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A NTC Associação Nacional de Transportes de Cargas e Logísticas registrou em 2015 volume recorde de roubo de cargas e veículos, foram cerca de 15 mil casos. São Paulo é a região com maior índice 45%, Rio de Janeiro com 25% é segunda região mais perigosa, 30% dos roubos ocorreram em estradas, sendo as mais perigosas as BR 101 e 116.
Equipamentos de segurança são burlados por quadrilhas especializadas, Jammer o famoso capetinha inibidor de sinal do rastreador, o analisador de espectro conhecido como vassourinha que localiza a instalação do rastreador e armamento pesado, são cada dia mais comuns e apreendidos com certa frequência pela polícia. Cenário que encarece o valor do seguro e estimula a procura por novas alternativas na batalha contra o crime nas estradas. Vacina Contra Roubo, sistema criado e desenvolvido por brasileiro, tem se destacado.
Utilizando maquinas de punção pneumática são identificadas mais de 200 peças de alto valor do veículo. As gravações atendem normas internacionais de identificação e são de impossível remoção ou adulteração sem danificar ou deixar vestígios de identificação, inviabilizando o comercio de peças roubadas, desestimulando a ação criminosa antes dela ocorrer .
Para o criador Sinval. P. Silva é evidente a eficácia do sistema, reduzindo drasticamente o roubo do veículos, salientando, que clientes que já têm sua frota protegida quando adquirem um novo veículo, exigem que o mesmo seja vacinado ainda dentro da concessionária, minimizando os riscos.
Responsáveis pelas transportadoras dizem que reduziram em até 100% o índice de roubo. Segundo o proprietário da transportadora CASARIM, Ivan Casarim , “a vacina deu tranquilidade” e acredita que os criminosos iram dar preferência a veículos sem o sistema, lembrando que em 2015, antes da “vacina”, foi vitima, tendo dois caminhões roubados em menos de 30 dias. Outro transportador, Silvan Brunato, proprietário da transportadora BRUNATO diz que após vacinar sua frota não teve mais nenhum roubo de veículo ou tentativa.
O serviço se mostra uma alternativa viável e já é utilizado por mais de 500 empresas, inclusive empresas argentinas e chilenas que trafegam por estradas brasileiras.
Dados da NTC mostram que a frota de caminhões no Estado de São Paulo já ultrapassa 530 mil veículos. Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul são as outras três maiores frotas do País com 269 mil veículos, 245 mil veículos e 198 mil veículos, respectivamente.
Outro número importante é o de transportadoras presentes nos estados brasileiros. Mais uma vez o Estado de São Paulo lidera o ranking com 3287 empresas, sendo 1,3 mil apenas na Grande São Paulo. Minas Gerais é o segundo com 313 e Rio de Janeiro é o terceiro com 299.
Fonte: Exame
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