Muitos caminhoneiros estão passando horas em fila para o embarque e desembarque de produtos na Estrada do Belmont, Bairro Nacional em Porto Velho. A região que dá acesso a empresas que ficam na margem do Rio Madeira está comprometida depois da enchente em Rondônia. Nessa região portuária ficam as principais empresas de combustíveis e logística do estado.
A fila já tem quase quatro quilômetros. O acostamento não existe. Quem tenta passar e não consegue, precisa parar e esperar até surgir um espaço para retornar. Durante toda esta segunda-feira (4), seguir adiante em alguns pontos da Estrada do Belmont foi praticamente impossível.
Para tentar solucionar o problema, em alguns trechos, os próprios caminhoneiros se organizaram para liberar pelo menos um sentido da pista. Segundo eles, muitos estão parados desde as 9 horas, sem almoçar.
Em meio ao caos, quem aproveitou para faturar foram os vendedores ambulantes. Mas nem todos tiveram sorte. O comerciante Rosemar Guimarães recebeu várias encomendas de marmitex e não conseguiu entregar porque o trecho até os clientes estava travado.
Todo o problema acontece por causa da falta de estrutura na pista, contam os motoristas e moradores próximos à via. Como alguns trechos do rio fizeram com que a terra dos barrancos cedesse, os estacionamentos das empresas ficaram comprometidos. Por isso, os caminhões, precisam ficar parados na pista, esperando para descarregar os produtos.
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