Há relatos de desabastecimento na Grande Vitória e nas Regiões Serrana e Norte
Caminhões não poderão circular em rodovias nos feriados de 2016
A partir das 16h desta quinta-feira, 31 de dezembro, caminhões serão proibidos de circular em rodovias federais durante os períodos de feriados de 2016.
A portaria, publicada pela Polícia Rodoviária Federal no Diário Oficial da União na manhã de hoje (29), só exclui a proibição durante o Ano Novo e o Carnaval no estados de Rondônia e Acre.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, a decisão foi homologada devido ao aumento significativo do fluxo de veículos durante as datas festivas e para cumprir a lei que determina aos motoristas, um descanso mínimo de 11 horas a cada 24 horas de jornada de trabalho.
Veja os dias e os horários proibidos pela portaria:
Ano Novo
31/12/2015 (quinta-feira) - 16:00 às 24:00
01/01/2016 (sexta-feira) - 06:00 às 12:00
03/01/2016 (domingo) - 16:00 às 24:00
Carnaval
05/02/2016 (sexta-feira) -16:00 às 24:00
06/02/2016 (sábado) - 06:00 às 12:00
09/02/2016 (terça-feira) - 16:00 às 24:00
Semana Santa
24/03/2016 (quinta-feira - 16:00 às 24:00
25/03/2016 (sexta-feira) - 06:00 às 12:00
27/03/2016 (domingo) -16:00 às 24:00
Tiradentes
21/04/2016 (quinta-feira) - 06:00 às 12:00
24/04/2016 (domingo) -16:00 às 24:00
Corpus Christi
26/05/2016 (quinta-feira) - 06:00 às 12:00
29/05/2016 (domingo) - 16:00 às 24:00
Proclamação da República
11/11/2016 (sexta-feira) - 16:00 às 24:00
12/11/2016 (sábado) - 06:00 às 12:00
15/11/2016 (terça-feira) - 16:00 às 24:00
*Restrição apenas nos Estados da Bahia, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte.
Festejos juninos
23/06/2016 (quinta-feira) - 12:00 às 20:00
24/06/2016 (sexta-feira) - 12:00 às 20:00
26/06/2016 (domingo) - 12:00 às 20:00
*Restrição em trechos específicos no Estado do Rio de Janeiro
*Restrição de Trânsito na BR 101, km 269 a 308 , entre os municípios de Rio Bonito e Itaboraí. E na BR 493, Km 0 ao 26, entre os municípios de Magé e Itaboraí.
Carnaval
05/02/2016 (sexta-feira) - 06:00 às 19:00
06/02/2016 (sábado) - 06:00 às 19:00
10/02/2016 (quarta-feira) - 12:00 às 22:00
14/02/2016 (domingo) - 12:00 às 22:00
*Restrição em trecho específico no Estado do Maranhão
*Restrição de Trânsito na BR 135, do Km 00 ao 100 - entre os municípios de São Luis e Itapecuru-Mirim.
06/02/2016 (sábabo) - 06:00 às 20:00
10/02/2016 (quarta-feira) - 06:00 às 20:00
Fonte.
06/02/2016 (sábabo) - 06:00 às 20:00
10/02/2016 (quarta-feira) - 06:00 às 20:00
Fonte.
Feliz Natal!
Que 2016 seja um ano de boas vibrações e prosperidade. Que ele nos traga boas surpresas e que seja melhor que esse ano que se vai. Para os guerreiros que estão na estrada longe da família, muita força e fé.
Feliz Natal e um ano novo repleto de boas energias.
Abraços do seu amigo, Africano.
Decisão da Justiça libera motoristas de São Paulo de teste toxicológico
Exame feito na hora tirar ou renovar CNH indica se pessoa usou drogas.
Detran alega que teste não tem eficiência comprovada e entrou com ação.
O Detran de São Paulo conseguiu na Justiça uma autorização para que os motoristas que forem tirar ou renovar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) nas categorias C, D e E não precisem mais fazer o exame toxicológico, que indica se a pessoa usou drogas ou não. A medida é válida a partir de 1º de janeiro.
O Departamento de trânsito paulista alega que o exame não tem eficiência comprovada e que seria melhor fazer o teste com o motorista na rua e não no momento de tirar ou renovar a carteira de habilitação.
A exigência ocorre em todo o Brasil desde o ano passado. Em dezembro de 2013, foi publicada a resolução 460 obrigando a realização de exame toxicológico para motoristas de ônibus, caminhões e carretas no país.
