Caminhoneiros realizam manifestação em Guarujá, SP

Protestos começaram por volta das 13h na Rua do Adubo.

Sindicato da categoria informa que não está organizando o protesto. 


Rua do Adubo, em Vicente de Carvalho, passará por revitalização (Foto: Divulgação/Prefeitura de Guarujá)

Um grupo de motoristas organizou uma paralisação em Guarujá, no litoral de São Paulo, para pedir que a ponte do Rio Santo Amaro seja utilizada como alternativa de acesso ao Porto. O protesto começou na Rua do Adubo, que dá acesso aos terminais da cidade. De acordo com a Diretoria de Trânsito (Ditran) da cidade, atualmente o acesso é proibido e controlado pela Guarda Civil Municipal (GCM).


Segundo a Prefeitura do Guarujá, a GCM e representantes do Trânsito estão no local, juntamente com a Polícia Militar e Guarda Portuária, para acompanhar a situação.


Motoristas pretendiam fazer um ato também em Santos, no Viaduto da Alemoa, contra a cobrança dos eixos, mas até o momento não há informações de protestos no local. Segundo o Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam), a manifestação não está sendo organizada pela representante da categoria e sim pelos próprios motoristas.


A prefeitura de Guarujá informou que a Rua do Adubo já passa por obras de recuperação do asfalto entre a rodovia Cônego Domênico Rangoni e a Avenida Mario Daige. Por volta das 17h30, mesmo com o protesto, a polícia conseguiu liberar totalmente o trânsito no local, e às 18h a manifestação foi encerrada.





Caminhoneiros protestaram durante mais um dia na Cônego D. Rangoni

Caminhoneiros fecharam a rua do Adubo por volta das 11h desta terça.
Polícia Rodoviária chegou a ameaçar multar os veículos parados.


Caminhoneiros fizeram mais um protesto,  nesta terça-feira (30), na rodovia Cônego Domênico Rangoni, no sentido Guarujá, no litoral de São Paulo. O motivo é a nova forma de cobrança de todos os eixos dos caminhões nos pedágios nas rodovias do estado de São Paulo.
O movimento começou por volta das 11h na rua do Adubo, no sentido Porto, e, com o trânsito, foram registrados 6 km de filas de caminhões na rodovia Cônego Domênico Rangoni.
A Força Tática esteve no local, mas não houve confronto. A polícia rodoviária chegou a ameaçar multar os veículos parados na rua. No entanto, a via só foi liberada por volta das 18h, após diversas conversas com os policiais e um dos caminhões parados precisar ser guinchado.



Caminhoneiros bloqueiam Rua do Adubo, em Guarujá, SP

Eles atearam fogo em pneus em protesto à cobrança dos eixos no pedágio.
Após conversa com a PM, caminhoneiros liberaram a via.


Caminhoneiros bloquearam, no começo da tarde desta terça-feira (30), a Rua do Adubo, que dá acesso à Margem Esquerda Porto de Santos, que fica em Guarujá, no litoral de São Paulo. A Polícia Militar foi acionada.
Os caminhoneiros fecharam a Rua Idalino Pinez, conhecida como Rua do Adubo, em protesto à nova cobrança de todos os eixos dos caminhões nos pedágios das rodovias do Estado de São Paulo. Segundo a Prefeitura de Guarujá, os manifestantes atearam fogo em pneus em sinal de protesto.
Em seguida, a Polícia Militar e as autoridades de trânsito da cidade chegaram no local e impediram a continuação da manifestação. Houve uma conversa com os caminhoneiros, que aceitaram deixar o local no início da noite.
Por causa do bloqueio na Rua do Adubo, houve congestionamento nas proximidades. O tráfego ficou lento do Km 3 ao Km 5 da SP-248, no acesso à Rua do Adubo, sentido Guarujá. No momento, os dois sentidos da via estão liberados.



Caminhoneiros protestaram e bloquearam área portuária de Santos

Protesto foi nesta segunda (28) por causa da nova cobrança dos eixos.
Polícia Militar foi chamada e negociou com os manifestantes.

