GREVE: Caminhoneiros protestam para exigir valor mínimo de fretes


Caminhoneiros bloqueiam a BR-376, em Marialva, no norte do Paraná, desde a madrugada desta quinta-feira (23) para exigir a fixação de um valor mínimo de fretes para a categoria. Os protestos também são realizados em pelo menos mais 5 estados brasileiros e ocorrem após uma reunião para discutir o assunto em Brasília com representantes dos caminhoneiros e do governo federal e que terminou sem acordo, na quarta (22).
De acordo com a Secretaria-Geral da Presidência, o tabelamento é impraticável devido a diferenças na qualidade das estradas e nos tipos de cargas transportadas.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), durante a madrugada também foram registrados protestos na BR-277, em Medianeira e Irati, mas foram encerrados após negociações com os policiais. Os bloqueios foram parciais e os demais veículos não foram impedidos de passar. Em Marialva, os caminhoneiros estacionaram os veículos no acostamento da rodovia e protestam com faixas e cartazes.
O preço do frete, hoje negociado de maneira livre entre contratante e contratado, caiu 37% em todo o país nos últimos cinco meses, de acordo com a Federação dos Transportadores Rodoviários Autônomos do Estado de São Paulo (Fecamsp).
No dia 17 de abril deste ano, o governo publicou no “Diário Oficial da União” o decreto da presidente Dilma Rousseff que regulamenta a Lei dos Caminhoneiros, sancionada no início de março. As novas regras já estão em vigor em todo o país. Uma delas, que era reivindicação dos caminhoneiros, é a isenção de pedágio para cada eixo suspenso de veículos que circularem vazios.
O texto estabelece ainda que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) defina critérios para medir a carga transportada em rodovias federais em 180 dias a contar do dia 17 de abril. Até lá, o decreto diz que “consideram-se vazios os veículos de transporte de carga que transpuserem as praças de pedágio com um ou mais eixos que mantiverem suspensos”.



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