A resolução entrou em vigor após 180 dias.
O motorista que tiver o resultado positivo para o uso de drogas pode fazer uma contraprova até 90 dias após o exame. O uso de substâncias como crack, maconha, anfetamina e cocaína são identificados no teste, que pode ser feito com um fio de cabelo, um pedaço de unha ou pele.
Drogas
Um teste aplicado pela primeira vez no Brasil revela que 34% dos caminhoneiros brasileiros se drogam. É o teste da queratina, retirada de um fio de cabelo, e que detecta o uso de drogas até 90 dias antes da coleta. Entre as drogas usadas, a cocaína é a principal, aparecendo em 73% dos testes que deram positivo. A anfetamina – o popular rebite – aparece em apenas 18% desses casos.
Fonte: G1.
Fonte: G1.
PRF inicia operação de final de ano em todo o Brasil
imagem google. |
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) inicia nesta sexta-feira (18) a quinta edição da Operação Rodovida. A ação, simultânea em todos os estados brasileiros, é voltada para a prevenção e redução de acidentes de trânsito nas rodovias federais durante os feriados de fim de ano, férias escolares e Carnaval, – períodos característicos pelo aumento do fluxo de veículos e de passageiros nas estradas brasileiras.
A operação Rodovida é uma ação do governo federal, comandada pelo Ministério da Justiça, por meio da Polícia Rodoviária Federal, com apoio da Presidência da República, Casa Civil e dos Ministérios das Cidades, Saúde e Transportes.
O principal objetivo da operação, que segue em todo o país até 14 de fevereiro, é reduzir a quantidade de acidentes graves nas rodovias federais e nos demais trechos críticos próximos a essas rodovias, sejam elas estaduais ou municipais., pois existe a integração com outros órgãos.
Focos
A Operação envolverá todo o efetivo da PRF. Nesta edição, a Rodovida estará focada nas principais atitudes dos condutores que acarretam acidentes graves: ultrapassagens indevidas, excesso de velocidade, embriaguez ao volante e falta de uso do cinto de segurança. Os motociclistas também receberão atenção especial. Nos últimos anos, esses motoristas têm sido as principais vítimas dos acidentes com mortes, principalmente na Região Nordeste.
O planejamento da Operação levou em consideração estudos estatísticos para direcionar as ações de prevenção, fiscalização, às vítimas de acidentes e campanhas educativas. A Rodovida trabalha, também, com estudos dos horários e locais de maior incidência de acidentes com vítimas.
As ações da PRF, no entanto, não se restringem aos locais em que haverá o esforço conjunto. Elas ocorrerão ao longo de toda a malha viária federal com a atenção voltada, principalmente, para as ultrapassagens proibidas e forçadas, buscando prevenir as colisões frontais.
Trechos perigosos
As regiões com a maior quantidade de trechos críticos terão atenção redobrada, recebendo mais recursos para deslocamento de efetivo dentro do estado e, dependendo dos resultados, poderá receber reforço de efetivo de outras localidades.
Levantamento feito pela PRF apontou os dez trechos mais perigosos das rodovias federais, considerando os locais onde mais ocorrem acidentes graves, aqueles que resultaram em mortes ou feriram alguém gravemente. O período considerado foi de outubro de 2014 a setembro de 2015 e apresentou os seguintes trechos:
Custo social
De acordo com dados do Ministério da Saúde foram registradas, em 2014, 8.230 mortes somente nas rodovias federais. Estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) realizados também em 2014 apontam que cada acidente sem vítima custou à sociedade R$ 23 mil, com vítima R$ 90 mil e com morte, R$ 646 mil.
Esforço conjunto
De acordo com a diretora-geral da PRF, Maria Alice Nascimento, a meta da Operação Rodovida é a redução do número de acidentes por meio do aumento da presença e da disponibilidade da PRF nos períodos, locais e horários com maior concentração e registros de acidentes. “Essa ação tem sido um grande sucesso por ter uma filosofia de trabalho pautada em parcerias e cooperação, seja na esfera federal, com os ministérios das Cidades, Transportes, Saúde e da Justiça; seja nas esferas estaduais e municipais, com ações de fiscalização e educação para o trânsito, desenvolvidas de forma integrada e simultânea, com cada órgão trabalhando dentro da sua área de atuação, potencializando os resultados alcançados”, destacou.