Caminhoneiros fizeram protestos na região portuária de Santos, no litoral de São Paulo, nesta segunda-feira (29). O motivo é a cobrança dos eixos suspensos nas rodovias estaduais. Os manifestantes fecharam a passagem na Alemoa e nenhum caminhão podia entrar ou sair daquela região.

Com o trânsito parado no retão da Alemoa, os reflexos foram sentidos na rodovia Anchieta. Na rodovia foram registrados mais de 20 km de congestionamento. O motivo do protesto é a medida que começou a valer no domingo (28) e que determina que os caminhoneiros paguem também pelos eixos suspensos.

Segundo o diretor do sindicato dos caminhoneiros autônomos, Alexsandro Freitas, o valor cobrado agora é injusto. “O valor é que é um absurdo, eles estão cobrando R$ 9,80 por eixo aqui embaixo. E estão cobrando R$ 21,20 na descida da serra, e o eixo não está rodando. Se eles cobrarem o preço que as outras rodovias cobram, a gente paga. O caminhoneiro não está querendo não pagar, só que tem que ser justo”, afirma Alexsandro.

O caminhoneiro Maurício Costa também reclama. “Esse eixo erguido, agora, para nós, ele vai aumentar mais ou menos um custo de 20% a 30% no frete que já está defasado”, afirma ele. A Polícia Militar foi chamada e negociou com os manifestantes. Por volta das 20h as duas pistas foram liberadas e a situação normalizada.




Caminhoneiros planejam protestos na Cônego após mudança em tarifa

Desde domingo (28) são cobradas tarifas sobre os eixos suspensos.
Protesto de moradores de Cubatão (SP) bloqueia a pista nesta manhã. 

A Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) autorizou as concessionárias a cobrarem uma taxa de pedágio considerando os chamados eixos suspensos dos caminhões e carretas a partir de 0h de domingo (28). 

A cobrança só acontecia em estradas federais. Na rodovia Cônego Domênico Rangoni, em Guarujá, no litoral de São Paulo, alguns caminhoneiros programaram protestos para esta segunda-feira (29), mas pela manhã, o que bloqueou a rodovia é um protesto de moradores da Vila Caic, em Cubatão (SP), e causa lentidão em outras estradas.

Até o momento, não há protestos por causa da cobrança no pedágio mas, existe uma expectativa para manifestações em várias estradas do estado, inclusive na rodovia Cônego Domênico Rangoni. A tarifa de pedágio dos caminhões passa a ser calculada considerando todos os eixos do caminhão.

As manifestações começaram no início do mês de julho. Durante mais de 25 horas os caminhoneiros bloquearam o pedágio da rodovia Cônego Domênico Rangoni. Os motoristas não concordavam com a cobrança individual de cada eixo dos caminhões. A tropa de choque de São Paulo, com mais de 120 militares, conseguiu dispersar os protestantes.

Depois desses protestos, a cobrança foi suspensa pelo governo do Estado, e adiada para essa semana. A Agência Reguladora dos Pedágios de São Paulo diz que a cobrança é necessária para amenizar o cancelamento do reajuste dos pedágios. O governador Geraldo Alckmin afirmou que essa cobrança já é feita nas rodovias federais. Os caminhoneiros contestam essa alegação do governo, dizem que nas rodovias federais o valor do pedágio é bem mais baixo.




Mudança faz caminhoneiro pagar por eixos suspensos em pedágios de SP

O pagamento por todos os eixos do caminhão foi por causa dos protestos nas estradas contra o reajuste de 6,5% na tarifas dos pedágios do estado.


Os caminhoneiros que passam pelas rodovias estaduais de São Paulo agora têm que pagar pedágio também pelos eixos suspensos, que são aqueles que não estão rodando.

O pagamento da tarifa por todos os eixos do caminhão já está valendo deste domingo (28) foi por causa do reajuste de 6,5% da tarifa dos pedágios em todo o estado de São Paulo. O governador Geraldo Alckmin foi pressionado para suspender o reajuste por causa de manifestações de caminhoneiros nas estradas paulistas.

