A
greve nacional dos caminhoneiros, que teve início na quarta-feira
passada, 25 de julho, já dura cinco dias e tem causado diversos
transtornos aos motoristas que passam pelas rodovias atingidas pelas
paralisações. Além do incomodo, a paralisação atinge diretamente a
economia: prejuízos e atrasos já são contabilizados pelos empresários
que lidam com o transporte de cargas em Itabira.
A empresa Rodoviário Andrade tem sofrido os impactos, já que recebe cargas provenientes do estado de São Paulo. A transportadora realiza, diariamente, o descarregamento das mercadorias em Itabira. Porém, de acordo com o empresário Carlos Antônio Andrade, dois carregamentos não foram feitos na quinta e sexta-feira, 26 e 27. Essas mercadorias serão transportadas nesta segunda-feira, com três a quatro dias de atraso. “Alguns clientes ligam reclamando. Mas tento contornar a situação e explico sobre a greve. Muitos já estão conscientes da situação e acabam compreendendo o motivo do atraso”, declarou.
Carlos espera que a circunstância seja resolvida o mais breve possível. “Tomara que seja solucionado, pois, se continuar assim, vai ficar tudo preso, atrasando demais a entrega das mercadorias”, avalia Carlos.
A empresa Rodoviário Andrade tem sofrido os impactos, já que recebe cargas provenientes do estado de São Paulo. A transportadora realiza, diariamente, o descarregamento das mercadorias em Itabira. Porém, de acordo com o empresário Carlos Antônio Andrade, dois carregamentos não foram feitos na quinta e sexta-feira, 26 e 27. Essas mercadorias serão transportadas nesta segunda-feira, com três a quatro dias de atraso. “Alguns clientes ligam reclamando. Mas tento contornar a situação e explico sobre a greve. Muitos já estão conscientes da situação e acabam compreendendo o motivo do atraso”, declarou.
Carlos espera que a circunstância seja resolvida o mais breve possível. “Tomara que seja solucionado, pois, se continuar assim, vai ficar tudo preso, atrasando demais a entrega das mercadorias”, avalia Carlos.
Perigo nas estradas
A reclamação de Adair Alves, proprietário da BH Já Transportes, é semelhante à de Carlos. Ele se diz preocupado com os atrasos e também com sua segurança. Recentemente, enfrentou a ira de caminhoneiros que não queriam deixá-lo seguir viagem pela BR-381.
A reclamação de Adair Alves, proprietário da BH Já Transportes, é semelhante à de Carlos. Ele se diz preocupado com os atrasos e também com sua segurança. Recentemente, enfrentou a ira de caminhoneiros que não queriam deixá-lo seguir viagem pela BR-381.
Ele conta que na última sexta-feira,
27, demorou 2h30 para se deslocar apenas 3 km. Ao chegar perto do trevo
de Bom Jesus do Amparo, passou por maus momentos. “Mais ou menos dez
caminhoneiros subiram do lado do meu caminhão e de outro itabirano e
mandaram que encostássemos. Eles nos ameaçaram dizendo que se
tentássemos seguir viagem eles apedrejariam nossos caminhões”, narra.
Por sorte, viaturas da Polícia
Rodoviária Federal (PRF) passavam pelo local e os liberaram seguir. Com
tantas dificuldades e perigos, ele se diz apreensivo e receoso pela
incerteza de não cumprir com os prazos.
Reivindicações
Reivindicações
A categoria estabeleceu várias
reivindicações. Uma delas é a construção de pontos com infraestrutura
nas rodovias para cumprir a lei que determina a jornada de trabalho.
Pela nova legislação, a cada quatro horas rodadas, eles precisam parar
meia hora para descansar e, após cumprir a jornada do dia, devem parar
por 11 horas consecutivas.
“É importante ressaltar que nós não
somos contra a lei. Só queremos que o governo ofereça condições para
cumprirmos essa determinação por meio da construção de postos a cada
certa quantia de quilômetros, com infraestrutura como estacionamento e
banheiros para que a parada seja cumprida de maneira segura”, disse
Erivelto Oliveira, representante do movimento em Carmópolis de Minas.
Outra reivindicação é a redução do preço do óleo diesel. De acordo com Erivelto, o preço do combustível em Minas é 7% maior do que em relação a outros estados. Além disso, os profissionais pleiteiam aumento do frete e que as empresas contratantes paguem os pedágios.
Outra reivindicação é a redução do preço do óleo diesel. De acordo com Erivelto, o preço do combustível em Minas é 7% maior do que em relação a outros estados. Além disso, os profissionais pleiteiam aumento do frete e que as empresas contratantes paguem os pedágios.
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