A Operação Rodovida integra, também, o Pacto Nacional pela Redução de Acidentes, criado em 2011 pela Organização das Nações Unidas (ONU). A meta prioritária desse pacto é reduzir em 50% o número de mortos e de feridos em decorrência de acidentes de trânsito.
Edição passada
Na edição passada da Operação Rodovida, a PRF fiscalizou 1.783.457 pessoas e 1.698.044 veículos. A instituição realizou 516.269 testes de alcoolemia, popularmente conhecidos como “bafômetro”. Os exames apontaram que 10.188 pessoas estavam com alguma quantidade de álcool no sangue e 2.084 pessoas foram presas por apresentar quantidade de álcool superior a 0,6 decigramas por litro de sangue.
Reduções significativas
Desde a primeira edição da operação, realizada entre 2011 e 2012, a PRF registrou queda significativa de quase 40% no número de mortos em relação à frota. Para se ter ideia, somente na edição passada, a Rodovida conseguiu uma redução considerável no número de mortes nos estados do Paraná (67%), Minas Gerais (47%) e Bahia (39%).
Fonte: PRF
Mais de 80% das curvas perigosas em rodovias têm falhas de segurança
Em 84% dos trechos com curvas perigosas em rodovias brasileiras têm falhas que comprometem a segurança dos motoristas. Em 42% desses pontos não há placas legíveis nem defensas completas, proteção lateral para evitar saídas de pista. Outros 33% dos trechos têm somente as placas, mas sem a proteção lateral. Em 8,8% dos trechos há defensas completas, mas não há placas legíveis.
Os dados são da Pesquisa CNT de Rodovias 2015, que analisou mais de 100 mil quilômetros de vias em todo o país. Em 35 mil quilômetros, foram identificadas curvas perigosas.
Segundo o diretor-executivo da entidade, Bruno Batista, os índices preocupam. “Isso mostra que nossos projetos viários são antigos. Lembrando que o número de veículos cresceu muito no Brasil. Sem a informação de que existe a curva perigosa e sem a proteção, no caso de o veículo não conseguir completar o trajeto, acaba contribuindo para o elevado número de acidentes no nosso país”, diz ele.
Conforme a Pesquisa CNT, os acidentes em curvas perigosas normalmente são associados a velocidades superiores às permitidas pelas condições geométricas, pelo estado de conservação do pavimento, pelas baixas condições de visibilidade, pela sinalização deficiente ou pela ausência da proteção contínua.
Fonte: Agência CNT de Notícias
Governo promete isenção de ICMS de frete subcontratado
Nos três primeiros trimestres deste ano, o faturamento da indústria mineira caiu 14,5%, segundo a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). Com menos produtos para levar, o setor de transporte de cargas amarga prejuízo de 10%. Em meio ao cenário recessivo, um alento: o governo vai prorrogar a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) para os fretes subcontratados.
Até meados do ano passado, quando uma empresa contratava uma transportadora e ela recorria a um terceiro para levar a carga, a tributação acontecia nas duas etapas. Essa bitributação foi suspensa, mas o benefício só valeria até 31 de dezembro deste ano. A incerteza vinha gerando apreensão entre as transportadoras e atrapalhando o planejamento para 2016.
Segundo o assessor jurídico da Federação das Empresas de Transportes de Carga de Minas Gerais (Fetcemg), Reinado Lage Rodrigues de Araújo, como a prorrogação só valeria com a publicação de um decreto que até o momento não saiu, o setor estava preocupado. No entanto, a Secretaria de Estado da Fazenda (SEF) afirmou nesta terça que o decreto será publicado nos próximos dias, garantindo a prorrogação da isenção.
Araújo explica que, sem a prorrogação, as transportadoras que contratassem um terceiro para levar a carga teriam que reter de 7% a 18% do valor do frete, correspondentes às alíquotas de ICMS. “O impacto não seria no lucro, mas na dificuldade de encontrar prestadores de serviços em Minas Gerais, uma vez que, como o imposto é retido automaticamente, o contratante pagaria um valor menor aos terceirizados e eles iam preferir trabalhar em outros Estados”, afirma Araújo.
Por exemplo, no caso de uma alíquota de 12%, se uma empresa é contratada para receber R$ 500 pelo frete, mas contrata um terceiro para o qual pagará R$ 300, teria que reter R$ 36 e pagaria R$ 264. Além disso, também teria que pagar 12% sobre os R$ 500.