A mudança vale para todas as estradas do estado de São Paulo, assim como as estradas federais.




Parabéns Motoristas!


Dia 25 de Julho é dia de São Cristóvão, padroeiro dos motoristas. Não deixe de homenageá-los nesse dia especial!
"Cristóvão" significa "aquele que carrega Cristo". Ele era um gigante que queria servir ao mais poderoso de todos os homens. À princípio, serviu a Satanás, mas quando soube que o mais poderoso era Jesus, converteu-se e foi viver na margem de um rio. Lá, carregava pessoas de uma margem a outra. Certa vez, foi carregar um menino e como a criança ficava cada vez mais pesada, ele disse que parecia que carregava o mundo nas costas. O menino, então, falou: "Não carregas o mundo, e sim seu criador. Sou Jesus, aquele a quem serves". 

Como o trabalho de Cristóvão era transportar os viajantes através dos rios, tornou-se padroeiro dos viajantes.

Nossa homenagem a todos os motoristas profissionais e, por extensão, também aos amadores, a todos os que dirigem veículos, com nosso abraço e nosso respeito. 

Blog As Idéias do Africano. 



Organizados por sindicatos, mais de 100 mil protestam em 150 cidades

 

Atos liderados por centrais sindicais tomam ruas de todos os estados e DF.
Em 18 estados, mais de 80 trechos de rodovias foram bloqueados.

  


Reivindicações do Dia Nacional de Lutas (Foto: Reprodução/TV Globo)
Pelo menos 156 cidades de todos os estados do Brasil e do Distrito Federal tiveram protestos nesta quinta-feira (11), Dia Nacional de Lutas com Greves e Mobilizações organizado por centrais sindicais e movimentos sociais. Mais de 100 mil pessoas foram às ruas e estradas reivindicar melhorias nos transportes, saúde, educação, benefícios trabalhistas e reforma agrária, entre outras pautas. Durante todo o dia, mais de 80 trechos de rodovias em 18 estados foram parcial ou totalmente bloqueadas por manifestantes. Os atos foram pacíficos e houve poucos registros de tumultos. Em algumas estradas, manifestantes foram atropelados por motoristas.

Além de atos em rodovias, passeatas ocuparam ruas e avenidas de diversas cidades, fecharam o acesso a alguns portos e impediram o funcionamento de serviços de transporte público e de correio. Em ao menos cinco estados agências bancárias não abriram normalmente.

Manifestantes também defenderam pautas trabalhistas, como fim do fator previdenciário e das terceirizações, valorização da aposentadoria e redução da jornada de trabalho. Também houve pelo fim dos leilões de poços de petróleo, entre muitas outras pautas de diferentes setores.

A cidade com o maior número de manifestantes foi Campo Grande, com 35 mil participantes. Em São Paulo e Belo Horizonte, a estimativa de participantes foi de 7 mil, segundo autoridades. No Rio, pelo menos 5 mil pessoas saíram às ruas.

Bloqueios e ocupações
Os protestos desta quinta foram marcados por bloqueios nas estradas brasileiras. Embora os protestos nas rodovias tenham sido mais intensos durante a manhã, no início da noite várias delas ainda seguiam interditadas por manifestantes: a BR-324, na Bahia, a PA-275, no Pará, as rodovias ERS-126, ERS-265, RSC-153 e RSC-377, no Rio Grande do Sul, a SC-470, em Santa Catarina.

A BR-116, em São Paulo, também conhecida como Régis Bittencourt, foi liberada às 20h. O trecho do Rodoanel, obra do governo paulista, perto de Embu das Artes, foi liberado pelos manifestantes após as 18h.

Por volta das 11h30, quando os protestos já atingiam mais de 40 trechos de rodovias, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou por telefone ao G1 que o governo federal tentaria desbloquear rodovias federais interditadas. "O fechamento das estradas afeta o direito de ir e vir dos cidadãos, por esta razão, embora reconheçamos as manifestações, nós não concordamos com o fechamento das estradas", disse ele.

