Na avaliação de Luiz Moan, presidente da Anfavea, em comunicado, “a lei é um instrumento fundamental para o setor automotivo ao premiar o cliente adimplente, possibilitando o fortalecimento do setor financeiro na concessão de crédito com a redução do custo e maior segurança jurídica”.
Para Décio Carbonari, presidente da Anef, a nova lei desburocratiza o processo e pode culminar na redução dos juros dos financiamentos. Segundo o dirigente a questão é estatística: quanto menos consumidores forem inadimplentes, menor será a taxa.
“A política de crédito é baseada no provisionamento de perdas e isso tem impacto direto na taxa de juros. É difícil mensurar quando os efeitos começarão a aparecer, mas é fato que com a inadimplência menor os juros tendem a cair.”
Carbonari ressalta que além do aumento de confiança dos bancos a nova lei serve para alertar o consumidor inadimplente. “Os compradores vão pensar mais antes de assumir uma dívida que talvez não possam arcar, porque sabem que o banco pode reaver o bem com maior facilidade.”
A aprovação da lei era aguardada com ansiedade pelos varejistas. Durante o Salão do Automóvel de São Paulo o presidente da Jac Motors do Brasil, Sérgio Habib, afirmou que a iniciativa representaria uma “injeção direta na veia” no mercado. Na ocasião o executivo considerou, ainda, que o efeito seria imediato. “As condições dos financiamentos não deverão mudar muito, com no máximo uma pequena redução nas parcelas, mas o fundamental será que os bancos passarão a aprovar número muito maior de fichas.”
Fonte: AutoData
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