Na avaliação do presidente da Fetcemg, Vander Costa, o cancelamento do benefício geraria uma chuva de ações contra o governo. “A Constituição proíbe a bitributação. Se o transportador já recolhe o ICMS uma vez, não tem porque pagar sobre o terceirizado, já que o transporte é um só. Portanto, não geraria mais arrecadação para o Estado e só pagaria quem não tivesse uma boa assessoria jurídica”, destaca Costa.
Caminhão ficará mais caro
Depois de um 2015 de retração, Minas Gerais vai começar 2016 com a maior alíquota de ICMS para compra de caminhões. A alíquota dos cavalos mecânicos, que hoje é de 12%, subirá para 18%. O aumento está previsto no decreto 46.859, que vai recompor alíquotas que estavam reduzidas, de mais de 150 produtos, entre caminhões, material de construção, material escolar e remédios.
O setor dos transportadores ainda tem esperança de que o governo desista de suspender o benefício. Entretanto, a Secretaria de Estado da Fazenda (SEF), afirmou, por meio de nota, que a revogação da redução das alíquotas está mantida. Ou seja, o ICMS vai ficar mais caro a partir de janeiro do ano que vem. “Isso é uma atitude equivocada, pois aumentar imposto não significa aumentar a arrecadação. Quem tiver que comprar caminhão, vai comprar em Estados onde o ICMS é menor, como Goiás, Bahia e Espírito Santo, onde a alíquota é 7%. No resto do país todo, o ICMS é 12%”, destaca o presidente da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de Minas Gerais (Fetcemg), Vander Costa. Segundo ele, além de perder ICMS, o Estado também perderá IPVA, já que os caminhões serão emplacados fora.
Impacto
A compra de um caminhão de R$ 200 mil, com a alíquota atual de 12%, gera R$ 27.272,72 de imposto. Com a nova alíquota de 18%, o peso do imposto vai passar para R$ 43.902,43.
Fonte: O Tempo
Infraestrutura da maioria das rodovias brasileiras eleva risco de acidentes
No Brasil, 86% das rodovias são de pista simples e mão dupla. E, em trechos de subida, 83% não têm faixa adicional, o que é importante para permitir ultrapassagens seguras nesses pontos. Os dados são da Pesquisa CNT de Rodovias 2015, que analisou mais de 100 mil quilômetros de vias federais e estaduais, públicas e concedidas.
Essas condições elevam o risco de acidentes graves. “A maior parte das colisões frontais, que são os acidentes mais graves, com maior quantidade de mortos, ocorre em pista simples. São ultrapassagens em locais proibidos, ou até em locais onde ela é permitida, mas o motorista não visualiza o outro veículo vindo em direção contrária”, diz o chefe do Núcleo de Estatística da PRF (Polícia Rodoviária Federal), Marcus Vinícius Moreira. Em 2014, nove em cada dez colisões frontais nas BRs foram em trechos de pista simples. Esse tipo de acidente representou 4% das ocorrências nas rodovias federais, mas provocou 33% das mortes.
Além da insegurança, esse cenário causa outros transtornos. “Para o transporte, a pista simples gera perda de produtividade, o transporte fica mais lento e aumenta o custo operacional”, explica Vander Costa, diretor da CNT.
Conforme a Pesquisa CNT, nas rodovias administradas pelo poder público, 94% têm pista simples. Nas pedagiadas, o índice cai para 54%. onforme a Pesquisa CNT, nas rodovias administradas pelo poder público, 94% têm pista simples. Nas pedagiadas, o índice cai para 54%.
Outro dado que preocupa é que 40% das rodovias não têm acostamento, o que aumenta o risco aos motoristas e passageiros já que, diante de imprevistos, os condutores não têm área de fuga.
Fonte: Agência CNT de Notícias
Itens polêmicos da fiscalização rodoviária
imagem: internet. |
A fiscalização para caminhões nas rodovias federais vem se intensificando. Diversos itens são questionados pelos caminhoneiros, e por isso, segue lista abaixo, elaborada pela Federal Safety (Orientação Técnica 0815-01), sobre alguns itens polêmicos da fiscalização rodoviária.
Comprovante de curso MOPP (Movimentação de Produtos Perigosos)
O curso deverá constar da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou o condutor deverá portar Certificado do curso (em papel tamanho A4 e não em cópia reduzida, fotocópia autenticada ou “carteirinha”), no momento da fiscalização.
Transporte de Arla 32
É proibido o transporte de Arla 32 na cabina do caminhão, por motivo de Segurança do Trabalho e não por ser classificado como produto perigoso (que exigiria controle específico).