A Polícia Militar de São Paulo usou armas menos letais para tentar dispersar os manifestantes. Na BR-116, a Polícia Rodoviária Federal negociou com os manifestantes a liberação da via por causa de uma liminar judicial contra o fechamento de rodovias federais.

Em pelo menos três cidades - Bauru (SP), Porto Alegre e Rio Grande (RS) - os grupos de manifestantes decidiram ocupar prédios da prefeitura ou da câmara municipal. Em Porto Alegre, a Câmara Municipal está ocupada desde a quarta-feira (10). Em São Borja (RS), uma fazenda foi ocupada por integrantes do Movimento Sem Terra.

Feridos e detidos
Pelo menos três pessoas foram feridos em atropelamentos registrados em São Paulo e no Espírito Santo. Na Regis Bittencourt, dois manifestantes foram atropelados por um motorista em uma Brasília que tentou furar o protesto. Luciana da Silva, de 30 anos, e o sapateiro Isaías Manoel de Oliveira, de 50 anos, tiveram cortes na cabeça e no corpo, e afirmaram que não viram o automóvel. O motorista deixou o local depois que um grupo ameaçou agredi-lo.

No Espírito Santo, um idoso foi atingido por um skatista que participava de um protesto na 3ª Ponte, que liga Vitória a Vila Velha. Ele foi atendido por uma ambulância no local.

No Rio de Janeiro, pelo menos 12 pessoas foram detidas - duas delas menores de idade - pela polícia durante confronto no início da noite que incluiu o uso, por parte das autoridades, de bombas de gás lacrimogêneo e jatos d'água. Em nota, o governador Sérgio Cabral afirmou que não tolerará o vandalismo.

Durante protesto no Palácio Guanabara, manifestantes entraram na Casa de Saúde Pinheiro Machado para se proteger das bombas de gás. Tiros de balas de borracha da polícia quebraram portas de vidro na fachada da clínica.

Em Mogi das Cruzes (SP), um grupo de manifestantes quebrou o portão e invadiu uma unidade da Gerdau, indústria que fica na Rodovia Ayrton Senna, para paralisar a produção. Cerca de 20 funcionários estavam no local e todos saíram. A ação durou cerca de 40 minutos.

Em Santos (SP), houve um pequeno tumulto envolvendo motociclistas e manifestantes no início da manhã. Em Natal (RN), um homem foi preso pela Polícia Militar por volta das 10h30. Ele estava dirigindo um ônibus alugado e transportando pneus usados que, segundo a polícia, seriam queimados no protesto. O suspeito foi levado para a delegacia de plantão da zona Sul da capital.

 

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Polícia investigará coordenação em protestos de caminhoneiros

Polícia Federal abrirá inquérito para investigar União Brasil Caminhoneiro.
Bens do presidente do movimento dos caminhoneiros foram bloqueados.

 

Armados e com escudos, policiais militares e rodoviários ocuparam, no fim do dia, a BR-472, em Santa Rosa. A ação foi para liberar a estrada, bloqueada pelos manifestantes.
Por medida de segurança, os policiais permaneceram no local até que todos os caminhoneiros liberassem a pista, que estava bloqueada desde segunda-feira (1), quando os protestos iniciaram.

O Ministério da Justiça diz que há indícios, e determinou que a Polícia Federal abra inquérito para investigar o movimento União Brasil Caminhoneiro. O Governo Federal suspeita que a paralisação tenha sido coordenada por empresários do setor de transportes, o chamado locaute, que é crime. 

“Há índícios claros de que interesses de grupos econômicos ou empresas podem estar por trás disso. E esses indícios são fortes”, diz José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça.

Os bens do presidente do movimento dos caminhoneiros, Nélio Botelho, foram bloqueados pela Justiça. Segundo a Advocacia-Geral da União, Botelho também é presidente da Cobrascam, cooperativa de motoristas autônomos, que tem 39 contratos com a Petrobras no valor de R$ 4 milhões por mês.

