, além de deputados.
Foi criado um grupo de trabalho que terá 60 dias para regulamentar o Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas.
A intenção do governo é promover a integração entre as polícias Federal, Civil, Militar e Rodoviária, utilizando a estrutura criada no ano passado durante a Copa nas 12 cidades-sede, os Centros Integrados de Comando e Controle.
Fonte: EBC



Nova tecnologia de pesagem de carga será aplicada nas rodovias brasileiras em 2017


Um novo modelo de posto de pesagem desenvolvido pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte), em parceria com o LabTrans (Laboratório de Transportes e Logística) da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), será implementado nas rodovias federais das cinco regiões do Brasil.
A expectativa é que os 35 primeiros PIAFs (Postos Integrados Automatizados de Fiscalização) entrem em operação no início de 2017.
De acordo com o DNIT, atualmente, há 73 PPVS (Postos de Pesagem Veicular) em funcionamento no país, que foram construídos na década de 1970 e fazem o controle de pesagem manualmente por agentes de trânsito. Destes, 41 são fixos e 32 móveis.
Os 35 PIAFs licitados serão instalados em rodovias administradas pelo governo federal em 14 estados: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Pará, Piauí, Maranhão, Rio Grande do Norte, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Os postos devem ser instalados o mais próximo possível das regiões geradoras de carga para impedir que veículos trafeguem com excesso de peso e danifiquem o pavimento das rodovias. Além dos 35 postos licitados, outras 27 unidades já foram validadas e 64 potenciais locais foram identificados pelo DNIT.
De acordo com o coordenador-geral de Operações Rodoviárias do DNIT, Alexandre Castro Fernandes, o objetivo da instalação dos postos é otimizar a fiscalização do excesso de peso em veículos de carga. “A tecnologia envolvida garante mais agilidade no controle do excesso de peso ao fiscalizar os veículos enquanto trafegam na rodovia na velocidade normal da via”, afirmou Fernandes, durante o Workshop Controle de Sobrepeso: Políticas e soluções tecnológicas, realizado nos dias 24 e 25 de julho no auditório do DNIT.
PIAFs
O novo modelo de fiscalização dos PIAFs poupa tempo dos caminhoneiros que transportam a quantidade de carga correta e possibilita a operação sem a presença física do agente de trânsito, que passa a exercer suas atividades em Centros de Controle Operacionais. A tecnologia do sistema de pesagem em movimento por meio de sensores de escâner a laser e as câmeras instaladas nas rodovias garantem mais agilidade no controle do excesso de peso ao fiscalizar os veículos enquanto trafegam sem a necessidade de reduzir a velocidade dos caminhões.
Além disso, os postos também diminuem o tempo de parada dos veículos nas balanças, pois os agentes da Estação de Controle selecionam, previamente, os caminhões com indicativo de excesso de peso, de dimensões ou outras irregularidades que serão orientados por meio de painéis eletrônicos a reduzir a velocidade e passar pela balança de precisão no posto de fiscalização. O sistema conta, ainda, com unidade de Controle de Fuga em pista.