A fiscalização do Ministério do Trabalho já vem autuando, considerando que é um produto nocivo para ambiente fechado (segundo consta, ele emana gases). O produto não se enquadra como perigoso para fins de autuação de trânsito, não podendo ser objeto de nenhuma autuação específica.
Necessidade de estepe para caminhão trator
Exigência legal, sem exclusão de nenhum veículo, automotor ou não. Normalmente, o estepe é fixado no reboque ou semirreboque, mas caminhão trator “solteiro” (sem reboque ou semirreboque) deverá portar um conjunto de estepe, para não ser apreendido até a regularização.
O estepe deverá ter sempre as mesmas condições (qualidade e segurança) dos pneus de rodagem.
Numeração final do chassi (VIS) nos vidros do veículo
Item obrigatório, sendo passível de retenção do veículo. Normalmente, a falta ou deficiência decorre da troca dos vidros.
No caso de aproveitamento de vidros usados, deverá ser observado que o número que já está na peça não pode ser ostentado, sob a pena de autuação e retenção, bem como de levantar suspeitas de uma possível origem criminosa da peça (por roubo, furto ou baixa indevida em desmanche).
Retrovisores externos
Os retrovisores deverão ser eficientes (espelhos em boas condições e fixados corretamente).
Em caso de transporte de cargas excedentes ou carroçaria instalada posteriormente, deverá ser feita a adequação destes equipamentos obrigatórios, devendo ser comprovada a visibilidade dos retrovisores externos. Quer dizer, não basta ter retrovisores, eles têm que oferecer visibilidade lateral ou traseira.
Com informações do Portal NTC&Logística
Brasil tem os combustíveis mais caros do mundo
A conta é dos especialistas do setor de óleo e gás: os motoristas brasileiros estão pagando a gasolina e o diesel mais caros do mundo. Com isso, já tem gente deixando o carro na garagem para economizar combustível.
Já está virando relíquia.
O carro da família só sai da garagem uma vez por semana. E não é para passear não, é simplesmente para Ângela jogar uma água no piso. Com a gasolina tão cara, o casal puxou o freio de mão.
“A gente avalia tudo. Se vai comprar alguma coisa, se é muito longe, já avalia o valor do combustível, se compensa ou não. Se vai ao clube, diminui um pouquinho para poder economizar o combustível”, diz a administradora Angela Aparecida Nocera.
“O carro está virando artigo de luxo mesmo, para passear não está dando mesmo, está tendo que ser de ônibus”, diz o técnico de informática Carlos Censi. Nos postos de combustíveis, o dia a dia é movido a trocados.
O brasileiro está pagando a gasolina e o diesel mais caros do mundo. O valor da gasolina está 32% acima do praticado no mercado internacional. E o do diesel está ainda mais alto: 45%. Como a oferta de petróleo está maior que a demanda, o preço do barril no mercado internacional caiu muito nos últimos meses.
E segundo o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, a Petrobras está aproveitando esse cenário para recuperar o prejuízo de caixa acumulado nos últimos anos.
“Enquanto o mundo está se aproveitando de petróleo barato para segurar a inflação e melhorar o crescimento econômico, nós estamos na contramão.
Eu brinco que a Petrobras é a única petroleira do mundo que ganha dinheiro enquanto o barril de petróleo fica barato”, explica Adriano Pires.
Em uma transportadora que tem 800 caminhões, o prejuízo este ano vai bater nos R$ 2 milhões. E quem trabalha como caminhoneiro autônomo também sofre com o preço do diesel. “Tem muitos fretes que não dá para cobrir o custo.
Ele acaba às vezes tirando do bolso para poder ir naquele lugar e carregar um pouco melhor”, diz o caminhoneiro Ademir Guedes.
Tem motorista que já nem quer saber mais de carro: “Inclusive eu estou economizando para poder comprar uma bicicleta para poder andar com ela”, afirma um motorista.
A Petrobras declarou que segue uma política para alinhar os preços nacionais com os internacionais.
Fonte: Bom Dia Brasil
Má qualidade das rodovias deixa transporte 25% mais caro
As condições gerais ruins das rodovias brasileiras reduzem a segurança de quem circula por elas e também aumentam consumo de combustível, tempo de viagem e custos de manutenção dos veículos, de lubrificantes, de pneus e de freios. Nas vias onde o pavimento é considerado péssimo o aumento chega a 91,5%. Em rodovias ruins, o aumento é de 65,6%; em regulares, 41,0%. Nas rodovias com pavimento bom, o incremento foi calculado em 18,8%. Quando o pavimento é considerado ótimo, não há aumento do custo operacional. Os dados são da Pesquisa CNT de Rodovias 2015.