Nélio negou. “Eu não sei de onde o governo está obtendo essas informações. Eu sou presidente da cooperativa dos caminhoneiros e estou menos informado do que o próprio governo”, diz.

Nesta quarta-feira (3), na Câmara dos Deputados, foram aprovadas mudanças na Lei dos Caminhoneiros. Entre elas, está a diminuição do descanso, que cairia de 11 para oito horas ininterruptas Essas mudanças têm que ser aprovadas por outras comissões.   

Os manifestantes, que bloquearam estradas em seis estados nesta quarta-feira, também pedem a redução do pedágio, além de mais subsídio para o óleo diesel, mas muitos caminhoneiros não concordam com as estradas fechadas nos protestos.

A Petrobras não se manifestou sobre os contratos com a cooperativa de motoristas autônomos.


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Comissão revoga e define jornada de trabalho de caminhoneiros

Em Brasília, comissão da Câmara dos Deputados aprovou proposta.
Uma delas aumenta a jornada de trabalho dos motoristas.

 

A proposta foi aprovada na comissão especial por 17 votos a favor e quatro contra.
Entre as mudanças previstas, está o aumento da jornada de trabalho de 10 para 12 horas. Já o descanso entre uma jornada e outra cai de 11 para 8 horas ininterruptas. As outras 3 horas podem ser divididas ao longo do dia.

O relator da comissão especial, Valdir Colatto, diz que as modificações atendem a vontade dos motoristas. O presidente do Movimento União Brasil Caminhoneiro, Nélio Botelho, apoia as alterações.

Já o deputado Hugo Leal discorda. “Constitui-se uma comissão e o maior benefício que se traz é aumentar a carga horária, é aumentar a jornada de trabalho? Tem alguma coisa errada que está fora da ordem, com certeza, não só legislativa, mas fora da ordem mundial”, diz.

A proposta deve passar rapidamente por algumas comissões da Câmara e, em seguida, será apreciada no plenário da casa.
A intenção dos parlamentares é que o novo projeto de lei seja votado em regime de urgência. Se for aprovado na Câmara, o projeto segue para votação no Senado.

 

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Caminhoneiros encerram protesto em rodovia de MT depois de 4 dias

Motoristas e moradores pedem duplicação da Rodovia dos Imigrantes.
Governo diz que processo de federalização está em fase de conclusão.

 

Após quatro dias, o grupo de caminhoneiros, empresários e moradores que fazia um protesto na MT-407, conhecida como Rodovia dos Imigrantes, em Várzea Grande, encerrou a manifestação e o bloqueio na região, na madrugada desta quinta-feira (4). A informação foi confirmada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) que monitora o o entroncamento das rodovias que também tiveram o tráfego comprometido pelo movimento.


O protesto começou na segunda-feira (1º) junto com a manifestação de outros caminhoneiros na BR-364, saída de Cuiabá para Rondonópolis. Empresários, moradores e caminhoneiros mobilizaram o protesto em prol da duplicação e federalização da Rodovia dos Imigrantes.

Um dos representantes do movimento, o empresário Fabrício Margreicer, disse que membros do governo se reuniram com os manifestantes na quarta-feira (3) e apresentaram a conclusão de um estudo técnico sobre a federalização da Rodovia dos Imigrantes.

“Eles se comprometeram a fazer uma regularização junto ao Dnit sobre a federalização, em um prazo de 60 dias. Eles também afirmaram que será feito um trabalho de recuperação dos 28 quilômetros da rodovia para tapar os buracos da pista”, disse ao G1.

A PRF pede paciência aos motoristas e outros condutores que vão passar pela região, pois o fluxo de veículos da rodovia ainda está comprometivo, já que existe a demora no deslocamento das diversas carretas e caminhões.

Durante o protesto, os veículos ficaram estacionados nas margens da rodovia e também em postos de combustíveis. Apenas carros oficiais, ambulâncias, ônibus de viagens e veículos com cargas perecíveis puderam seguir viagem ao passar na rodovia ao decorrer da manifestação.

