O Ministro de Minas e Energia, General Bento Albuquerque, disse, em entrevista, que o Governo Federal não irá renovar o programa de subsídio ao diesel, reivindicação dos caminhoneiros durante a greve em maio de 2018, quando o valor do combustível foi reduzido artificialmente em R$ 0,46 por litro, e o Governo Federal pagou à Petrobras essa diferença de valores.
Por causa do subsídio, a Petrobras recebeu do Governo Federal, até dezembro, cerca de R$ 4 bilhões.
Os valores do diesel hoje, graças ao preço internacional do barril de petróleo estar baixo, está muito próximo do que era no dia 28 de maio de 2018, durante a paralisação dos caminhoneiros.
O Ministro disse ainda que não teme uma nova paralisação dos caminhoneiros, já que o governo de Jair Bolsonaro vem estudando o assunto do transporte desde o período de transição, e que em breve irá publicar novos valores para a política dos preços mínimos do frete, que irá agradar os caminhoneiros, mas também os embarcadores, acabando com a disputa entre os dois lados.
Outro ponto afirmado pelo ministro é que o governo não irá influenciar diretamente a política de preços da Petrobras, que deverá seguir os preços internacionais do petróleo. Porém, de acordo com ele, a empresa precisará dar mais transparência ao sistema de preços dos combustíveis.
“O que vamos e estamos trabalhando com a Agência Nacional do Petróleo e com a Petrobras é dar mais transparência a essa política, para que a população e a sociedade entendam aquilo que se está pagando.
E, evidentemente, quando damos transparência a esse processo, podemos fazer algumas correções, eliminar subsídios e tornar mais claro aquilo que efetivamente é justo que seja pago pelo consumidor”, finaliza.
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