Ao considerar a média de toda a extensão de rodovias avaliadas no Brasil, o impacto nesse custo operacional é de 25,8%, sendo que nas vias públicas o percentual é de 29,3% e nas concedidas, de 11,3%. O maior incremento no custo ocorre nas rodovias públicas da região Norte (36,7%), que tem muitos trechos com problemas graves no pavimento. E o menor se dá na malha concedida do Sudeste (7,6%).
Como o custo do transporte, com destaque para o rodoviário, impacta diretamente no preço final dos produtos comercializados no mercado nacional, consequentemente, o nível de preços do país é influenciado pelas condições não ideais da infraestrutura das rodovias.
Investimentos em 2015
Os recursos para melhorar a infraestrutura de transporte são insuficientes e, além disso, o montante autorizado não é aplicado na velocidade necessária devido ao excesso de burocracia e outros problemas gerenciais do poder público. Em 2015, até o mês de setembro, o governo federal havia realizado apenas R$ 4,47 bilhões (43,3%) dos R$ 10,34 bilhões autorizados para ações de adequação, manutenção e construção de rodovias.
Conforme o último Plano CNT de Transporte e Logística, de 2014, são necessários pelo menos R$ 293,88 bilhões e 618 projetos para solucionar os problemas das rodovias brasileiras. Se considerar todos os modais, o plano indica 2.045 intervenções e quase R$ 1 trilhão. Entretanto, em 2014, o Brasil investiu apenas R$ 9,05 bilhões em rodovias. A expectativa é de que, em 2015, esse percentual apresente um valor ainda menor diante dos cortes provocados pelo ajuste fiscal do governo federal na tentativa de restabelecer as contas nacionais.
As possíveis consequências dessa contração dos recursos para o transporte são a paralisação de obras essenciais ao progresso do país e à retomada do crescimento das atividades produtivas, a deterioração adicional das condições da infraestrutura instalada do setor por falta de manutenção e o aumento do custo operacional dos transportadores.
Fonte: Agência CNT de Notícias
Caminhoneiros, heróis do transporte
Nos finais de semana enquanto muitos desfrutam do conforto de suas casas, em várias partes do Brasil, na cabine quente e solitária de seu caminhão, está o motorista que leva alimento, combustível, grãos para exportação, madeira, máquina, material pesado, carros, tratores, enfim leva-se de tudo; uma infinidade de itens para que nosso país não pare.
Passando dias fora de casa e longe da família, dormindo à beira de estrada ou onde o bolso pode pagar, enfrentando congestionamentos, passando por estradas esburacadas, escorregadias, correndo o risco de sofrer roubo da carga, segue o caminhoneiro dia e noite, em todas as direções.
Quanto representa
Mais de 58% do que é transportado no Brasil é feito pela força de mais de 560 mil autônomos e 100 mil empresas, com um total superior a 1.300.000 caminhões circulando em todo o país.
A falta de investimentos em ferrovias, hoje com uma malha de 27.782 km e apenas um terço produtiva, vai manter o percentual elevado pelos próximos anos, enquanto o governo não destinar redirecionar nossos impostos.
O que faz o governo?
Embora o investimento em rodovias seja apenas 15% do valor por km, quando comparado ao mesmo valor para a ferrovia, a grande verdade é que o governo arrecada muito mais dinheiro transportando os produtos pelas rodovias do que pelas ferrovias. Isso se traduz pela venda de combustíveis, pneus, compra de caminhões, manutenção, pedágios, serviços, etc.
Embora a carga por rodovia represente um percentual elevado, o governo não perde tempo em colocar a opinião pública contra a classe, quando há uma justa reivindicação por parte dos caminhoneiros, como o aumento do preço combustíveis no começo do ano.
A impressão
Outros motoristas nem sempre tem uma boa imagem do caminhoneiro. Para eles o caminhoneiro é aquele sujeito que está a frente para atrapalhar no momento da ultrapassagem, retardar a viagem, ocupar mais espaço do que o necessário na estrada, ser taxado de folgado e tantos outros adjetivos deprimentes.
Ali a sua frente, está a pessoa que conduz um veículo grande, alto, pesado, carregado de mercadorias e que precisa voltar para casa; reflita sobre isso.