A rodovia tem 28 quilômetros de extensão entre o entroncamento com as BR-070, BR-163 e BR-364 em Cuiabá e é o ponto conhecido como 'Trevo do Lagarto', em Várzea Grande. A Secretaria Estadual de Transporte e Pavimentação Urbana (Septu) informou, por meio de nota, que o processo de federalização da rodovia está em fase de conclusão.

O secretario da Septu, Cinézio de Oliveira, disse que o estado pretende agilizar o processo de passar a responsabilidade da rodovia para o Governo Federal.

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PF investiga influência de empresas na greve dos caminhoneiros

Suspeita é de que o movimento seja um locaute, uma paralisação coordenada por empresários do setor de transportes.

 

A Polícia Federal vai investigar se houve influência de empresas nos protestos de caminhoneiros em estradas. O número de bloqueios foi menor, nesse terceiro dia.

Os caminhoneiros bloquearam rodovias federais e estaduais em seis estados. Durante o dia, algumas estradas foram liberadas, entre elas, a Fernão Dias, que liga Minas Gerais a São Paulo.

O Ministério da Justiça determinou que a Polícia Federal abra inquérito para investigar a greve dos caminhoneiros. A suspeita é de que o movimento seja um locaute, uma paralisação coordenada por empresários do setor de transportes.

“O Governo não vai tolerar a prática de crimes ou a prática de abusos por quem quer que seja”, afirmou o ministro José Eduardo Cardozo.

O Governo diz ter indícios de que o Movimento União Brasil caminhoneiro seja o responsável pelo locaute. O movimento já foi multado pela Justiça, que também bloqueou os bens do presidente da entidade, Nélio Botelho.

Segundo a Advocacia-Geral da União, Botelho também é presidente da Cobrascam, cooperativa de motoristas autônomos, que tem 39 contratos com a Petrobras, no valor de R$ 4 milhões por mês.

Nélio disse que a cooperativa tem, no máximo, 16 contratos e negou as acusações de locaute. Ele reafirmou as reivindicações do setor: redução do pedágio, mais subsídio para o óleo diesel e modificações na lei dos caminhoneiros.

“O governo não aceita negociar. Colocou ponto final nas negociações. Não abriu nem diálogo mais. É a única forma de nós nos salvarmos”, disse o presidente do Movimento União Brasil Caminhoneiro.

Hoje uma comissão especial da Câmara aprovou mudanças na lei dos caminhoneiros, entre elas: o descanso entre uma jornada e outra, que cairia de 11h para oito horas interruptas, outras três horas podem ser divididas ao longo do dia.

Numa cerimônia no Palácio do Planalto, a presidente Dilma disse que o governo não negocia com um movimento que atrapalha a atividade econômica e a vida das pessoas.

“O meu governo não ficará quieto perante processos de interrupção de rodovias. Porque, também na nossa bandeira tem a palavra ordem. E ordem, significa democracia. Mas significa respeito às condições da produção, da circulação e da vida da população brasileira”, afirmou a presidente.

A Petrobras não se manifestou sobre os contratos com a Cobrascam. No fim do dia, só continuavam bloqueadas uma rodovia estadual no Paraná e outra em Mato Grosso. 





BR-242 é liberada por caminhoneiros após três dias de protestos na Bahia

Situada no oeste, trecho próximo a Barreiras e Luís Eduardo foi bloqueado.
Caminhoneiros mantêm a BR-116, no sudoeste da Bahia, ainda interditada.

 

O trecho da BR-242, bloqueado há três dias em um protesto nacional de caminhoneiros, foi liberado na tarde desta quarta-feira (3), segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Por volta das 18h30, o fluxo de veículos começou a ser normalizado.

 

A rodovia está localizada na região oeste e foi interditada na altura das cidades de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães. O caso foi contornado após uma liminar judicial ter sido expedida, informou a PRF.
Na BR-116, próximo de Vitória da Conquista e Cândido Sales, região sudoeste da Bahia, os caminhoneiros mantêm a paralisação até por volta das 18h. A PRF negocia a liberação. O grupo autoriza a passagem para carros de passeios e ônibus interestaduais e intermunicipais.

