RIO
- A Operação Jornada Legal - II, ação da Polícia Rodoviária Federal e
do Ministério Público do Trabalho, fiscalizou cerca de mil caminhoneiros
nesta terça-feira em todo o país. O objetivo era checar se a lei que
estabelece a jornada de trabalho dos caminhoneiros estava sendo
respeitada. Num balanço inicial, a estimativa era de que 90% estavam
irregulares, com excesso de horas extras ou sem o aparelho que controla
as horas trabalhadas.
Com isso, as empresas para as quais os motoristas trabalham ou
prestam serviços serão notificadas. O Ministério Público do Trabalho
cobrará a regularização das atividades através de Termos de Ajustamento
de Conduta (TAC). Caso não sejam feitas modificações no sistema das
empresas, os casos serão levados à Justiça, por meio de ações judiciais.
- O que vimos hoje é que os excessos são em número elevado e ainda
são abusivos. Houve casos de caminhoneiros dirigindo por mais de 17
horas consecutivas. É um desrespeito com o ser humano e um comportamento
que pode levar a mortes nas estradas - afirmou Paulo Douglas,
procurador do Trabalho.
Pela lei, os motoristas devem ter repouso de no mínimo 11 horas por
dia, além do descanso de 30 minutos a cada quatro horas ininterruptas de
direção.
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