Fonte: Blasting News
Sem locais adequados, caminhoneiros param nas estradas de SP e dormem nos acostamentos
Os acostamentos das rodovias de São Paulo ficam cheias de caminhões estacionados durante a noite e madrugada, aumentando o risco de acidentes. Isso porque, os caminhoneiros reclamam de falta de segurança e de locais para dormir e descansar nas estradas.
Caminhoneiros foram flagrados dormindo nos acostamentos do Rodoanel Sul e das rodovias Anchieta e Imigrantes. Estacionar no estacionamento é uma infração de trânsito.
No km 68 do Rodoanel Sul, caminhoneiros dormiam parados no acostamento em frente ao posto da Polícia Rodoviária Estadual nesta madrugada.
Um motorista, que descarregou milho em Santos e precisa andar 500 km até Assis, diz que dorme perto do posto da polícia porque é mais seguro.
No km 50 do Rodoanel no sentido São Paulo havia dez caminhões enfileirados no acostamento. A mesma situação foi flagrada no acostamento da interligação do rodoanel com a Anchieta e na rodovia dos Imigrantes, perto do pedágio.
Em um posto de combustível da rodovia dos Imigrantes, o caminhoneiro José Matias, diz que se sente mais protegido. “Tem ladrão até no meio do mato, até no capim deitado. Se você parar o caminhão para descansar, quando amanhece o dia não tem um pneu, eles arrancam os pneus todos”, disse.
O motorista Jair Bento também conseguiu uma vaga no posto, mas reclama da falta de áreas de descanso para os caminhoneiros. “Perigoso é, a gente corre esse risco por esse motivo, não tem um lugar certo para dormir, para encostar”.
A SPMar, concessionária que administra o trecho Sul do Rodoanel, disse que há duas áreas de serviço aos usuários que funcionam 24 horas por dia para uma pequena parada. Já para descansos mais prolongados, o motorista deve usar pontos de parada nas estradas que cortam o Rodoanel.
Fonte: G1 São Paulo
Caminhoneiros ameaçam parar em fevereiro de 2016
Se o governo não cumprir os pontos do acordo feito com os caminhoneiros no início deste ano, eles ameaçam com novas paralisações em fevereiro de 2016. O alerta foi dado nesta quarta-feira, dia 9, quando o Fórum Permanente para o Transporte Rodoviário de Cargas se reuniu com o ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, em Brasília.
Os representantes do fórum entregaram uma pauta de reivindicações. Uma delas é o refinanciamento das dívidas autorizado pelo BNDES. Segundo os caminhoneiros, apenas bancos públicos estão prorrogando o pagamento por doze meses. Outro item é a cobrança do eixo suspenso nos pedágios. Concessionárias de rodovias estaduais, principalmente em Mato Grosso, Paraná e São Paulo, seguem cobrando o pedágio de caminhões que trafegam vazios. Esses dois pontos são considerados os principais neste momento e podem ser decisivos para novas manifestações.
“Caso esses dois itens principais não sejam atendidos até o fim de janeiro, há indícios de que vai haver uma nova paralisação no início de fevereiro”, diz Miguel Mendes, diretor-executivo da Associação dos Transportadores de Cargas. Na reunião a portas fechadas que durou meia hora, também foi pedida ajuda do ministro para revogar a medida provisória 699, que tramita no Congresso e aumentou o valor das multas para quem realizar protestos e fechar rodovias.
“Se até lá essa medida não for revogada, a alternativa é que esses veículos fiquem estacionados nas empresas de transporte, na casa do caminhoneiro autônomo e que ele não saia pra trabalhar”, diz Mendes.
Fonte: Canal Rural
Instalada comissão da MP que aumenta punição para bloqueio de estradas
Foi instalada nesta quarta-feira (9) a comissão mistas destinada a examinar a medida provisória 699/2015, que aumenta a punição para quem utilizar veículos para bloquear vias públicas. Essa medida foi uma reação do governo ao movimento dos caminhoneiros, que fechou rodovias em diversos estados no mês de novembro.
A comissão responsável pela análise da MP 699 será presidida pelo deputado Afonso Florence (PT-BA) e terá como relator o senador Acir Gurgacz (PDT-RO). Atualmente, o Código de Trânsito (Lei 9.503/97) prevê multa de R$ 1.915 e apreensão do veículo. A medida aumenta a multa para R$ 5.746 e apreensão do veículo. Essa multa será dobrada em caso de reincidência no período de 12 meses.
