Comissão, formada por autoridades e membros da categoria, vai se reunir para definir possíveis locais na Cidade para abrigar os veículos de carga, decisão foi tomada na Câmara Municipal de Santos
A audiência pública sobre estacionamento para caminhões, realizada na Câmara Municipal de Santos, ontem, foi marcada por discussões e reivindicações de caminhoneiros. Após quase três horas de reunião, ficou acordado que uma comissão, formada por autoridades e membros da categoria, vai se reunir para definir possíveis locais na Cidade para abrigar os veículos de carga.
O encontro foi promovido, na tarde de ontem, pela Comissão de Assuntos Portuários e Marítimos da Câmara em função dos transtornos causados pela dificuldade de acesso ao Porto de Santos.
Durante a reunião, caminhoneiros afirmaram que não podiam contar com os dois estacionamentos reguladores que estão instalados em Cubatão, já que 50% da capacidade das áreas é tomada por armazenamento de contêineres. Além disso, a parada dos caminhões nos locais é cobrada.
Em Santos, a reclamação era quanto a estrutura oferecida no estacionamento improvisado na Alemoa. A área da Secretaria do Patrimônio da União foi empresta à Codesp para abrigar os caminhões, no entanto, não possui banheiros, restaurantes, nem sequer asfalto adequado para o tráfego dos veículos de carga.
Sobre a fila de caminhões para acessar o Porto de Santos, os caminhoneiros afirmam que os próprios terminais não oferecem espaço para o estacionamento dos veículos, o que por lei é obrigatório. 30% da área das operadoras devem ser reservadas para receber os caminhões que vão descarregar.
Exaltados, os caminhoneiros cobravam, principalmente, iniciativa da Codesp, que estava sendo representada pelo assessor especial da presidência, Fausto Figueira. A categoria pedia que a estatal cobrasse os terminais portuários e, se necessário, aplicasse multas para que as operadoras abrigassem os veículos requisitados por elas para o transporte de carga.
Autônomos
A briga da categoria se estende aos caminhoneiros autônomos de Santos, que não têm onde estacionar seus veículos de carga durante a noite ou enquanto estão de folga. O problema faz com que caminhões se espalhem por bairros residenciais da Cidade, causando transtornos aos moradores.
Os caminhoneiros pedem por um pátio para estacionar os veículos.
Propostas
O presidente do Conselho de Autoridade Portuária (CAP), Bechara Abdalla Pestana Neves, que participou da discussão, defende a criação de mais pátios reguladores, áreas que recebem os caminhões que vão descarregar no Porto de Santos. Na opinião dele, esses estacionamentos não precisam ser, necessariamente, instalados na Cidade.
“Com os terminais trabalhando com o controle de carga e agendamento, é possível que esses pátios reguladores agilizem o acesso ao Porto de forma organizada”, afirma.
Além disso, para ele Santos precisa ainda de pátios rotativos, instalados pelos terminais e pela própria Codesp. E, Pestana Neves ressalta ainda a necessidade de adequação do estacionamento existente na Alemoa.
Muito cobrado pelos caminhoneiros, o representante da Codesp, Fausto Figueira, disse durante as discussões que não é de obrigação da estatal a criação de estacionamento para caminhões. Mas, concordou com as reivindicações da categoria no sentido de que os terminais devem ser cobrados e autuados com o objetivo de que concedam áreas para abrigar os veículos de carga.
Representando o Ministério Público Estadual, o promotor de Meio Ambiente da Região, Daury de Paula Júnior, apontou como papel da Codesp a identificação de áreas para a instalação de estacionamentos para caminhões e sugeriu aos representantes da Câmara Municipal ali presentes a criação de uma legislação que limite esses locais para uso exclusivo de caminhões.
O presidente da Comissão, vereador Sandoval Soares, encerrou a audiência propondo um próximo encontro para a definição de áreas.
Sobre a fila de caminhões para acessar o Porto de Santos, os caminhoneiros afirmam que os próprios terminais não oferecem espaço para o estacionamento dos veículos, o que por lei é obrigatório. 30% da área das operadoras devem ser reservadas para receber os caminhões que vão descarregar.
Exaltados, os caminhoneiros cobravam, principalmente, iniciativa da Codesp, que estava sendo representada pelo assessor especial da presidência, Fausto Figueira. A categoria pedia que a estatal cobrasse os terminais portuários e, se necessário, aplicasse multas para que as operadoras abrigassem os veículos requisitados por elas para o transporte de carga.
Autônomos
A briga da categoria se estende aos caminhoneiros autônomos de Santos, que não têm onde estacionar seus veículos de carga durante a noite ou enquanto estão de folga. O problema faz com que caminhões se espalhem por bairros residenciais da Cidade, causando transtornos aos moradores.
Os caminhoneiros pedem por um pátio para estacionar os veículos.
Propostas
O presidente do Conselho de Autoridade Portuária (CAP), Bechara Abdalla Pestana Neves, que participou da discussão, defende a criação de mais pátios reguladores, áreas que recebem os caminhões que vão descarregar no Porto de Santos. Na opinião dele, esses estacionamentos não precisam ser, necessariamente, instalados na Cidade.
“Com os terminais trabalhando com o controle de carga e agendamento, é possível que esses pátios reguladores agilizem o acesso ao Porto de forma organizada”, afirma.
Além disso, para ele Santos precisa ainda de pátios rotativos, instalados pelos terminais e pela própria Codesp. E, Pestana Neves ressalta ainda a necessidade de adequação do estacionamento existente na Alemoa.
Muito cobrado pelos caminhoneiros, o representante da Codesp, Fausto Figueira, disse durante as discussões que não é de obrigação da estatal a criação de estacionamento para caminhões. Mas, concordou com as reivindicações da categoria no sentido de que os terminais devem ser cobrados e autuados com o objetivo de que concedam áreas para abrigar os veículos de carga.
Representando o Ministério Público Estadual, o promotor de Meio Ambiente da Região, Daury de Paula Júnior, apontou como papel da Codesp a identificação de áreas para a instalação de estacionamentos para caminhões e sugeriu aos representantes da Câmara Municipal ali presentes a criação de uma legislação que limite esses locais para uso exclusivo de caminhões.
O presidente da Comissão, vereador Sandoval Soares, encerrou a audiência propondo um próximo encontro para a definição de áreas.
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