Segundo a Polícia Rodoviária Federal, de janeiro a julho deste ano, mais de 6 mil e 700 pessoas ficaram feridas e 650 morreram em acidentes envolvendo caminhões, ônibus e micro-ônibus. Rodovias ruins e a extensa carga de trabalho dos motoristas profissionais elevam o número de acidentes com veículos de carga.
Somente no primeiro semestre de 2014, foram quase 36 mil acidentes nas rodovias federais brasileiras envolvendo caminhões, ônibus e micro-ônibus. Isso corresponde a cerca de 42% do total de acidentes nas estradas. O trecho considerado mais perigoso fica nos quilômetros iniciais da BR 316, próximo à cidade de Belém, no Pará.
Luiz Cesfino, representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres, acredita que muitos desses acidentes ocorrem em função do descumprimento da Lei do Descanso dos Caminhoneiros, que estabelece a obrigatoriedade de repouso mínimo de 11 horas por dia, além do descanso de 30 minutos a cada quatro horas de direção.
A lei deveria ter entrado em vigor em setembro de 2012, mas o governo adiou o início da fiscalização por seis meses, para que as rodovias federais fossem adequadas às normas.
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