Os organizadores de manifestações com bloqueio poderão ser multados em R$ 19.154 (dez vezes o valor da multa para veículo). O motorista que bloquear vias com caminhões também poderá ter a habilitação suspensa por um ano, além de ficar proibido de receber crédito para aquisição de veículos por dez anos.
Ainda conforme a MP, os serviços de recolhimento, depósito e guarda de veículo poderão ser executados por ente público ou por particular contratado. Os custos são de responsabilidade do proprietário.
— Temos oportunidade de fazer um aprimoramento dessa medida para melhorar o trânsito, que é um dos gargalos no nosso país — disse Gurgacz, que já marcou uma reunião sobre o tema, na próxima terça-feira (16), para colher sugestões sobre a atualização da legislação.
Fonte: Senado
Roubo de carga tem queda de 15%
O número de roubos de carga na região caiu 15,76% neste ano em relação a 2014. Conforme os dados da SSP (Secretaria de Segurança Pública) do Estado de São Paulo, de janeiro a outubro do ano passado foram registradas 349 ocorrências e, no mesmo período de 2015, 294 casos.
A cidade com o maior número de ocorrências é São Bernardo: 123, seguida de Santo André, com 74, e Mauá com 47. Logo atrás vêm Diadema, com 32 casos, Ribeirão Pires, com dez, São Caetano, com sete e Rio Grande da Serra com apenas um registro.
Conforme o tenente-coronel Carlos Alberto dos Santos, responsável pelo 1º BPRv (Batalhão de Policiamento Rodoviário), que compreende a área do SAI (Sistema Anchieta-Imigrantes), o número vem caindo nos últimos meses por causa dos investimentos em tecnologia. “Os indicadores nas rodovias estão baixos. Isso porque praticamente toda a extensão é monitorada por câmeras de segurança da concessionária. Além disso, nós temos também varias bases da Polícia Rodoviária.”
O tenente-coronel também citou os procedimentos pelos quais os caminhões têm de passar nas estradas, que funcionam como medida de segurança. “Ele (veículo com carga) sofre série de fiscalizações na rodovia. Isso inibe os marginais. Eles (caminhões) são obrigados a passar pelas balanças e pelos pedágios. Além disso, fazemos bloqueios diariamente nas vias”, afirmou.
A ação dos assaltantes tende a acontecer, em sua maioria, quando o condutor do caminhão está parado. Este foi o caso do motorista Carlos Alberto de Melo, 47 anos. O morador de Diadema estava estacionado quando foi abordado por homens armados. “Tenho alguns colegas que já passaram por isso ao pararem em acostamento. Comigo foram duas vezes: uma no momento em que descarregava e outra no trânsito. A Polícia recuperou o veículo, mas não a carga”, lamentou.
De acordo com o tenente-coronel, os assaltantes só agem quando o trânsito está congestionado. Por isso a importância da presença da Polícia Rodoviária nas vias, lembra. Porém, os motoristas que costumam parar no acostamento tornam-se presas fáceis, destaca Santos. “O ideal é não parar. Se realmente precisar, o indicado é procurar uma base ou um posto de auxílio ao usuário fornecido pela concessionária, que são locais mais seguros. Caso tenha suspeitado de algum indivíduo, é importante acionar o sistema de ajuda ao cliente ou o 190”, orientou.
Operações
Outro problema de segurança do SAI são os casos de assaltantes que deixam pedras pelas vias ou as jogam nos carros. O objetivo do criminoso é que o motorista estacione para ver o que aconteceu e se torne presa fácil para o roubo.
No fim do ano passado, diversas ocorrências desse tipo foram registradas no Trecho Sul do Rodoanel, principalmente nas áreas próximas a São Bernardo e Mauá. De acordo com Santos, o problema foi resolvido com a realização de operações em conjunto com batalhões da Polícia Militar. “São locais pontuais, então colocamos policiamento e, com isso, reduziu bastante. No Rodoanel, praticamente não temos este tipo de ocorrência por causa do policiamento. Fizemos operações em conjunto com o CPAM6 (Comando de Policiamento de Área Metropolitana) e isso diminuiu bastante o roubo”, explicou.
Segundo Santos, o motorista deve tomar mais cuidado no trecho de Serra do SAI, que é onde é observada a maior parte das ocorrências de roubo de carga. “Isso porque há possibilidade de marginais se esconderem no mato alto e esperarem o momento certo. Mas, aqui no planalto, reduziu bastante”, finalizou.
Fonte: Diário do Grande ABC
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