O protesto foi iniciado na segunda-feira (1°). Os trabalhadores pedem melhores condições de trabalho e reclamam da falta de assistência nas rodovias. Eles também cobram melhoria das condições das estradas baianas e dos preços cobrados nos pedágios.

Segundo a PRF, a situação é tensa próxima à Cândido Sales, porque alguns caminhoneiros querem desistir da paralisação, mas outros não liberaram a passagem. A PRF tenta negociar com os caminhoneiros, mas não há acordo até o início da noite.

Protestos
Na terça-feira (2), segundo dia de protestos, cargas perecíveis transportadas pelos motoristas começaram a estragar. Um dos motoristas parados na região sudoeste da Bahia, de prenome Brumo, transporta camarão, mas o gelo que conserva a mercadoria já derretia. Ele, que saiu de Fortaleza (CE), estava parado na manifestação a10 km de Vitória da Conquista, na 116.

O congestionamento na região de Cândido Sales, onde outro trecho da BR-116 que está interditado, faz com que motoristas evitem trafegar pelo local e se concentrem no posto da PRF ou até mesmo em postos de combustível.
 
A passagem de carros, ônibus e veículos de emergência, como ambulâncias e viaturas, foi liberada pelos manifestantes. Os caminhões só têm a passagem permitida pelos manifestantes se estiverem transportando cargas vivas. 

A passagem de carros, ônibus e veículos de emergência, como ambulâncias e viaturas, foi liberada pelos manifestantes. Os caminhões só têm a passagem permitida pelos manifestantes se estiverem transportando cargas vivas. 
O gerente de uma empresa de ônibus diz que os passageiros enfrentam atrasos nas viagens para Minas Gerais e Rio de Janeiro.
"Nós estamos avisando aos nossos clientes que está tendo um atraso de duas, três horas lá em Cândido Sales. Nós estamos com três carros presos na manifestação", contabiliza Carlos Alberto Nonato, gerente da empresa.
Alguns motoristas usaram caminhos alternativos. "Foi o jeito, o pessoal interditou o trânsito todo em Cândido Sales, aí tive que entrar por Encruzilhada, terra de chão, 28 Km para sair aqui em Vitória da Conquista", afirmou Júnior Arcanjo, contador.

"Não estamos impedindo ninguém do direito de ir e vir, as únicas pessoas que estão paradas aqui são caminhoneiros. Nós reivindicando nossos direitos", disse um dos manifestantes.

Região oeste
Na BR-242, região oeste da Bahia, os manifestantes se concentraram nos kms 805, perto de Barreiras, e 880, próximo a Luís Eduardo Magalhães.
Foram mais de 35 horas de protesto e o congestionamento, na terça-feira, chegou aos 15 km. Segundo os caminhoneiros, são mais de 900 veículos, entre caminhões e carretas na pista.

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Associações de caminhoneiros dizem não colaborar com bloqueios

Ministro da Justiça pediu que PF abra inquérito para investigar paralisações.
Movimento responsável por convocar protestos negou a prática de locaute.

 

Associações ligadas aos caminhoneiros ouvidas pelo G1 dizem ser contra as manifestações que têm bloqueado rodovias no país desde o início da semana. As entidades consideram a pauta de reivindicações mais favorável às empresas que aos caminhoneiros, mas afirmam, no entanto, não ter conhecimento do envolvimento do setor patronal nos protestos.

Nesta quarta-feira (3), o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou que a Polícia Federal abra inquérito policial em razão das suspeitas de locaute nos bloqueios das estradas em diversos estados. O locaute consiste em manifestação provocada pelo setor empresarial.

"Parece que a pauta do protesto convocado pelo Movimento União Brasil Caminhoneiro está travestida para apoiar um projeto de lei que interessa bem mais aos empresários do que aos caminhoneiros autônomos, como o retorno da carta frete e a extinção do tempo limite de direção", afirma Cleverson Kaimoto, diretor da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA).

