Situada no oeste, trecho próximo a Barreiras e Luís Eduardo foi bloqueado.
Caminhoneiros mantêm a BR-116, no sudoeste da Bahia, ainda interditada.
O trecho da BR-242, bloqueado há três dias em um protesto nacional de caminhoneiros, foi liberado na tarde desta quarta-feira (3), segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Por volta das 18h30, o fluxo de veículos começou a ser normalizado.
A rodovia está localizada na região oeste e foi interditada na altura das cidades de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães. O caso foi contornado após uma liminar judicial ter sido expedida, informou a PRF.
Na BR-116, próximo de Vitória da Conquista e Cândido Sales,
região sudoeste da Bahia, os caminhoneiros mantêm a paralisação até por
volta das 18h. A PRF negocia a liberação. O grupo autoriza a passagem
para carros de passeios e ônibus interestaduais e intermunicipais.
O protesto foi iniciado na segunda-feira (1°). Os trabalhadores pedem
melhores condições de trabalho e reclamam da falta de assistência nas
rodovias. Eles também cobram melhoria das condições das estradas baianas
e dos preços cobrados nos pedágios.
Segundo a PRF, a situação é tensa próxima à Cândido Sales, porque
alguns caminhoneiros querem desistir da paralisação, mas outros não
liberaram a passagem. A PRF tenta negociar com os caminhoneiros, mas não
há acordo até o início da noite.
Protestos
Na terça-feira (2), segundo dia de protestos, cargas perecíveis transportadas pelos motoristas começaram a estragar. Um dos motoristas parados na região sudoeste da Bahia, de prenome Brumo, transporta camarão, mas o gelo que conserva a mercadoria já derretia. Ele, que saiu de Fortaleza (CE), estava parado na manifestação a10 km de Vitória da Conquista, na 116.
Na terça-feira (2), segundo dia de protestos, cargas perecíveis transportadas pelos motoristas começaram a estragar. Um dos motoristas parados na região sudoeste da Bahia, de prenome Brumo, transporta camarão, mas o gelo que conserva a mercadoria já derretia. Ele, que saiu de Fortaleza (CE), estava parado na manifestação a10 km de Vitória da Conquista, na 116.
O congestionamento na região de Cândido Sales, onde outro trecho da
BR-116 que está interditado, faz com que motoristas evitem trafegar pelo
local e se concentrem no posto da PRF ou até mesmo em postos de
combustível.
A passagem de carros, ônibus e veículos de emergência, como ambulâncias
e viaturas, foi liberada pelos manifestantes. Os caminhões só têm a
passagem permitida pelos manifestantes se estiverem transportando cargas
vivas.
A passagem de carros, ônibus e veículos de emergência, como ambulâncias
e viaturas, foi liberada pelos manifestantes. Os caminhões só têm a
passagem permitida pelos manifestantes se estiverem transportando cargas
vivas.
O gerente de uma empresa de ônibus diz que os passageiros enfrentam atrasos nas viagens para Minas Gerais e Rio de Janeiro.
"Nós estamos avisando aos nossos clientes que está tendo um atraso de
duas, três horas lá em Cândido Sales. Nós estamos com três carros presos
na manifestação", contabiliza Carlos Alberto Nonato, gerente da
empresa.
Alguns motoristas usaram caminhos alternativos. "Foi o jeito, o pessoal
interditou o trânsito todo em Cândido Sales, aí tive que entrar por
Encruzilhada, terra de chão, 28 Km para sair aqui em Vitória da
Conquista", afirmou Júnior Arcanjo, contador.
"Não estamos impedindo ninguém do direito de ir e vir, as únicas
pessoas que estão paradas aqui são caminhoneiros. Nós reivindicando
nossos direitos", disse um dos manifestantes.
Região oeste
Na BR-242, região oeste da Bahia, os manifestantes se concentraram nos kms 805, perto de Barreiras, e 880, próximo a Luís Eduardo Magalhães.
Na BR-242, região oeste da Bahia, os manifestantes se concentraram nos kms 805, perto de Barreiras, e 880, próximo a Luís Eduardo Magalhães.
Foram mais de 35 horas de protesto e o congestionamento, na
terça-feira, chegou aos 15 km. Segundo os caminhoneiros, são mais de 900
veículos, entre caminhões e carretas na pista.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe um comentário, é muito importante saber a opinião dos meus colegas de estrada.
Abraços do Africano.