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes (CNTT), entidade ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), também afirma não concordar com o movimento encabeçado pelo Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC). "O povo brasileiro está assistindo a mais um movimento organizado por pseudos representantes de caminhoneiros", declara a entidade, em nota.

O presidente do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), Nélio Botelho, afirmou nesta quarta-feira que o governo o trata como "bode expiatório". Ao G1, Botelho afirmou que não é empresário, mas sim presidente de uma cooperativa de motoristas, a Cooperativa Brasileira dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens (Cobrascam). Ele negou a prática de locaute.

"Em função da gravidade da situação nas rodovias, o governo está querendo pegar alguém como bode expiatório. Sou transportador autônomo, proprietário de um único veículo, membro da diretoria de uma coopertativa de transporte de carga. É uma empresa comercial, mas sem fins lucrativos. Essa informação de que estou comentendo locaute é absurda. Estão querendo um bode expiatório, dizendo que sou empresário", disse Nélio Botelho.

O site oficial do MUBC tem a convocação para que caminhoneiros apoiem as reinvindicações com uma paralisação de 72 horas que iniciou na segunda-feira (1) e deve durar até as 6h de quinta-feira (4). Os objetivos da entidade são, principalmente, a redução do preço do diesel e dos pedágios e a aprovação de um projeto de lei que altera a 12619/12 (Lei do Motorista), definindo, entre outras coisas, o cartão frete e mudanças no horário de trabalho da categoria.

Outra organização de caminhoneiros do país, a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) também diz não colaborar com as paralisações em rodovias. "De forma nenhuma somos contra reivindicações justas, mas isso tem de ser feito parado em casa, sem badernas", afirma Claudinei Natal Pelegrini, presidente da Abcam.

Divergências
Entre as associações existem divergências sobre as origens dos protestos. "Esse movimento é dos autônomos, que estão reclamando seus direitos. Se tiver patrão envolvido no meio pede totalmente o foco dos protestos. Pelo que eu saiba, não tem patrão envolvido. Mas como as greves se estendem pelo país inteiro não dá para saber exatamente quem está envolvido em cada um dos estados", explica Benedito Pantalhão, presidente da Antrac.

Sem trabalhar desde o dia 26, o caminhoneiro autônomo Claudinei Oliveira diz ter organizado manifestações com colegas, sem a intervenção de lideranças. "Marcamos por redes sociais", diz Oliveira, que participou da paralisação da Rodovia Castello Branco, em São Paulo. "Eles não nos representam (o MUBC). Nunca lutaram pela classe, mas se vier para somar, tudo bem", afirma o autônomo, que não é ligado a nenhuma associação.

Reivindicações
Entre as solicitações feitas nos protestos estão a diminuição ou isenção de pedágios, além da redução do preço do diesel. No entanto, existem também reivindicações específicas para cada estado e cidade. "O pedágio poderia ser liberado das 22h às 4h, ou ter metade do preço, em São Paulo, assim resolveria o problema do trânsito", diz o caminhoneiro autônomo Claudinei Oliveira.

Para a Antrac, também é necessário isenções nos pedágios. "Que o terceiro eixo continue sem pagar, porque não está consumindo asfalto. O governador de São Paulo resolveu suspender o aumento do pedágio, mas quer cobrar o terceiro eixo suspenso também. Somos contrários a essa cobrança", diz o presidente da entidade, Benedito Pantalhão.

Para a Abcam, algumas das propostas não são favoráveis aos caminhoneiros. "A isenção da tarifa do pedágio só interessa ao transportador", diz Claudinei Pelegrini, presidente da organização.

"Estamos em constantes conversas com o governo. É preciso pegar as leis que existem e fazerem acontecer. Por lei, o pedágio tem de ser pago pela transportadora ou embarcadora", acrescenta Pelegrini.

A divergência de propostas também é compartilhada pela CNTA. "Não estamos participando efetivamente das manifestações. Estamos reunidos com o governo para analisar nossas propostas, pois não concordamos com as reivindicações do movimento que convocou para os protestos, são diferentes das nossas", afirma Cleverson Kaimoto, da CNTA.

 

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